tag:blogger.com,1999:blog-1719921150587770782024-03-13T01:36:25.981-07:00Orientação e MobilidadeOrientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.comBlogger60125truetag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-67492417542490930212014-11-13T02:52:00.000-08:002014-11-13T02:52:19.230-08:00Bengala fala e identifica em mapa obstáculos pela cidade<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">Quatro pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica na Saúde, da UFRN , avaliam Olho Biônico; crédito: Bethowen Padilha/Divulgação<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">A bengala é de grande ajuda para pessoas com deficiência visual, mas ela tem limites: indica somente obstáculos próximos ao solo e não alerta sobre buracos,como bueiros sem tampa. Mas pesquisadores da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) mudaram não apenas o alcance da bengala, como criaram um mecanismo que avisa o poder público e outros usuários dos problemas de acessibilidade locais.<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">Chamado de Olho Biônico, o sistema tem três sensores _um no boné, um na altura da cintura e outro na ponta da bengala. Esse conjunto de ultrassom calcula distâncias e identifica as barreiras pelo caminho.<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">Os dados dos obstáculos são computados por um dispositivo e, a partir daí, são emitidas mensagens de voz pré-gravadas. Se uma pessoa com deficiência está em frente a um telefone público, por exemplo, o sistema avisa: "Cuidado, obstáculo a menos de 50 cm da cabeça". A partir da informação, é possível reorientar a rota. Se o caminho estiver livre, o sistema emite um bipe.<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">Além de guiar a pessoa com deficiência, o sistema abastece uma base de dadosque disponibiliza à população e ao poder público os problemas encontrados no trajeto.<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">O coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica na Saúde (Lais), da UFRN, Ricardo Valentim, explica que o que diferencia o Olho Biônico das demais bengalas inteligentes no mercado são duas inovações. Um, a voz que transmite as mensagens, humanizando a experiência de pessoas com deficiência. "Outras utilizam o sistema de vibração, que pode confundir o usuário", conta.Outro, é a notificação das barreiras em um site, que pode ser utilizado pelo poder público para promover melhorias em acessibilidade.<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">Por enquanto, os pesquisadores estão trabalhando com protótipos. Valentim adianta que alguns componentes serão aprimorados, assim como a própria bengalafeita de alumínio, ela é considerada pesada para o dia a dia. "Em três meses, queremos desenvolver uma de fibra de carbono, que é mais leve."<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ainda não há previsão de comercialização. Os pesquisadores buscam parcerias para licenciar a tecnologia.<o:p></o:p></span></pre>
<pre style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #636a75; font-family: "Verdana","sans-serif";">https://groups.google.com/d/optout<o:p></o:p></span></pre>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tecnologia cria paisagem sonora para guiar deficientes visuais em
Londres<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Recurso usa Wi-Fi e Bluetooth nas ruas para
dar orientações em tempo real.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> \'Melhores tecnologias são invisíveis\', diz
pesquisador da Microsoft.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A Microsoft desenvolveu uma tecnologia que usa
conexões Wi-Fi e Bluetooth para criar uma paisagem sonora e orientar pessoas
com deficiência visual pelas ruas de uma cidade. Com um smartphone e um fone
especial, que fica sobre os ossos da face, o usuário recebe mensagens de voz
que informam rotas, dicas de pontos de interesse e até atualizações em tempo
real com os horários de chegada de trens e ônibus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A tecnologia ainda é um protótipo e foi
testada em Londres, no Reino Unido. Mas seu objetivo é permitir que o
deficiente visual ganhe confiança para se deslocar com autonomia por onde
precisar. Para Bill Buxton, principal pesquisador, o projeto pode ser comparado
a vestir um par de tênis. \"As melhores tecnologias são invisíveis. Ela
permite que eu apenas viva a minha vida\".<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Por meio do smartphone, a tecnologia de
paisagem sonora conversa com sensores Wi-Fi e Bluetooth instalados internamente
e externamente ao longo de um caminho. É daí que ele obtém as deixas para
avisar se o usuário deve virar à esquerda ou à direita para chegar ao seu
destino, se por ali aconteceu algum fato histórico ou até se existe uma
farmácia do outro lado da rua. Um sinal sonoro também indica se a pessoa está
andando muito próximo do meio-fio, por exemplo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Vale notar que o fone utilizado pela Microsoft
transmite as informações diretamente pela vibração dos ossos da face, deixando
os ouvidos livres para as pessoas conversarem ou perceberem algum outro tipo de
barulho ao seu redor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://groups.google.com/d/optout">https://groups.google.com/d/optout</a><span style="color: #636a75;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 12pt 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #636a75;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estamos
aguardando estes recursos e com preços acessíveis. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-18400644396667550742013-11-13T18:12:00.001-08:002013-11-13T18:12:15.996-08:00Dia Mundial do Diabetes<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Celebrado anualmente em 14
de novembro; criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) e pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como objetivo dar resposta ao aumento
alarmante de casos de diabetes no mundo. A celebração da data tornou-se,
no ano de 2007, dia oficial de saúde da ONU após aprovação das Nações Unidas em
Dezembro de 2006. Em memória do dia de aniversário de Frederick Banting, que,
juntamente com Charles Best, criou a primeira ideia que levou à descoberta da
insulina em 1922.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Todos os anos são
escolhidos um tema pela Federação Internacional de Diabetes para alertar sobre
as problemáticas e necessidades que enfrentam os doentes diabéticos. Visam,
consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas de
prevenção; para as pessoas que sofrem de diabetes, as ações objetivam difundir
métodos para melhorar o conhecimento da diabetes de forma a compreender a
doença e prevenir as complicações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Dia Mundial do Diabetes é comemorado a nível mundial em mais de 200 associações membros da
International Diabetes Federation e em mais de 160 países de todo o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Uma das patologias
que mais preocupam oftalmologistas<strong><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">,</span></strong><span class="apple-converted-space"><b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> </span></b></span>uma
doença que provoca o aumento da quantidade de açúcar (glicose) no sangue por
falta absoluta ou relativa de insulina. A insulina é o hormônio que regula o
nível do açúcar (glicose) no sangue e é produzida pelo pâncreas. Uma
doença com evolução silenciosa, que pode afetar crianças e adultos, e é um dos
principais motivos de cegueira no mundo. Seus portadores são mais propensos a
desenvolverem problemas oculares, como Catarata e Glaucoma. Porém, a principal
ameaça à visão são as doenças que afetam a retina, após aproximadamente 20 anos
a maioria dos pacientes desenvolvem mudanças na região, esse efeito é chamado
de Retinopatia Diabética.<b><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A
Retinopatia<span class="apple-converted-space"> </span>é uma doença complexa
e progressiva, podendo se apresentar de duas formas: não proliferatica e
proliferatica – ambos os casos pode levar a perda da visão. Com o aumento dos
níveis de açúcar no sangue, os vasos sanguíneos perdem sua permeabilidade e
acabam extravasando fluídos e sangue para a retina, provocando assim edemas.
Além de aumentar as chances de hemorragia, também pode causar infiltrações no
próprio globo ocular.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Como
sua identificação só pode ser feita por meio de exames, como o de fundo de olho,
o procedimento é classificado como obrigatório pelo menos uma vez por ano, em
todas pessoas portadoras de diabetes tipo 1 e tipo 2, e em gestantes que
desenvolvem diabetes gestacional. Um bom controle da taxa glicêmica não irá
prevenir o aparecimento da doença, mas pode retardá-la por alguns anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em um prazo de até 20
anos após diagnosticados com diabetes tipo 1, praticamente todos os pacientes
têm alguma evidência de retinopatia diabética. Essa complicação comum,
resultado do dano à retina causado pelos altos níveis de glicose, é a principal
forma de doença ocular entre diabéticos. Também aflige os pacientes do tipo 2,
a maioria dos quais apresentam sinais de retinopatia no momento em que são
diagnosticados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: right; mso-table-lspace: 2.25pt; mso-table-rspace: 2.25pt; mso-table-top: middle; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 183px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt;"></td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Embora o envelhecimento
cause mudanças naturais aos olhos que podem diminuir a visão, a diabetes pode
tornar as coisas piores. Você pode apenas precisar aumentar seu
grau ou perder alguma visão periférica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />Entretanto, a diabetes também pode ter um impacto devastador sobre a visão. Em
um estudo, 3,6% dos pacientes com diabetes tipo 1 estavam cegos, enquanto
aproximadamente a metade dos pacientes com tipo 2 tinha algum nível de perda
visual. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Não minimize os problemas de visão como efeitos da fadiga ou avanço da meia
idade, especialmente se eles forem persistentes ou estiverem piorando. Fale com
o seu médico se sentir quaisquer dos seguintes incômodos visuais: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">visão embaçada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">cegueira noturna<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">visão dupla<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">perda da visão periférica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">dificuldade na leitura<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 25pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">sensação de pressão nos olhos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 12.5pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span></b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como muitas das complicações da diabetes, um dos
maiores fatores de risco para desenvolver problemas de visão causados pelos
níveis de açúcar elevados no sangue é o tempo. Ou seja, quanto maior for o
tempo de diagnóstico da sua diabetes, maior o risco de desenvolver retinopatia.
Principalmente se você tiver diabetes tipo 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center">
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="1" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: .7pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 336px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.7pt;" width="164"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Anos
após o surgimento da diabetes tipo 1</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.1pt;" width="163"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pacientes
com sinais de retinopatia</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.7pt;" width="164"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.1pt;" width="163"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">8%<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.7pt;" width="164"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">5<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.1pt;" width="163"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">25%<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.7pt;" width="164"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">10<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.1pt;" width="163"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">60%<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.7pt;" width="164"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">15<o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt; width: 122.1pt;" width="163"><div class="MsoNormal" style="margin: 6.25pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">80%<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://saude.hsw.uol.com.br/retinopatia-diabetica.htm"><span style="color: windowtext;">http://saude.hsw.uol.com.br/retinopatia-diabetica.htm</span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; font-style: normal;">www.uaderj.org.br/wpress/o-que-<b>e</b>-o-<b>diabetes</b>/a-<b>visao</b>-no-<b>diabetes</b>/</span></cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; font-style: normal;">www.mdsaude.com ›</span></cite><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> </span></span><cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; font-style: normal;"><a href="http://www.mdsaude.com/category/endocrinologia-2" style="cursor: pointer;"><span style="color: windowtext;">Endocrinologia</span></a></span></cite><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> </span></span><cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; font-style: normal;">›</span></cite><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> </span></span><cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; font-style: normal;"><a href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=15&cad=rja&ved=0CIQBEOkFKAEwDg&url=http%3A%2F%2Fwww.mdsaude.com%2Fcategory%2Fendocrinologia-2%2Fdiabetes-mellitus-endocrinologia-2&ei=iRuEUoLjH87dsATUt4LAAw&usg=AFQjCNHaG-tus0UGNha_iEZgPfjhQca8zg" style="cursor: pointer;"><span style="color: windowtext;">Diabetes mellitus</span></a></span></cite><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif";"></span><b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-61940284961375975992013-10-10T18:27:00.000-07:002013-10-10T18:27:08.308-07:00PASSEIO PÚBLICO – Falta de padronização das calçadas ainda compromete direito de ir e vir do pedestre<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm6XcBTjNx-BlblmiwMM8Me2iYgjMqmtLdNkajQvB3QqS4gEPoBvo8k_3r2LKdS1T2LeVBThP3vg4xosN-ZREj5oQ5X-BDTArjr1pa7bxERjyIy17pL8pFGDqVpXw6OCHO-v17cUNE8tw/s1600/06passeio1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm6XcBTjNx-BlblmiwMM8Me2iYgjMqmtLdNkajQvB3QqS4gEPoBvo8k_3r2LKdS1T2LeVBThP3vg4xosN-ZREj5oQ5X-BDTArjr1pa7bxERjyIy17pL8pFGDqVpXw6OCHO-v17cUNE8tw/s320/06passeio1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os buracos e os desníveis
das calçadas estão entre os principais obstáculos encontrados para um caminhar
seguro. Diante do problema, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP)
orienta prefeituras para a adoção de medidas que favorecem a infraestrutura
urbana e auxiliam na mobilização dos proprietários.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Embora o poder público estipule regras
para a construção de calçadas e disponibilize material informativo para
orientar os proprietários de imóveis sobre o passeio público, ainda são muitos
os obstáculos para um caminhar seguro e acessível. Buracos, pedras soltas,
desníveis, uso de pisos escorregadios são alguns dos exemplos que diariamente
vitimam pedestres menos atentos ou os mais vulneráveis a tropeços, quedas e até
mesmo fraturas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para uniformizar o passeio público, mobilizar os
donos de imóveis demanda um esforço conjunto de prefeituras e órgãos técnicos,
que além de definir parâmetros para a construção de calçadas auxiliem na
transferência de conhecimento para que a paisagem e as condições de uso estejam
dentro do chamado <i>Desenho Universal</i>. “O termo refere-se a
parâmetros para a construção arquitetônica ou adaptação de espaços físicos,
acessível a todos os cidadãos”, explica o gerente da <b>Associação Brasileira
de Cimento Portland (ABCP)</b> da regional São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo ele, promover o desenho universal é a
tarefa da <b>ABCP</b> ao estabelecer parcerias com prefeituras,
estimulando a adoção de práticas que favorecem a conscientização da necessidade
de um caminhar seguro e de uma paisagem urbana mais bonita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b>O <i>Desenho Universal</i> aplicado
ao passeio público</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A definição legal do conceito de <i>Desenho
Universal</i> foi estabelecida pela Lei 10.098, de 2000, e pelo Decreto
5.296, quatro anos mais tarde, tendo sido normatizada pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para enquadrar as calçadas nos parâmetros
do <i>Desenho Universal</i>, o calçamento precisa oferecer boas condições
de trafegabilidade, manutenção fácil e qualidade urbana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dentro desse conceito, muitas prefeituras, em parceria
com a ABCP, adotaram medidas para melhorar a infraestrutura urbana e mobilizar
os proprietários de imóveis. Nesses moldes, estão as calçadas que prevêem a
existência de até três faixas. A 1ª faixa, chamada de faixa de serviço, estaria
destinada a árvores, rampas de acesso para veículos ou pessoas com deficiência,
postes, orelhões, lixeiras, entre outros artifícios. A 2ª faixa prevê um
passeio livre, exclusivo ao trânsito seguro de pedestres e a 3ª, a faixa de
acesso, funcionaria como uma faixa de apoio à propriedade, principalmente para
estabelecimentos comerciais, onde poderiam ser disponibilizados toldos, mesas
de bar, floreiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A <b>ABCP</b>, por meio de pesquisas e do
desenvolvimento de processos da cadeia produtiva do cimento, promove essas
adequações transferindo conhecimento e orientando o corpo técnico das
prefeituras, além de gestores e executores de obras, explica Moschetti.
“Destacamos os tipos de pavimentos, dentre os quais estão o ladrilho
hidráulico, o pavimento intertravado, as placas de concreto e os concretos
moldados in loco, entre eles o estampado, que garantem a qualidade e o
atendimento às normas para construção e reformas de calçadas. Disseminando
essas informações, o dono do imóvel pode buscar orientação qualificada junto à
prefeitura da sua cidade e proceder com a reforma, para que todos se beneficiem”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLlbVEGNFCAPhoyDyYhJy7hzy0D4z2ioHrtnVwY93N-SQUM6iZe3cLWtJpECJQpz9QcdsnBWc7J9KFyJ11-mT12w_J9X-c8scFNSsGxoLijMQ2xik0ZrQjXnyeXKwxcLAyLdykP7EbnUQ/s1600/06passeio2-143x98.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLlbVEGNFCAPhoyDyYhJy7hzy0D4z2ioHrtnVwY93N-SQUM6iZe3cLWtJpECJQpz9QcdsnBWc7J9KFyJ11-mT12w_J9X-c8scFNSsGxoLijMQ2xik0ZrQjXnyeXKwxcLAyLdykP7EbnUQ/s1600/06passeio2-143x98.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bem estar social</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como meio para a circulação das pessoas, as
calçadas cumprem o papel de proteger os pedestres que nela trafegam. Daí a
importância de um poder público fiscalizador, que notifique donos de imóveis
frente à necessidade de adequação do calçamento e de proprietários conscientes,
que ponham fim à situação de risco que uma calçada mal conservada pode
ocasionar. O trânsito livre não é importante apenas para os
idosos, parcela mais vulnerável a quedas e fraturas, ou pessoas com
deficiência, que ganham em autonomia com um passeio público seguro. Condições
adequadas de acessibilidade contribuem para a qualidade de vida e o bem estar
de todos. Para saber se uma calçada está em boas condições,
basta verificar se não existem desníveis, como degraus, buracos, pedras soltas
ou outros obstáculos para a passagem de pedestres. A arborização alinhada, com
espaço para as raízes, também é essencial. Caso não haja essa conformidade, o
ideal é procurar o poder público para orientação de como proceder com uma
reforma que assegure o trânsito livre.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK6rX6CmGMxZKSfKmpXsmW3yttC1y7J4Bz2THW3El9ixYz_H5qQKJcaYx3uAxZaQoKCh_22nrkMAZOXFvhUqxcwvCPshmKABxA9WQDrVDjoNKkKilFSRey49MHV0aczrJ8uOefAArhXZw/s1600/06passeio3-300x225.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK6rX6CmGMxZKSfKmpXsmW3yttC1y7J4Bz2THW3El9ixYz_H5qQKJcaYx3uAxZaQoKCh_22nrkMAZOXFvhUqxcwvCPshmKABxA9WQDrVDjoNKkKilFSRey49MHV0aczrJ8uOefAArhXZw/s1600/06passeio3-300x225.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sobre a ABCP</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Associação Brasileira de Cimento Portland (<b>ABCP) </b>é
uma entidade sem fins lucrativos, mantida pela indústria brasileira do cimento,
que há 75 anos promove estudos sobre o cimento e suas aplicações. Reconhecida
nacional e internacionalmente como centro de referência em pesquisas da
construção, a <b>ABCP </b>também atua no desenvolvimento de
tecnologias sobre o concreto e mantém uma equipe de profissionais graduados à
disposição do mercado, para treinamentos, consultoria e suporte a grandes obras
da engenharia brasileira. Tudo isso para garantir a qualidade e as boas
práticas do produto que representa. Para saber mais sobre a ABCP, visite o site <a href="http://www.abcp.org.br/"><span style="color: blue;">www.abcp.org.br</span></a>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para conhecer o programa “Soluções para Cidades”,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> acesse <a href="http://www.solucoesparacidades.com.br/"><span style="color: blue;">www.solucoesparacidades.com.br</span></a> .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-2444722609035098642013-10-06T14:51:00.000-07:002013-10-06T14:51:39.723-07:00SAIBA COMO PROTEGER A VISÃO E EVITAR PROBLEMAS NO OLHO AO LONGO DA VIDA <div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cuidar dos olhos é um hábito que deve fazer parte
de toda a vida. Isso porque a visão tende a diminuir com a idade e, por isso, é
importante preservá-la para evitar problemas ao longo dos anos. Existem
recomendações que valem para todas as idades, como evitar coçar os olhos, por
exemplo, já que isso pode machucá-los e facilitar o surgimento do ceratocone,
uma deformidade na córnea. Além disso, é preciso tomar cuidado na hora de usar
o computador já que, nesse momento, a pessoa pisca menos e o olho pode ficar
seco, como alertaram os oftalmologistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Confira abaixo quais os cuidados mais importantes
em cada fase da vida:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">0 aos 10 anos de idade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Nesse período, as crianças aprendem a enxergar e a visão é desenvolvida. Porém,
esse aprendizado depende muito de condições adequadas e, caso ocorra algum
estímulo errado, a criança pode ter ambliopia, um problema por causa do mau
desenvolvimento da visão. Ela pode, portanto, aprender a enxergar do jeito
errado e ficar “cega” de um dos olhos, o que pode ser o estrabismo ou um grau
de óculos diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em caso de estrabismo, a criança precisa começar um
tratamento com um tampão, que vai forçar o olho com problemas a enxergar
direito. Quanto antes for feito isso, melhor, porque a correção só é possível
até os 6 ou 8 anos de idade. Se não houver nenhuma queixa da criança, ela deve
fazer a primeira visita ao oftalmologista entre os 3 e 4 anos, fase em que é
possível examinar melhor e ouvir o que ela tem a dizer sobre sua visão. Depois
disso, a visita pode ser feita em intervalos de 1 ou 2 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">10 aos 20 anos de idade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Essa é a fase em que costumam aparecer a miopia e o ceratocone. Na
adolescência, os pais devem ficar atentos ao mau rendimento dos filhos na
escola e às queixas de cansaço visual, embaçamento da visão, entre outros
problemas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Outro fator muito comum nessa época é o uso
contínuo do computador, que faz o jovem forçar os olhos e piscar menos. Com a
visão mais exposta, os olhos ficam mais secos, como explicou o oftalmologista
Renato Neves. Para evitar isso, o ideal é fazer pausas do computador a cada
hora para fazer bem não só para os olhos, mas também para a circulação do corpo
e para as costas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">20 aos 40 anos de idade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Nessa época, assim como em todas as outras, a dica é evitar o cigarro, que
compromete a circulação sanguínea da retina, reduz a quantidade de
antioxidantes no sangue e afeta a visão. Mesmo quem parou de fumar há 15 ou 20
anos apresenta mais chances de sofrer doenças oculares do que aqueles que nunca
fumaram – por isso, quanto mais cedo o paciente parar, menores são as chances
de doenças como a degeneração macular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para as mulheres, é preciso tomar cuidado com o
prazo de validade da maquiagem. Depois do prazo, o produto pode sofrer
modificações que causam alergia. As lentes de contato também exigem atenção
porque se não forem bem higienizadas, podem irritar ou contaminar os olhos.
Além disso, não é recomendado dormir com a lente nos olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A automedicação também é perigosa porque pode
agravar doenças oculares - por isso, é importante evitar remédios vendidos sem
receita. Colírios com cortisona, por exemplo, aumentam a pressão ocular e podem
levar ao glaucoma ou até mesmo à catarata precoce. Por isso, a lágrima
artificial é o produto com menos risco, já que é uma espécie de colírio sem
medicamentos. Na hora de aplicá-la, é preciso manter as mãos limpas e afastar a
pálpebra dos olhos, como explicaram os oftalmologistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">40 aos 50 anos de idade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
A partir dessa época, é importante ir ao oftalmologista uma vez ao ano para
fazer um simples exame de medir a pressão dos olhos. Se a pressão estiver alta,
pode levar ao glaucoma, doença silenciosa que pode causar cegueira irreversível.
Para ajudar a tratar isso, são usados colírios para diminuir a pressão ou, se
isso não for suficiente, um tratamento com laser ou cirurgia. A partir dos 40
anos, 99,9% da população tem a chamada “vista cansada” ou presbiopia, que é a
dificuldade de enxergar de perto por perda da capacidade de foco. Isso acontece
porque a lente dos olhos, o cristalino, vai perdendo sua capacidade com o
envelhecimento. Para corrigir, existem dois tipos de cirurgia: com laser ou um
implante de lentes, semelhante à cirurgia de catarata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A partir dos 50 anos de idade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Nessa fase, aumentam as chances de doenças como catarata e degeneração macular,
um problema na parte central da retina, responsável pela percepção de detalhes,
formas e cores. Para diminuir o risco desse problema, é importante ter uma
alimentação equilibrada e com boa quantidade de antioxidantes, substâncias que
podem retardar o surgimento dessas doenças. Alimentos ricos em vitaminas A, E,
D e zinco são importantes, assim como os ricos em luteína, que também protegem
os olhos das lesões causadas pelos raios solares. Entre esses alimentos, estão
a couve, espinafre, brócolis, milho, ervilhas e ovos, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 17.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-17766150258578158002013-08-06T11:53:00.000-07:002013-08-06T11:56:42.034-07:00CEGUEIRA NO BRASIL..causas e números<div style="text-align: justify;">
Cegueira na população brasileira: 0,3% da população em regiões de boa economia e com bons serviços de saúde; 0,6% da população em regiões de razoável economia e com pobres serviços de saúde; 0,9% da população em regiões de pobre economia e com pobres serviços de saúde; 1,2% da população em regiões de muito pobre economia e com muito pobres serviços de saúde. Para o ano de 2004, as estimativas sobre o número de cegos no Brasil oscilavam entre 1 milhão e 1,2 milhões de pessoas: População Pobre: 85 milhões X 0.9% = 765.000 População Intermediária: 69 milhões X 0.6% = 414.000 População Rica: 16 milhões X 0.3% = 48.000 / Total = 1.227.000. Deficientes Visuais no Brasil: em 2004, cerca de 4 milhões de pessoas (acuidade visual no melhor olho entre 20/60 e 20/400). 60% das cegueiras são evitáveis; 90% dos casos de cegueira ocorrem nas áreas pobres do mundo; 40% têm conotação genética (são hereditárias); 25% têm causa infecciosa e 20% das cegueiras já instaladas são recuperáveis. Cegueira no adulto: As quatro maiores causas são a catarata, o glaucoma, o diabetes (via retinopatia diabética e suas complicações) e a degeneração macular relacionada à idade. Outras incluem o tracoma, os traumatismos, as uveorretinites, o descolamento de retina, as infecções, tumores e hipertensão arterial. Cegueira Infantil: Anomalias do desenvolvimento, as infecções transplacentárias e neonatais (como exemplo, a toxoplasmose, a rubéola, a sífilis), a prematuridade, os erros inatos do metabolismo, as distrofias, os traumas e os tumores. Degeneração macular relacionada à idade (DMRI): É a causa mais comum de cegueira irreversível no Ocidente. Estudos recentes sugerem que cerca de 10% das pessoas entre 65 e 74 anos e aproximadamente 30% dos maiores de 75 anos são afetados, em alguma extensão, pela DMRI. Com essas cifras, calculamos que aproximadamente 2.902.400 mil brasileiros, acima de 65 anos, sofrem de DMRI em estágios variados de evolução. Existem dois tipos de DMRI: a forma atrófica ou seca, responsável por cerca de 90% dos casos e a forma exsudativa ou úmida, compondo os 10% restantes. Fatores de risco: idade (o mais importante), sexo (as mulheres são mais afetadas), hereditariedade (10 – 20% dos doentes têm antecedentes familiares), pigmentação ocular (a DMRI acomete mais os indivíduos brancos, e entre esses, os que têm íris azuis), tabagismo, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, hipermetropia e fatores ambientais, como a fototoxicidade (luz branca e ultravioleta) e a nutrição. Diabetes: Os dados são alarmantes e as projeções assustam. Segundo a Organização Mundial de Saúde e a Federação Internacional de Diabetes (FID), em 2025 o mundo terá 300 milhões de diabéticos.<br />
<br />
No Brasil, 7,8% da população é diabética (13.260.000 brasileiros) e cerca de 50% das pessoas diabéticas (6.630.000) têm o risco de desenvolver retinopatia diabética. Os obesos representam a maior taxa de risco: 2% dos adolescentes obesos são diabéticos e 12% têm intolerância à glicose. Observa-se um aumento das doenças associadas ao diabetes mellitus: hipertensão arterial, hiperuricemia, hipertrigliceridemia e baixo nível de HDL (o colesterol bom). O estresse da adaptação (pessoas vindas do campo para a cidade), a ansiedade e a angústia, somados à obesidade e ao sedentarismo, são fatores causais importantes. Existem dois tipos de diabetes: o tipo I, infantil ou insulinodependente e o tipo II, do adulto, não-insulinodependente. No primeiro grupo, cerca de 25% dos pacientes desenvolverão retinopatia diabética após 5-10 anos de evolução da doença. Cerca de 70% terão essas alterações após 10 anos e 90% após os 30 anos de evolução. No segundo grupo: 10% dos pacientes apresentam sinais da retinopatia na data do diagnóstico; 25% após 10 anos de evolução da doença e 60% após 15 anos. Fatores de risco para o agravamento da retinopatia diabética: a duração da doença, pressão arterial elevada, íris azul ou cinza, fumo, gravidez, hormonioterapia, uso de drogas e a cirurgia de catarata. Vícios de refração Miopia: Maior que 1 dioptria = 1D. 16% da população geral.<br />
<br />
A miopia degenerativa representa cerca de 10% da população miópica. Significa que o Brasil, com 170 milhões de habitantes, tem 27 milhões de míopes e 2,7 milhões de pessoas com miopia degenerativa. Hipermetropia: Maior que 1 dioptria. 34% da população geral. Emetropia: 50% da população geral. Presbiopia: para os 45.464.321 brasileiros acima dos 40 anos de idade. Catarata Senil: Ainda é considerada a maior causa de cegueira no mundo. Sua incidência é de 17.6% nas pessoas entre 55 e 65 anos; 47.1% no grupo entre 65-74 e 73.3% nos pacientes acima de 75 anos. Calcula-se que existia até 1997 cerca de 600.000 cegos por catarata no Brasil, com incidência anual de 20% (ou 120.000 novos casos/ano). Com o aumento do número de cirurgias de catarata, a partir de 1998, estima-se que a prevalência atual seja de aproximadamente 350.000 cegos por catarata.<br />
<br />
Catarata Congênita: Responsável por grande parte dos casos de deficiência visual na infância, quando presente bilateralmente. Nos casos unilaterais, ela pode ocasionar ambliopia severa, necessitando de tratamento prolongado. A catarata congênita é uma das mais comuns anomalias do olho e se situa entre 10 e 39% de todas as causas de cegueira em crianças. A extensão do problema pode ser melhor avaliada se nos lembrarmos de que 1 entre 250 recém-natos (0,4%) tem alguma forma catarata congênita. 38% das cataratas congênitas são causadas por doenças infecciosas contraídas pela mãe durante a gestação e portanto evitáveis. As principais causas são: Rubéola, Sífilis, CMV e Toxoplasmose.<br />
<br />
Glaucoma: É a terceira maior causa de cegueira no Brasil. O tipo mais freqüente é o glaucoma crônico de ângulo aberto. Sua incidência é de 1-2% na população geral. Aumenta após os 40 anos, podendo chegar a 6-7% após os 70 anos. O acometimento é bilateral na grande maioria dos casos. Caráter hereditário e os parentes em 1º grau dos portadores têm 10 vezes mais chances de desenvolver a doença. Estima-se que existam 450 a 500 mil brasileiros glaucomatosos. Os danos visuais causados pelo glaucoma são irreversíveis. Por tratar-se de uma doença crônica, incurável, temos grande preocupação com a fidelidade do paciente ao tratamento, para o seu controle adequado.<br />
<br />
Descolamento de retina: É difícil levantar dados estatísticos fidedignos em relação à incidência e prevalência do descolamento de retina, mas vários estudos epidemiológicos bem conduzidos apontam uma incidência anual de cerca 1:15.000 na população geral. Presumindo-se que cada pessoa é vulnerável ao descolamento durante 50 anos de sua vida, a prevalência é de aproximadamente 0.3% da população. Se centrarmos nosso cálculo apenas na população acima dos 9 anos de idade (140 milhões de habitantes), estimamos que 400.000 brasileiros têm ou poderão ter descolamento de retina. Essa prevalência é maior entre os altos míopes (5%). Entre os áfacos é de 2%, podendo chegar a 10% nas facectomias acidentadas (felizmente hoje extremamente raras) com perda de vítreo, por exemplo. As associações mais comuns ao descolamento de retina são a miopia, a afacia (incluindo a pseudofacia) e os traumas. Aproximadamente 40-55% de todos os pacientes com deslocamento de retina são míopes, 30-40% são áfacos, ou pseudofácicos e 10-20% têm história de trauma ocular direto. A incidência familiar do descolamento de retina idiopático e sua bilateralidade é observada em 3,5% e 13,3% dos casos, respectivamente. Trauma Ocular: 90% dos traumas oculares podem ser prevenidos. Os traumas domésticos correspondem a 40-45% do total de acidentes oculares, e 26.9% das feridas perfurantes oculares acontecem no ambiente doméstico. Do total desses traumas perfurantes, 30.3% são devidos a objetos volantes (fragmento de vidro ou porcelana), 30.3% à contusão, 21.1% a objetos pontiagudos, 8.2% a explosões e 6.4% causados por projéteis (Bonanomi MTBC, Alves MR, Kara-José N & Souza Jr. NA. Ferimento perfurante do globo ocular em adultos. Arq. Bras. Oftal. 43; 81-07,1980). Convém ressaltar que 79.1% dos traumas oculares em crianças ocorrem em casa, sendo faca, garfo e tesoura responsáveis por mais de 50% dos ferimentos oculares perfurantes vitimando crianças na faixa etária de 1-10 anos. Em crianças menores de 5 anos, o cigarro foi a causa de 31.8% das queimaduras oculares. A auto-agressão foi responsável por 46% dos traumas infantis contra somente 10.1% de agressão intencional. De maneira geral, os acidentes domésticos em crianças são mais freqüentes e mais graves que os ocorridos na escola, pois nessa os objetos mais usualmente relacionados ao trauma não estão ao alcance da criança (Kara-José N, Alves MR, Almeida GV, Sampaio MW, Milani JÁ & Paulino E. Subsídios para o estudo do trauma ocular. Publicação do Depto. de Oftalmologia da fac. Ciências Médicas da Unicamp, 1984). Entre os agentes causais de acidentes oculares apontamos a explosão de garrafas de refrigerantes carbonados, o vidro (com significativa participação de fragmentos de garrafas), explosão de vidro de esmalte, bombas juninas, e chumbinhos de espingardas de pressão.<br />
<br />
Os acidentes automobilísticos constituem a principal causa de ferimentos perfurantes do globo ocular entre vítimas atendidas no Hospital das Clínicas da FMUSP. Os acidentes oculares do trabalho constituem um dos mais sérios problemas enfrentados pela medicina do trabalho, representando um importante fator de cegueira profissional (Kara-José N & Alves MR. O trauma ocular como causa de cegueira no Brasil. In: Trauma Ocular. Moreira Jr. CA, Freitas D & Kikuta HS. Biblioteca Brasileira de Oftalmologia, 1997, Rio de Janeiro, p.1-4). Estrabismo: Incidência de 3 a 5% na população geral, é uma das maiores causas de ambliopia na criança. Requer tratamento precoce e os pais devem levar as crianças ao oftalmologista tão logo notem qualquer desvio ocular. Atualmente, orientamos para que a primeira consulta oftalmológica seja feita por volta dos três anos de idade, e não mais aos sete como até pouco. Ambliopia: 2 a 5% da população geral.<br />
<br />
Retinopatia da Prematuridade: 30.000 casos por ano no Brasil. Estima-se que o genoma humano contenha de 30.000 a 60.000 genes, os quais são responsáveis por algo em torno de 3.900 doenças hereditárias conhecidas segundo o catálogo de McKusick: Herança mendeliana no homem. Calcula-se também que cada pessoa tenha, pelo menos, um gene recessivo predispondo os descendentes a doenças hereditárias.<br />
<br />
<br />
Texto adaptado, com trechos totalmente ou parcialmente transcritos a partir do trabalho dos médicos oftalmologistas Elisabeto Ribeiro Gonçalves, Marcos Ávila e Nelson Louzada, para o projeto "Pequenos Olhares", do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-2875205070543951772012-10-30T17:14:00.000-07:002012-10-30T17:15:22.886-07:00SAÚDE OCULAR: prevenção da cegueira<br />
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Possivelmente, a visão talvez
seja o sentido humano mais importante, considerando-se que a maior parte de
nosso entendimento e contato com o mundo exterior realiza-se através dos olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">A maioria dos casos de cegueira
evitável ocorre nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e a perda da
visão acarreta graves prejuízos às atividades escolares, intelectuais,
profissionais e sociais, restringindo fortemente a produção e a capacidade de trabalho
das pessoas afetadas. Considerando-se tal fato, a descoberta precoce dos
problemas e posterior encaminhamento do indivíduo aos serviços especializados é
fundamental, haja vista que dois em cada três casos de cegueira poderiam ser
evitados caso houvesse tal procedimento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Estimativamente, quase todos os
problemas oftalmológicos podem ser evitados com a promoção da saúde ocular
junto às crianças e adolescentes em idade escolar. Nesse sentido, o presente
texto visa contribuir para o melhor desempenho e participação dos professores e
agentes de saúde na promoção da saúde ocular dos estudantes e também dos
adultos. Por isso, a abordagem da temática será organizada por faixas etárias.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
<br />
<strong>INFORMAÇÕES GERAIS
SOBRE SAÚDE OCULAR<o:p></o:p></strong></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><strong><br /></strong></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Chamamos visão à capacidade dinâmica
que o olho tem de perceber o universo que o cerca - capacidade esta que depende
de uma ação coordenada entre o nosso sistema visual e o cérebro. Visando
preservá-la, há uma série de cuidados simples que podemos tomar para evitar que
elementos do ambiente ou de nossos hábitos cotidianos venham a comprometer o
bom desempenho de nossos olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">A educação em saúde ocular, através da
disseminação de informações gerais e de práticas preventivas, é um caminho
seguro que conduz a uma atividade visual saudável e, se for o caso, à detecção
precoce de problemas oculares e ao encaminhamento dos indivíduos afetados aos
serviços de saúde.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
<br />
Os seguintes elementos básicos influenciam as pessoas a ter uma boa visão e uma
boa saúde:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Condições de vida: qualquer melhoria
das condições de vida da população – emprego, habitação, alimentação, educação,
saneamento, principalmente – resulta em melhoria da saúde em geral, inclusive a
ocular;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> <br />
Higiene pessoal e ambiental: praticar medidas de higiene e cuidados gerais com
o corpo e a mente previne a propagação de doenças, inclusive as oculares;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Dieta alimentar adequada: para
crianças, jovens e adultos, é recomendável a ingestão regular de verduras,
legumes e frutas; o leite materno, por sua vez, além de conter todos os
ingredientes necessários para o bom desenvolvimento do bebê, é rico em vitamina
A, importante na prevenção da cegueira noturna;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Imunização: algumas doenças
contagiosas como o sarampo - podem causar </span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">cegueira,
principalmente em crianças desnutridas. A vacinação das crianças e das mulheres
adultas é fundamental na prevenção da rubéola, já que essa doença produz
catarata congênita às crianças cujas mães a possuem.</span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Prevenção de problemas
oculares: o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de problemas oculares
e visuais, bem como a verificação periódica da acuidade visual e a prática dos
cuidados de prevenção de infecções e de doenças oculares são medidas
importantes para se manter uma boa capacidade visual.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> <strong>SAÚDE OCULAR DOS LACTENTES E
PRÉ-ESCOLARES</strong><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><strong><br /></strong></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">A criança começa a melhorar sua
visão, ou a desenvolvê-la efetivamente, por volta dos 6 a 8 meses. Mas somente
aos cinco ou seis anos ocorre a maturação visual completa. O adequado
cumprimento do calendário de vacinação e dos cuidados gerais e de higiene
previnem as doenças provocadas por agentes infecciosos. A introdução de uma
alimentação rica em vitaminas, desde cedo, logo após o término do aleitamento
materno, ajudará a manter uma boa saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Rotineiramente, devem ser
procurados sinais e sintomas genéricos que podem indicar que a criança possui
problemas oculares, tais como apresentar dor de cabeça freqüente; ser
dispersiva ou desastrada; cair muito e derrubar objetos; ter dificuldade de
acompanhar as brincadeiras dos colegas; fazer caretas, piscar muito, apertar os
olhos; inclinar a cabeça para ver e aproximar-se demais da TV ou das páginas de
revista e livros. Esses sinais podem indicar que a criança sofre de baixa
acuidade visual; assim, deve ser levada ao oftalmologista o quanto antes, para
consulta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Outros sinais e sintomas muito
comuns de problemas visuais, que também devem ser observados, são: lacrimejamento;
olhos vermelhos; secreção, purgação (pus); crostas nos cílios; olhos
semi-abertos; visão embaçada; sensibilidade excessiva à luz; visão dupla e
desvio ocular (estrabismo). Em caso de dúvida, o teste de acuidade visual é
sempre recomendável, pois permite a detecção de problemas oculares ainda não
manifestos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Com relação a esta faixa
etária, os adultos deverão estar atentos à prevenção de acidentes com objetos
ponteagudos e/ou cortantes - como faca, tesoura, lápis, por exemplo - ou
produtos químicos – como o álcool, água sanitária, detergente e medicamentos –
haja vista que crianças dessa idade costumam ter verdadeira atração por esses
materiais, que podem levar perigo a seus olhos.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">SAÚDE OCULAR DOS
ADOLESCENTES</span></strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Todas as crianças, antes de começar a
freqüentar a escola, devem ir ao oftalmologista para realização de teste de
acuidade visual. Por sua vez, a professora deve estar especialmente atenta aos
seguintes sinais: olhos vermelhos após a aula; lacrimejamento durante a
leitura; aproximar ou afastar muito o livro dos olhos; cansaço e desinteresse
após a atividade escolar; dores de cabeça, tonturas e náuseas, após esforço
visual; troca de letras semelhantes, ao ler.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Complementarmente, as noções de
higiene e de educação alimentar também devem ser mantidas e reafirmadas com
freqüência.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Geralmente, a adolescência é a
fase em que a miopia se manifesta, cujo início se faz sentir por volta dos 10
anos. Assim, deverão ser encaminhadas a exame oftalmológico todas as crianças
que nesta faixa de idade sintam dificuldades em enxergar o que está escrito no
quadro ou localizar objetos situados muito longe.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">É conveniente que as
adolescentes sejam vacinadas contra a rubéola, prevenindo os bebês das
eventuais gestantes contra a cegueira dos recém-nascidos. Os riscos de
acidentes também devem ser prevenidos, atentando-se principalmente às
atividades esportivas rudes.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> <strong>O ADULTO E A SAÚDE OCULAR</strong><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><strong><br /></strong></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Os adultos devem periodicamente
submeter-se ao exame de acuidade visual, e procurar o oftalmologista caso
percebam algum declínio de capacidade visual. Todas as pessoas com mais de 35
anos de idade devem, sempre que possível, submeter-se ao exame de avaliação dos
olhos e da visão, com o objetivo de detectar possíveis problemas e alterações.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Geralmente após os 40 anos, os
adultos começam a observar o aparecimento dos sintomas da vista cansada. As
letras vão se tornando menos nítidas, há dificuldade para a leitura das letras
menores e a pessoa, para obter o foco ideal para ler, começa a afastar o livro
ou jornal. Nessas circunstâncias, o oftalmologista deve ser procurado para que
os exames e medidas sejam feitos e os óculos, receitados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Determinadas atividades
profissionais predispõem as pessoas a um número maior de alterações oculares.
Assim sendo, o uso cuidadoso dos equipamentos de proteção do trabalhador - os
óculos de segurança, por exemplo - e o bom estado das máquinas utilizadas
evitam a ocorrência de traumas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">A mulher adulta deve ser
vacinada contra a rubéola, o que evitará o aparecimento desta moléstia durante
a gestação, já que esta doença, repetimos, adquirida nos primeiros 3 meses,
pode causar cegueira ou catarata congênita no recém-nascido. Daí a importância
da realização do pré-natal, essencial para a gestante, já que nele se faz o
tratamento de infecções ginecológicas - que previne as conjuntivites do
recém-nascido, adquiridas no canal de parto - bem como a detecção precoce e o
correto tratamento de doenças que podem prejudicar tanto a gestante como o
bebê.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Com relação às gestantes de
alto risco, devem fazer exame ocular de rotina, visando detectar possíveis
alterações.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> <b> </b></span></span><strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">O IDOSO E A SAÚDE OCULAR</span></strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></strong></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> É na faixa acima de 65
anos que ocorre a maioria dos casos de baixa acuidade visual e cegueira. Estes
problemas não devem ser considerados como resultantes do processo normal de
envelhecimento, porque, se bem utilizados os recursos clínicos e cirúrgicos
existentes - como, por exemplo, a cirurgia de catarata -, a visão do idoso pode
ser recuperada. Mesmo no caso de vir a desenvolver cegueira, o idoso deve
receber orientação e ser encaminhado para reabilitação, evitando restringir
suas atividades.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Por outro lado, instalam-se nos
idosos alterações relacionadas ao próprio envelhecimento e acentuam-se as
doenças crônico-degenerativas como a hipertensão e o diabetes, que, se
descontrolados, atingem os órgãos da visão e devem ser diagnosticados e
tratados a tempo. O exame e o acompanhamento oftalmológico regular dos idosos é
um procedimento bastante útil para evitar problemas que prejudiquem sua
participação na vida familiar e comunitária.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> <strong> PREVENÇÃO DE ACIDENTES
OCULARES<o:p></o:p></strong></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><strong><br /></strong></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Acidentes que afetam os
olhos ou a cabeça podem acontecer no ambiente de trabalho, na escola, na
prática de esportes ou nos momentos de lazer. Esse tipo de ocorrência pode ser
evitado, ou pelo menos reduzido, com a adoção dos seguintes procedimentos:<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> <br />- Medicamentos e substâncias inflamáveis ou químicas devem sempre ficar longe do
alcance das crianças;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">- Objetos pontiagudos e
cortantes - como facas, estiletes, tesouras, por exemplo - não devem ser
manuseados por crianças;<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">- Devem ser evitados
brinquedos potencialmente perigosos, como estilingue, dardo, flecha, revólveres
e espingardas de chumbo;<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> - Deve ser evitada a
permanência de crianças junto ou próximas ao fogão;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">- </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">No automóvel, as crianças devem
ser sempre transportadas no banco traseiro e o uso do cinto de segurança é
absolutamente indispensável;</span><span class="apple-converted-space" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"> - Deve ser evitado o
manuseio de substâncias inflamáveis e tóxicas perto de crianças;<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">- Deve-se tomar cuidado especial
- ou mesmo evitar – com determinados esportes e brincadeiras infantis de tipo
violento ou agressivo;<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">- As lentes dos óculos devem ser
do tipo endurecidas, evitando-se o uso de lentes de vidro ou de material
facilmente quebrável;<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">- Devem ser evitadas brincadeiras
- onde haja muita proximidade - com animais estranhos.</span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Porém, se apesar desses cuidados ocorrer um
acidente, é fundamental que no momento do primeiro atendimento seja realizado
um exame ocular, em busca de lesões e de corpos estranhos nos olhos, e o
acidentado deve ser imediatamente encaminhado ao oftalmologista.</span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;">Fonte : </span><span style="background-color: #efefef; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 9pt;">www.nipomed.srv.br</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-68502408446306924222012-10-30T14:58:00.000-07:002012-10-30T14:58:44.739-07:00SAÚDE OCULAR: importância da prevenção a cegueira infantil<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">Estima-se que haja no mundo cerca de 1,5 milhão de crianças cegas, e
destas aproximadamente 100 mil estão na América Latina. A magnitude do problema
é considerada pelo número de crianças cegas x expectativa de vida (1,5 milhão
de crianças cegas x 50 anos de expectativa de vida = 75 milhões de anos de
cegueira). A cegueira na criança torna-se então uma das prioridades do Programa
Visão 2020, uma iniciativa global da Organização Mundial de Saúde (OMS) e
Agência Internacional de Prevenção à Cegueira que tem como objetivo a
erradicação da cegueira prevenível e tratável do mundo que corresponde a 60%
dos casos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O Brasil está inserido neste programa e em todos os estados há
desenvolvimento de ações para a Prevenção da Cegueira com apoio da Sociedade
Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e Conselho Brasileiro de
Oftalmologia (CBO) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedades
Regionais Filiadas.</span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 8.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Visão é
o mais importante órgão sensorial para o desenvolvimento global da criança,
visto que 80% das informações que chegam ao cérebro é através da visão.</span><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Um
atraso no diagnóstico e no encaminhamento precoce ocasiona danos importantes no
desenvolvimento visual e global da criança. Por isso, é fundamental a
realização do TESTE DO REFLEXO VERMELHO em todas as Crianças.</span><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 8.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">TESTE DO REFLEXO
VERMELHO OU TESTE DO OLHINHO</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">OU TESTE DE BRUCKNER<u>
</u></span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">É o mais importante teste de triagem visual que tem como objetivo
identificar alterações na transparência das estruturas oculares tais como córnea,
cristalino, vítreo além de problemas na retina. É capaz de identificar as
principais causas de cegueira na infância. O exame é realizado de rotina
em todo recém – nascido quando da alta da maternidade e deve ser
repetido nas consultas pediátrica e/ou oftalmológica, visto que algumas doenças
podem não estar presentes nos primeiros 30 dias de vida e vir a se manifestar
posteriormente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Onde pode ser realizado?</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Berçário, sala de parto, consultório/ambulatório</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Quando pode ser realizado?</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Nos primeiros 30 dias
de vida e repetido em toda consulta pediátrica e/ou oftalmológica, pois existem
doenças que não estão presentes logo ao nascimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Quem pode realizá-lo? Que habilitação técnica é necessária?</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O Médico. Em especial, os Pediatras, Neonatologistas, Oftalmologistas,
Médicos da Saúde da Família. É necessário formação – 6 anos de medicina
com conhecimento das doenças oculares. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Há necessidade de outros profissionais fazerem o teste do
olhinho?</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Não. Há número suficiente de médicos para a necessidade da população no
Brasil.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt; font-weight: bold;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Total de médicos ativos no Brasil CFM, set/05): 301.172</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">População Brasileira (IBGE, ago/04):<b> </b>181.581.024</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt; font-weight: bold;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1 médico para 603 habitantes . A OMS recomenda 1 / 1.000</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 72pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">O Estado do Ceará deu um passo à frente na </span><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Prevenção À Cegueira
Infantil No Brasil,</b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> com a extensão do </span><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">treinamento do teste do
olhinho</b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> a 175 municípios (98%) de 22 microrregiões de saúde em 25
Hospitais Pólos. Esta ação é parte de um projeto de pesquisa em saúde que tem o
apoio do CNPQ. Projeto este, que envolve parceria com os estudantes do pet
medicina/ UFC e instituição privada CAVIV (Centro de Aperfeiçoamento Visual
Islane Verçosa) com início desde julho de 2007.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Qual o material necessário para a
realização do exame?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Para o teste é
necessário um aparelho de uso <b>exclusivo dos médicos</b>, o<b>oftalmoscópio
direto</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Como realizá-lo?</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Posicionar o oftalmoscópio direto à aproximadamente 50 cm a 1m dos
olhos da criança, localizar as pupilas simultaneamente, focar entre
zero e 3 dioptrias, para a identificação do Reflexo Vermelho (o reflexo
que volta refletido da estrutura interna da retina).</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 7pt;"> </span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Doenças que podem ser identificadas
pelo teste do olhinho?</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-left: 36.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O “teste do olhinho”
pode detectar qualquer patologia que cause alterações na transparência das
estruturas oculares tais como córnea, cristalino, vítreo e retina. As
doenças que são mais facilmente identificadas pelo teste do olhinho são <b>Catarata
Congênita</b> (causa importante de cegueira infantil) e o <b>Retinoblastoma</b> (tumor
intraocular mais freqüente na infância). Outras doenças também possíveis de
serem identificadas são Retinopatia da Prematuridade, Glaucoma
Congênito, Persistência do Vítreo Primário Hiperplásico, Doença de Coats,
Toxoplasmose, Toxocaríase, Hemorragia Vítrea, Coloboma e até Altas Ametropias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-left: 36.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-left: 36.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Causas mais freqüentes de cegueira na
infância.</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-left: 36.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A <b>Catarata Congênita</b> ocorre em 0.4% dos nascidos vivos
e é uma <b>importante causa de cegueira infantil</b>, especialmente nos
países “em desenvolvimento”, devido à alta incidência de infecções congênitas,
como a rubéola. Nos países do “primeiro mundo”, a maior causa de catarata
congênita é genética, geralmente herdada de forma autossômica dominante. Pode
ser uni ou bilateral. Ao incidirmos a luz do oftalmoscópio direto sobre as
pupilas de um bebê com catarata congênita, o reflexo vermelho não será visto de
maneira clara ou uniforme. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 13.5pt; text-indent: 35.4pt;">O </span><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 13.5pt; text-indent: 35.4pt;">Glaucoma Congênito</b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 13.5pt; text-indent: 35.4pt;"> é na maioria das vezes herdado de
forma autossômica recessiva e ocorre em aproximadamente 1 para cada 10:000
nascidos vivos. É geralmente bilateral e assimétrico. O aumento de pressão
intra-ocular provoca rupturas no endotélio corneano, levando a edema de córnea.
O edema de córnea impede a entrada normal de luz para dentro do olho, o que
poderá ser visto ao ser realizado o teste do reflexo vermelho (teste do
olhinho). E este aumento de pressão danifica de forma irreversível o nervo
óptico causando cegueira. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Quanto aos Tumores Malignos
Intra-Oculares, o <b>Retinoblastoma </b>é o<b> </b>mais freqüente<b> </b>na infância e é uma doença
grave pelo risco de causar morte. Existem dois tipos de retinoblastoma: os
resultantes de uma mutação somática, onde um fotorreceptor da retina sofreu uma
mutação e desenvolveu o tumor, e outra, resultante de uma mutação germinativa
(universal), onde todas as células do indivíduo carregam a mutação responsável
pelo tumor. O retinoblastoma resultante de uma mutação somática é esporádico,
sempre unilateral e raramente congênito. O retinoblastoma decorrente de uma
mutação germinativa é transmitido de forma autossômica dominante, é bilateral
em 30% dos casos e pode ser congênito. A incidência, em torno de 1 para cada 15
000 nascidos vivos, varia conforme o nível de desenvolvimento da região, sendo
maior nos “países do primeiro mundo”, devido ao aumento da sobrevida dos bebês
com retinoblastoma que podem transmitir os genes para seus descendentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> No Brasil, 60% dos
retinoblastomas são diagnosticados tardiamente, quando já não é possível salvar
o olho, e às vezes nem a vida da criança. A presença de uma massa
intra-ocular pode interferir com o reflexo luminoso que vem da retina, e pode ser detectada pelo “teste do olhinho”
por um médico.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Toxoplasmose congênita </span></b><span style="color: #151515; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> é uma doença causada pela
infecção do organismo por um protozoário esporozoário parasita, o toxoplasma
gondii. Geralmente é uma doença assintomática com
sintomas muito variados dependendo da imunidade do paciente, contudo em
crianças pode causar lesões oculares graves, ocasionando a perda da
visão pela predileção do toxoplasma pela mácula, causando uma intensa
destruição desta região principal da visão.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Entretanto, é importante salientar que este teste é um “screening” para
todo bebê normal e não detecta a retinopatia da prematuridade. Caso o bebê seja
prematuro (com menos de 32 semanas de gestação ou com peso de nascimento
inferior a 1500g), o oftalmologista deve ser chamado para realizar exame de
mapeamento de retina entre a quarta e a sexta semana de vida extra-uterina do
prematuro.</span><span style="color: #151515; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Fontes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Ferreira rc. Como diagnosticar a segunda maior causa de cegueira
infantil no país: retinopatia da prematuridade. <i>Rev soc cat oftalmol</i>.
2001;6:6-8.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Belfort, r.
Jr., orefice, f.. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Uveítes. Conselho brasileiro de oftalmologia, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Verçosa, IC, Tartarella,MB. Catarata na Criança. 2008<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-left: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-45197904960832863042012-10-30T09:34:00.000-07:002012-10-30T09:34:10.590-07:00NEURITE ÓTICA<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assim como o glaucoma, a neurite
ótica é uma doença que acomete o nervo ótico. A neurite é definida como uma
inflamação do nervo e é uma das causas de perda súbita de visão acompanhada de
dor à movimentação dos olhos. O diagnóstico é feito clinicamente. O pronto
diagnóstico é importante para descartar a associação com a esclerose
múltipla. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A inflamação do nervo ótico se dá
principalmente por um processo conhecido como desmielinização, que é a perda da
camada de gordura que recobre os nervos (mielina). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A intima relação da neurite ótica
com a esclerose múltipla se dá devido ao fato de que cerca de 15 a 20% dos
casos de esclerose se manifestam inicialmente por neurite e 40 a 50% dos
pacientes portadores de esclerose múltipla desenvolvem neurite em algum momento
no curso da doença. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioM56B7zOHnKT5NXxy1BKdMcIELhecg5YEjIuR-ybVNAjQtk_23zV6gtKx_8xZry8fDa3bNj9KVBdclERWRaA6sZEkIWrPA1tmYnGifNNliAwjKBJ_0r-tC3h8UvCbCzycB3GohZvoFbY/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioM56B7zOHnKT5NXxy1BKdMcIELhecg5YEjIuR-ybVNAjQtk_23zV6gtKx_8xZry8fDa3bNj9KVBdclERWRaA6sZEkIWrPA1tmYnGifNNliAwjKBJ_0r-tC3h8UvCbCzycB3GohZvoFbY/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No Brasil, doenças infecciosas também
podem causar um quadro de neurite ótica. No caso de comprometimento do nervo e
da retina adjacente, é denominada neurorretinite. Algumas doenças que podem
desenvolver neurite são toxoplasmose, viroses da infância (como caxumba,
catapora e sarampo), doença de Lyme, doença da arranhadura do gato
(bartonelose), herpes vírus, sífilis, entre outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Um dos pontos frequentemente acometidos é o nervo ótico. A inflamação do
nervo ótico determina uma diminuição da visão que pode ser permanente. Os
nervos óticos são os nervos responsáveis por recolher as impressões visuais da
retina e as transmitir até os lobos occipitais, na parte posterior do cérebro,
para que possam ser analisados e transformados na experiência de enxergar.
Quando ocorre uma lesão do nervo óptico, o impacto da luz sobre o fundo do olho
não é transmitido ao cérebro e, como consequência, se observa a perda da
acuidade visual no olho comprometido. Habitualmente a inflamação no nervo
ótico, a chamada neurite ótica, ocorre de um lado e se desenvolve no período
de alguns poucos dias levando à perda total ou parcial da visão, sendo
acompanhada por dor à movimentação do olho.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Pacientes portadores de Esclerose Múltipla podem apresentar neurites
óticas no decorrer da evolução da doença, com eventos repetidos no mesmo olho
ou em ambos os olhos. Estima-se que até 66% dos pacientes com Esclerose
Múltipla apresentam, em algum momento, uma neurite ótica. Além da perda visual
que pode ser restrita à parte central da visão, podem ocorrer também turvação
visual ou visão acinzentada.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Às vezes a neurite ótica pode ser o primeiro sintoma de uma esclerose
múltipla. Uma das tarefas do médico que atende uma pessoa previamente saudável
e que se apresenta com uma neurite ótica é determinar se ela tem um risco alto
ou baixo de se transformar em uma esclerose múltipla definitiva. De acordo com
a avaliação de risco que o neurologista faz, é possível se traçar uma
estratégia de tratamento que diminua o risco de conversão ou o grau de
incapacidade física da Esclerose Múltipla que está ali se iniciando.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif";">Quadros típicos e atípicos de
neurite óptica</span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Tipicamente a neurite ótica se desenvolve no decorrer de poucos dias,
com sua pior fase ao redor da segunda semana da doença. Além do borramento
visual ou perda da visão, habitualmente se observa também dor na movimentação
do olho. Em cerca de 2/3 dos casos o exame de fundo de olho é normal, não se
observando inchaço no disco óptico. Isso acontece porque normalmente a neurite
é retrobulbar, ou seja, atinge a parte do nervo posterior ao olho. Somente
depois de várias semanas é que se pode observar alterações no fundo do olho, na
maioria dos casos, por meio de uma técnica nova de exame denominada Tomografia
por Coerência Otica(OCT).</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um grande estudo multi-institucional, o Optic Neuritis Treatment
Trial(ONTT), analisou 454 pacientes com neurite ótica recrutados no período de
1988 a 1991 e gerou mutias informaçoes a respeito do problema até 15 anos
depois do seu início. Os pacientes do ONTT receberam 3 possibilidades de
tratamento: metilpredinisolona endovenosa em altas doses(seguida de prednisona
por via oral), prednisona por via oral somente ou placebo.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-dm1vkUBOeH9mBGT9XadQ1YvPy9wE6KkoRHAYGfX6KtA478HKpYz4mzT6-oZh3GIJrf_toNHm0PCr25AVevKE01iAcD1JCvaj8ThDiyfNjLMd6Ah93VkKJJ_2I054g8t_aZHe9Yt0Sxk/s1600/images+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="background-color: transparent; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-dm1vkUBOeH9mBGT9XadQ1YvPy9wE6KkoRHAYGfX6KtA478HKpYz4mzT6-oZh3GIJrf_toNHm0PCr25AVevKE01iAcD1JCvaj8ThDiyfNjLMd6Ah93VkKJJ_2I054g8t_aZHe9Yt0Sxk/s1600/images+%25282%2529.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Dentre as várias informações obtidas pelo estudo, uma relevante é que os
quadros atípicos de neurite ótica têm menor chance de se converterem em
Esclerose Múltipla ao longo dos anos. Assim, pacientes que se apresentam com
neurite óptica sem dor ocular, ou que tenham importante edema do fundo do olho
desde o início da doença, ou ainda que tenham sinais de hemorragia no fundo do
olho, tem chance quase zero de desenvolverem esclerose múltipla nos próximos 5
anos.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<b><span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></b>
<b><span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif";">Pacientes de alto risco e de baixo
risco de conversão</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">É possível identificar quais os pacientes com neurite ótica têm a maior
chance de se converterem em portadores de esclerose múltipla definitiva. De
modo geral, naqueles que têm a neurite ótica e no estudo de Ressonância
Magnética do encéfalo não apresentam lesões sugestivas de esclerose múltipla, a
chance de conversão é de cerca de 25% em 10 anos. Já naqueles que desenvolvem
uma neurite óptica mas que já apresentam na ressonância do cérebro algumas
lesões compatíveis com esclerose múltipla, a chance de conversão para Esclerose
Múltipla clinicamente definida é de até 75%.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIyneY2Lj67b8wyN9EDp2h5uL-FL8gcfBgpvzYvj75_V6-XTrfumnnsG9xX3XfPLdwK4pDUY35b3axqF_75WAOTtURAHy0bmn93wFmkeaUjMfyeKqM9BYGVeFjOEU6sSI6tqdEWE6iVs/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIyneY2Lj67b8wyN9EDp2h5uL-FL8gcfBgpvzYvj75_V6-XTrfumnnsG9xX3XfPLdwK4pDUY35b3axqF_75WAOTtURAHy0bmn93wFmkeaUjMfyeKqM9BYGVeFjOEU6sSI6tqdEWE6iVs/s1600/images+(3).jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Todavia, os avanços terapêuticos na Esclerose Múltipla já nos permitem
diminuir o risco de conversão. Estudos com Avonex, Rebif, Betaseron e Copaxone
utilizados desde o momento do aparecimento de uma Síndrome Clínica Isolada, no
caso aqui a neurite ótica, permitiram diminuir o risco de conversão em 40 a
50%. Além disso, a frequência de surtos naqueles que progridem para Esclerose
Múltipla e o grau de incapacidade física também é menor naqueles que iniciaram tratamento
precoce com esses agentes. Por esse motivo, optamos iniciar tratamento com
esses agentes modificadores de doença nos pacientes com neurite óptica e lesões
na ressonância compatíveis com Esclerose Múltipla.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Estudos recentes mostram que pacientes com neurite ótica, ressonância
normal e exame de líquor normal têm chance de apenas 4% de conversão. Por outro
lado, aqueles que têm ressonância normal mas apresentam bandas oligoclonais no
exame de líquor, a chance de conversão para esclerose múltipla é de 23%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><b><span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que esperar da neurite ótica</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">No geral, o prognóstico da neurite ótica é bastante favorável. Depois
de 15 anos, 92% dos pacientes terão uma acuidade visual igual ou maior a 20/40
no olho acometido e 97% terão acuidade maior ou igual a 20/40 no outro olho. O
tratamento com metilprednisolona favorece a recuperação mais precoce da visão,
mas não é melhor do que placebo em longo prazo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Uma minoria chega ao grau de cegueira. Menos de 3% dos pacientes desenvolvem
cegueira em um olho em 15 anos e menos que 1% desenvolvem cegueira nos dois
olhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Uma situação particular, menos favorável, é observada nos pacientes que
desenvolvem neurite óptica relacionada à Doença de Devic, uma forma de
inflamação que compromete a medula espinhal e os nervos óticos, aparentemente
associados a anticorpos contra canais de água das células cerebrais
(anti-aquaporina 4). Esses pacientes permanecem com cegueira funcional em cerca
de 22% dos casos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os sintomas da Neurite Ótica podem variar em diferentes pessoas.
Alguns pacientes apresentam inicialmente queixas relacionadas às alterações
visuais, como:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embaçamento da visão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escurecimento ou perda da visão em um
ou ambos os olhos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mancha na visão ou perda de parte do
campo visual<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 7.5pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estes sintomas são frequentemente precedidos ou associados a dor ocular,
principalmente à movimentação dos olhos, e são devidos à inflamação do nervo
ótico (neurite ótica).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 7.5pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outras pessoas apresentam sintomas ou sinais de inflamação da medula
(mielite) como manifestação inicial da doença, tais como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dormência ou sensação de queimação ou
formigamento (disestesia) em uma parte do corpo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desequilíbrio para andar (ataxia)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alterações do controle da urina e do
intestino (alterações esfinctéricas)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 7.5pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os sintomas de neurite ótica e de mielite podem ocorrer
simultaneamente. Outros sintomas que podem ocorrer na neuromielite ótica são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dores fortes na nuca, nas costas ou em
outra parte do corpo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Náuseas e vômitos ou soluços por dias
ou semanas e recorrentes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vertigens e tonturas; às vezes
diminuição da audição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diplopia (visão dobrada)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alterações do sono, sensação de
desmaios por baixa de pressão arterial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Febre ou temperatura muito baixa
(hipotermia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 7.5pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os sintomas podem ser passageiros e desaparecer espontaneamente. Ataques
recorrentes dos mesmos ou diferentes sintomas são comuns na doença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<b><span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<b><span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Exames diagnósticos</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;">Atualmente, novas tecnologias têm aparecido que permitem uma melhor
detecção do problema, assim como acompanhamento evolutivo. duas delas merecem
destaque: a tomografia por coerência ótica de retina (OCT) e o teste de
acuidade visual de baixo contraste.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A OCT utiliza raios infravermelhos emitidos contra a retina para medir a
resposta e formar um mapa das camadas celulares do fundo do olho. A camada de
fibras nervosas diminui de espessura nos casos de neurite ótica. O método é
muito sensível e consegue detectar alterações mesmo em pacientes
assintomáticos, servindo como um marcador de doença subclínica. Mais além, o
grau de atrofia da camada de fibras nervosas da retina se correlaciona com o
grau de atrofia cerebral determinada pela esclerose múltipla e pode ser
utilizada como uma maneira de avaliar a evolução da doença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #777777; font-family: Verdana, sans-serif;"> A neurite ótica de etiologia desmielinizante é a forma mais comum de
acometimento neuropático dos nervos óticos na faixa dos 15 aos 50 anos e pode
ser o primeiro sintoma de uma Esclerose Múltipla. O diagnóstico adequado e o
acompanhamento evolutivo com oftalmologista e com neurologista pode ser valioso
e propiciar a chance de tratar os pacientes com maior risco de conversão para
esclerose múltipla.</span></div>
<span style="color: #777777; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><div style="text-align: justify;">
De modo geral, o prognóstico do problema é favorável e sua detecção precoce é
fundamental para um tratamento satisfatório.</div>
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/04/27/neurite-optica/</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
http://www.copacabanarunners.net/neurite-otica.html</div>
</span><br />
<div style="line-height: 12.75pt; margin: 3.75pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 3.75pt 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f3f5; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-22852152370703991812012-10-26T03:59:00.001-07:002012-10-26T15:52:38.925-07:00A BENGALA COMO SIMBOLO E AUXILIAR<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Já
na Antiguidade as pessoas cegas usavam a bengala como auxiliar de orientação e
como apoio. Por isso ela em breve se tornou uma espécie de braço prolongado do
não-vidente. Quando o trânsito automóvel começou a constituir um perigo para
este, a bengala teve de se transformar num sinal: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">«Cuidado! Vem aí alguém que
não te vê!»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">E
para que o cego pudesse ser notado a tempo, era preciso começar por tornar a bengala
mais visível: passou a ser branca. Quem teve essa ideia de longo alcance foi a condessa
Guilly Herbemont, que em 1931 perante entidades públicas em Paris presenteou
pessoas cegas com 100 bengalas brancas. A bengala branca transformou-se no
distintivo dos cegos, não tardando a assumir a função de sinal de trânsito
protetor para maior segurança destes enquanto peões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Do
bastão à bengala comprida. O bastão não passou ainda totalmente de moda, uma
vez que as pessoas idosas precisam dele para se apoiarem enquanto caminham.
Também a bengala branca curta ainda tem amigos entre os cegos e os grandes deficientes visuais, mas
em geral só se tira do bolso em situações críticas ou como distintivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
verdadeiro auxiliar da mobilidade é a bengala branca comprida. O seu comprimento
depende da altura do utilizador: assente verticalmente no chão, deve dar lhe aproximadamente
pelo esterno. Durante a marcha é segura inclinada para baixo à frente do corpo,
a fim de tatear o caminho. Movimentando-a como um pêndulo para a esquerda e
para a direita o seu utilizador dá sempre o passo seguinte com segurança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">No
entanto, a marcha com este «detector de obstáculos» tem de ser bem aprendida e treinada.
Há quase 40 anos que os cegos e pessoas com baixa visão podem frequentar aulas
de orientação e mobilidade, ministradas por técnicos de reabilitação com
formação específica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Nem
só a bengala facilita a mobilidade o grau de autonomia que a pessoa cega ou de
baixa visão precisa adquirir, bem como as suas capacidades e aptidões pessoais,
determinam o programa do curso. Assim, enquanto a um sujeito basta orientar-se
dentro da própria casa, outro tem de usar a bengala para ir às compras ou para
atravessar cruzamentos movimentados em grandes cidades. Em todos estes casos <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Se
o reabilitando não possuir conhecimentos prévios suficientes sobre a arquitetura
da cidade e a estrutura do trânsito, eles têm de lhe ser transmitidos, pois só assim
chegará a uma mobilidade confiante e eficiente com atitudes adequadas. Para que
este objetivo seja atingido, o ensino é sempre individual. Fatores como a idade, a experiência prévia, o
tipo da deficiência (cegueira congênita ou tardia, total ou baixa visão), a
necessidade, a constituição psíquica e física, a atividade profissional e
muitos outros podem alterar o número de aulas para mais ou para menos. A par
das diversas técnicas de bengala são ensinados requisitos básicos para a
mobilidade, a saber: percepção do corpo, noção de tempo, concepção espacial
(elaboração de um «mapa mental»), bem como o relacionamento com as demais pessoas na rua, designadamente como pedir ajuda, informações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Quando
falta o sentido da visão, urge estimular de forma especial os outros sentidos,
pois mesmo sem a possibilidade de ver tem sua percepção e pode interpretar o
maior número possível de informações do ambiente circundante a fim de, a partir
daí, ser estudado o modo como o cego ou pessoas com baixa visão devem agir
enquanto transitam, de acordo com a situação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Bengala
e concentração<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ao
atravessar uma rua, por exemplo, as pessoas cegas e de visão reduzida têm de se
concentrar muito para poderem perceber e avaliar a situação do trânsito
através dos sons. Ruídos diversos vindos de várias direções e veículos «silenciosos» como ciclistas e «skaters» tornam-lhes ainda mais difícil
adquirir a necessária segurança para atravessar a faixa de rodagem. Muitos deficientes
visuais assinalam esta fase da espera puxando a bengala para si ou colocando-a
direita à sua frente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
introdução de semáforos sonoros veio facilitar muito a travessia das ruas: o cego
pode reconhecer com precisão e clareza quando está verde para peões. Na ausência
destes semáforos ele é forçado a deduzir essa informação com base no fluir do trânsito.
Mesmo quando guiado pelo seu cão tem de lhe dar sinal para atravessar, pois os
cães são cegos a cores e portanto não reconhecem o sinal verde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Bengala
com pilhas ou um auxiliar de quatro patas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Existem
diversas saídas para compensar os inconvenientes da bengala. O maior de todos é
que com ela o cego não se apercebe de obstáculos situados à altura da cabeça. Existem
diversos aparelhos eletrônicos acessórios que detestam e indicam esse tipo de obstáculos,
quer emitindo sons, quer vibrando. Mas devem ser vistos sempre apenas como
complementos, e não como substitutos da bengala. O mesmo não pode dizer-se,
porém, do auxiliar de quatro patas. Após uma aprendizagem minuciosa seguida de
treino com os futuros donos, os cães-guia para cegos levam-nos com segurança
por entre o trânsito citadino, contornando obstáculos, e facilitando-lhes a
travessia tantas vezes perigosa das ruas. Não é indispensável usarem também a
bengala, embora essa prática seja recomendável. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A
lei define como cego não só aquele que não vê absolutamente nada, mas também
toda a pessoa cuja acuidade visual no melhor olho não vai além dos 2% ou cujo campo
de visão está reduzido a 5 graus ou menos (a chamada visão tubular). Considera-se
de baixa visão toda a pessoa que no melhor olho vê no máximo 0,05 - isto é 5%. Pode
perfeitamente acontecer que um indivíduo que tenha um campo de visão pequeníssimo
ou que sofra de cegueira noturna seja incapaz de se orientar sozinho quando
anda na rua sem bengala, e contudo consiga ler letras grandes de jornal dentro do
seu raio de visão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ajudar
ou não ajudar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">As
pessoas cegas e de visão reduzida que viajam sem acompanhante desembaraçam-se
geralmente sozinhas. Em situações difíceis, porém, aceitarão de bom grado
ofertas de ajuda - por exemplo quando querem atravessar ruas, apanhar meios de transporte,
em estações dos caminhos-de-ferro ou em pavimentos onde decorrem obras . A
pergunta «Quer ajuda?» nunca é incorreta. Pelo contrário, qualquer cego ou baixa
visão ficará confuso e descontente se o atravessarem pegando-lhe pelo braço e puxando-o,
sem uma palavra. Conta-se que por causa deste procedimento já houve quem fosse
metido num elétrico em que não queria viajar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Em
15 de outubro comemora-se em todo o mundo o dia da bengala branca. Em 1964
Johnson, então presidente dos Estados Unidos, entregou bengalas brancas a pessoas
cegas. Foi o começo simbólico da aprendizagem sistemática de orientação e mobilidade
por parte destas pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Suplemento
da revista «Die Gegenwart» - nº 9 - 2001<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Edição:
Associação Alemã de Cegos e Amblíopes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Tradução
NADV: Ana Maria Fontes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Retirado
do site “Sobre a Deficiência Visual”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> http://deficienciavisual.com.sapo.pt/<o:p></o:p></span></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-47176360835148692222012-08-12T17:21:00.000-07:002012-08-12T17:21:28.940-07:00DESCOLAMENTO DE RETINA<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A retina é uma fina camada de células nervosas que reveste a parte interna do olho. Sendo responsável pela formação da imagem e conversão da luz em sinais elétricos os quais são enviados pelo nervo óptico ao cérebro onde são transformados em visão.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivcuJj_6WfrZx_fGC8ithIvMeh4Ac73KvO_vkp0V-psLksgzByVEOYmyEYV9ZfqXL5pMMdNgy7QTxC-bstqfFSAAW_Z35tLTti-lB7MphrWdWKVcSkIqO1MPt2zbo5IG6xpCYcD6soSg8/s1600/retina-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivcuJj_6WfrZx_fGC8ithIvMeh4Ac73KvO_vkp0V-psLksgzByVEOYmyEYV9ZfqXL5pMMdNgy7QTxC-bstqfFSAAW_Z35tLTti-lB7MphrWdWKVcSkIqO1MPt2zbo5IG6xpCYcD6soSg8/s1600/retina-1.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Imagine o seu olho como uma máquina fotográfica, sendo assim a retina é o filme. Assim que os raios de luz entram no olho são focados com o auxílio do cristalino em cima da retina. A retina então produz uma "imagem" que é enviada através do nervo óptico para o cérebro que a interpreta.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A retina é dividida em 2 partes: a retina periférica e a mácula.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXE67lSZmJyZPkwyGZUnJSyVgoZVvnl-traE4oiElA2BTLkV4-D4rAx6uerwirFJnwkalWEvGWXIAwQ_zijo6PH5AtP0nz_UjwlOcHZrveDGQyzGZPqrq0j0pwZzrH5H7Uy45lmK_5gNA/s1600/deslocamento-da-retina-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXE67lSZmJyZPkwyGZUnJSyVgoZVvnl-traE4oiElA2BTLkV4-D4rAx6uerwirFJnwkalWEvGWXIAwQ_zijo6PH5AtP0nz_UjwlOcHZrveDGQyzGZPqrq0j0pwZzrH5H7Uy45lmK_5gNA/s1600/deslocamento-da-retina-2.jpg" /></a></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A retina periférica está funcionando quando percebemos alguma coisa se aproximando dos lados. Devido à retina periférica não ser capaz de enxergar pequenos detalhes claramente, nós não podemos usar a visão "periférica" para ler, costurar, dirigir, ou até mesmo reconhecer uma fisionomia.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para enxergar pequenos detalhes, nós devemos olhar diretamente, usando a mácula, o centro da retina. A mácula nos permite enxergar finos detalhes, letras pequeninas, reconhecer fisionomias, costurar, ver as horas, enxergar sinais de rua e as cores.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que é Descolamento de retina</b></span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um descolamento da retina é uma separação da retina da sua conexão na parte traseira do olho. A separação resulta geralmente de uma rasgadura na retina. A rasgadura frequentemente ocorre quando o vítreo se separa da sua conexão na retina, geralmente nas bordas exteriores do olho. O vítreo é um gel translúcido que preenche a maior parte do interior do olho entre a retina e a lente. Se a retina for fraca quando o vitreo puxa por ela, a retina rasga-se. Este rasgo é por vezes seguido por hemorragias, se uma vaso sanguíneo for rasgado também.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma vez que a retina se rasgou, o vitreo pode então passar através da rasgadura e acumular-se atrás do retina. A acumulação do vitreo atrás da retina é o que descola a retina . Quanto mais vítreo passa pela rasgadura maior a extensão do descolamento da retina. Este pode progredir e envolver a retina inteira, conduzindo a um descolamento da retina total. Um descolamento da retina afecta quase sempre somente um olho. O segundo olho, deve no entanto ser verificado.</span></div></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyIbL_6vBkNryNbaWch9r2I0u1gj7EZRfUE4uZQlcEu1ewI9LUs04HmyFH96XLnYJAn_x28tK-1GZL61nKk_g' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></span><br />
<div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CAUSAS</b></span></div></div><div><div><br />
</div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os rasgos na retina podem ocorrer sem que a pessoa perceba inicialmente seus sintomas.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Luzes a piscar e a flutuar podem ser os sintomas iniciais de descolamento da retina. Um paciente que comece a experimentar estes sintomas deve ser observado por um oftalmologista para um exame da retina.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os sintomas de luzes a piscarem e a flutuarem são geralmente benignos e podem resultar de uma separação do vítreo da retina. Esta circunstância é chamada um descolamento posterior do vitreo (DVP). Embora um DVP ocorra frequentemente, não há nenhum rasgadura associado com esta condição na maioria das vezes.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se, entretanto, o paciente experimentar o que está descrito como uma sombra ou uma cortina que afectem qualquer parte da visão, este sintoma pode indicar que uma rasgadura da retina ocorreu e progrediu para um descolamento da retina. Nesta situação, o paciente deve imediatamente consultar um oftalmologista. Nesta circunstancia o tempo pode ser critico. O objectivo do oftalmologista é fazer o diagnóstico e tratar a rasgadura ou o descolamento da retina antes que a área macular central do retina se descole.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Doenças dos olhos predispõem ao desenvolvimento de um descolamento da retina. </span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A degeneração em palissada da retina ocorre em 6% a 8% da população.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A miopia elevada (maior que 5 ou 6 dioptrias) aumenta o risco de um descolamento da retina. De facto, o risco aumenta 2,4% em comparação a uns 0,06% de risco para um olho normal de uma pessoa com 60 anos. (Dioptrias são unidades de medida) Cirurgia da catarata ou outras operações pode incrementar o risco nos pacientes com o miopia elevada.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os pacientes com Glaucoma têm um risco aumentado de desenvolver um descolamento da retina.</span></div></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outros factores estão associados ao descolamento da retina</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O traumatismo como um murro, ou um ferimento penetrante por um objecto afiado podem conduzir a um descolamento da retina.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um descolamento da retina não traumático parece indicar uma tendência (herdada) genética para desenvolver descolamentos da retina.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em cerca de 5% dos pacientes com um descolamento da retina num olho, que não seja causado por trauma ocorre subsequentemente no outro olho. Assim o segundo olho de um paciente com um descolamento da retina deve ser examinado e seguido com atenção, pelo paciente e pelo oftalmologista.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os diabetes podem conduzir a um tipo de descolamento da retina causado por tracção na retina, sem rasgadura.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O deslocamento pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em pessoas de mais de 40 anos. Um deslocamento de retina tem maior probabilidade de ocorrer em pessoas que:</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- São muito míopes.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Tiveram deslocamento de retina no outro olho.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Têm histórico familiar de deslocamento de retina.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Tiveram cirurgia de catarata.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Têm outros problemas oculares.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Tiveram lesão no olho. </span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Complicações da cirurgia para um descolamento da retina:</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lacrimejar, olhos vermelhos, inchaço, comichões no olho afectado são sintomas comuns e podem persistir por algumas horas após a operação. Estes sintomas são tratados geralmente com gotas (colírios). A visão esbatida pode durar por muitos meses e óculos novos serão necessários, por ter mudado a forma do olho. Também pode haver dupla visão (diplopia). Outras complicações podem incluir a pressão elevada no olho (Glaucoma), sangrar atrás do retina, nublar da lente do olho (catarata), queda da pálpebra ou infecções do olho (endoftalmite).</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Resultados da cirurgia para um descolamento da retina</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cirurgia do descolamento da retina é bem sucedido em aproximadamente 80% dos pacientes com um único procedimento. Diversos meses podem passar, entretanto, antes que a visão retorne a seu nível final. O resultado final para a visão depende de diversos factores. Por exemplo, se a macula for descolada, a visão central raramente retornará ao normal. Mesmo se o macula não foi descolada, parte da visão pode ainda ser perdida, embora a maioria recupere. Novos furos, rasgos, ou puxões podem ocorrer, levando a novos descolamentos da retina. O acompanhamento por um oftalmogista é importante Os estudos a longo prazo mostraram que mesmo depois após tratamento preventivo de uma rasgadura 5% a 9% dos pacientes podem desenvolver rupturas novas na retina, o que poderá conduzir a um novo descolamento da retina. A cirurgia de descolamentos da retina fez grandes avanços nos últimos vinte anos com a restauração da visão útil a muitos milhares dos pacientes.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">PREVENÇÃO</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Use proteção para os olhos para prevenir um trauma ocular. Controle sua glicose cuidadosamente se você tem diabetes. Visite o especialista pelo menos uma vez ao ano, principalmente se você tem fatores de risco para o descolamento da retina.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">TRATAMENTO</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os rasgos na retina devem ser tratados a laser ou por crioterapia, o mais rápido possível, a fim de evitar que dêem origem a um descolamento. Esses tratamentos criam uma espécie de cicatriz que sela o rasgo e aderem a retina ao globo ocular impedindo, assim, que o vítreo se localize atrás dela. Esses tratamentos causam pouco desconforto e podem ser realizados em regime ambulatorial.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os descolamentos de retina são tratados por cirurgias destinadas a pressionar a parede do globo ocular contra os rasgos da retina, mantendo os tecidos juntos até que os rasgos cicatrizem-se. Na retinopexia pneumática, uma das técnicas cirúrgicas utilizadas, o oftalmologista especializado em retina, injeta no interior do olho uma bolha de gás absorvível pelo organismo, empurrando o rasgo da retina contra o globo ocular. </span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A técnica escolhida dependerá das características do problema e do dano ocorrido. As cirurgias de descolamento de retina são realizadas em centro cirúrgico sob anestesia local ou geral. Nos casos de descolamentos mais complexos pode haver ainda necessidade de uma vitrectomia, em associação com outras técnicas.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os tipos de cirurgia incluem:</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Criopexia (frio intenso aplicado em uma área com uma sonda de gelo) para ajudar a cicatrizar, o que fixa a retina na camada subjacente</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Cirurgia a laser para selar as ruturas ou os buracos na retina</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Retinopexia pneumática (colocação de bolhas de gás no olho) para ajudar a retina a flutuar de volta ao seu lugar.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cirurgia a laser é realizada após a retinopexia pneumática para fixação permanente. Isso é feito geralmente no consultório médico.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Descolamentos mais extensivos podem exigir cirurgias em uma sala de operação. Tais procedimentos incluem: </span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Introflexão escleral para alinhar a parede do olho</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Vitrectomia para remover gel ou tecido de cicatriz puxando da retina</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Consulte também: Reparo do descolamento de retina,</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">EXAMES</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Serão realizados testes para verificar a resposta da retina e da pupila e a habilidade de enxergar as cores corretamente. Isso pode incluir:</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Eletrorretinograma (uma gravação de correntes elétricas na retina produzidas por estímulos visuais)</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Angiografia de fluoresceína</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Determinação da pressão intraocular</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Oftalmoscopia</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Teste de refração</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Fotografia da retina</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Teste para determinar a capacidade de ver cores apropriadamente (detecção de cor)</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Acuidade visual</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Exame com lâmpada de fenda</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Ultrassom do olho</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Buscando ajuda médica</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um descolamento de retina é um problema urgente que exige atenção médica dentro de 24h a partir dos primeiros sintomas.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fontes e referências:</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Costarides AP. Elevated intraocular pressure following vitreoretinal surgery. Ophthalmol Clin North Am. 2004;17:507-512.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Fay A. Diseases of the visual system. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007:chap 449.</span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Yanoff M, Duker JS, Augsburger JJ, et al. Ophthalmology. 2nd ed. St. Louis, Mo: Mosby; 2004:786-791.</span></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PgT3trzYaXU">http://www.youtube.com/watch?v=PgT3trzYaXU</a> </div></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><br />
</div></div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-84456365408735612442012-07-19T07:15:00.000-07:002012-10-08T12:02:53.714-07:00ACESSIBILIDADE NO TRANSPORTE COLETIVO.. Sistema bus alert<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><span style="font-size: xx-small;">A foto mostra Ailton com o celular programando </span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: xx-small;">o sistema de voz para verificar os ônibus.</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKJpfw991d5wO0dxQYJRiO8Wa0KdneGBLpBvUvUKWclHv3c0kN1MFfkNFVVi3YHegDcl0zRBY-Na64_SxQpQ0z_h7vTIejP5yHrluNIE2wZwQyjsEZ8DPM8VebRbQmuB9m6gtz-Rx30V4/s1600/11-transporte-coletivo-com-alerta-bus-site.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKJpfw991d5wO0dxQYJRiO8Wa0KdneGBLpBvUvUKWclHv3c0kN1MFfkNFVVi3YHegDcl0zRBY-Na64_SxQpQ0z_h7vTIejP5yHrluNIE2wZwQyjsEZ8DPM8VebRbQmuB9m6gtz-Rx30V4/s1600/11-transporte-coletivo-com-alerta-bus-site.jpg" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Finalmente São Carlos, após 8 (oito) anos de luta, tem acessibilidade no transporte coletivo. Para garantir a inclusão, a liberdade de locomoção e ampliar o acesso às informações do transporte coletivo, a Prefeitura de São Carlos solicitou ao grupo Criar (empresa detentora do software), com o auxílio da concessionária de ônibus Athenas Paulista e a empresa Cittati, responsável pelo geoposicionamento e o monitoramento das linhas do transporte coletivo da cidade, a implantação de um sistema (aplicativo de celular conhecido como</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: white; font-family: Verdana;"> </span><em style="background-color: white; font-family: Verdana;">bus alert</em><span style="background-color: white; font-family: Verdana;">), que pode ser baixado e operacionalizado via celular. O objetivo é alertar ao usuário sobre a chegada do ônibus e a aproximação do ponto de descida.</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;"> Funcionamento do sistema<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Esse aplicativo, que nasceu com o propósito de atender e auxiliar os deficientes visuais também pôde ser utilizado pela população em geral e funciona em qualquer celular, pré ou pós-pago, com capacidade de acesso a pacotes de dados, que utilize a linguagem de programação Java, ou que tenha sistemas operacionais Android e Windows ME.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O sistema, pioneiro entre as cidades da região, beneficiará cerca de 200 deficientes visuais em toda a cidade, portadores de necessidades especiais e idosos. Segundo o grupo Criar, depois de receber informações do sistema instalado <st1:personname productid="em São Carlos" w:st="on">em São Carlos</st1:personname>, as cidades de Ribeirão Preto, Santos e Curitiba também já solicitaram o desenvolvimento da mesma tecnologia para os seus municípios.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Para a sua utilização é necessário ter um pacote de transmissão de dados habilitado para o aparelho celular. Para baixar o programa, o usuário deverá enviar um torpedo (mensagem) para um dos telefones a seguir, de acordo com a sua operadora de telefonia celular. Para clientes da operadora Vivo – (16) 9717-2277, Claro (16) 9342-7500, TIM (16) 8168-4444, Oi (16) 8836-8888 e CTBC (16) 9996-6999, digitar a palavra instalar, dar um espaço, digitar<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><em>bus alert</em>, dar outro espaço, digitar o sistema do celular (Java, Android ou Windows), enviar e aguardar a mensagem de retorno que vem com o link de instalação, seguindo as orientações. Por exemplo, para instalar em um celular com tecnologia java, o usuário deve digitar as seguintes palavras na mensagem: instalar<span class="apple-converted-space"> </span><em>bus alert</em><span class="apple-converted-space"> </span>Java.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Ao acessar o programa (desenvolvido para celulares com plataforma Java, Android e Windows), basta inserir o número da linha de ônibus desejada e o número do ponto de parada de ônibus onde o usuário se encontra. O sistema informa na tela do celular a distância em metros, o tempo estimado de chegada em minutos e o número de pontos restantes para a chegada do ônibus ao ponto onde o usuário se encontra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br />
</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><span style="font-size: xx-small;">A foto mostra Ailton caminhando até entrada do Onibus.</span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinkz5KwqgIKYNr3U0TXprm43cc4goMAVmCXo96nYbSjSfmZ13sORrTKVzl8vyWQXjxD0dFJK_Agf-hGySe6-MK84IoZPSrJ6DSsh6JbfJUnGaXYyHbXrV25cHdU3IAbGjZiTxwVYRBHAs/s1600/transporte_coletivo003.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinkz5KwqgIKYNr3U0TXprm43cc4goMAVmCXo96nYbSjSfmZ13sORrTKVzl8vyWQXjxD0dFJK_Agf-hGySe6-MK84IoZPSrJ6DSsh6JbfJUnGaXYyHbXrV25cHdU3IAbGjZiTxwVYRBHAs/s320/transporte_coletivo003.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"> <o:p></o:p></span><span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Caso o usuário não consiga instalar o programa, ele tem ainda a opção de consultar o suporte do grupo Criar através dos telefones (16) 3512-9000 ou 0800 942 9422. É importante que se faça a ligação de outro aparelho para poder operacionalizar o celular onde será instalado o</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: white; font-family: Verdana;"> </span><em style="background-color: white; font-family: Verdana;">bus alert</em><span style="background-color: white; font-family: Verdana;">.</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Para poder identificar o número do ponto, o projeto inicial terá 49 pontos já identificados com placas numeradas em alto relevo e braile, além da expansão já prevista com numeração para os demais pontos. Numa segunda etapa, os pontos também terão guia de solo via piso podotátil. Foram identificados nesta fase os pontos de ônibus em locais de interesse, como Mercado Municipal, Câmara Municipal, entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Etapas do projeto piloto</span></strong></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;"><br />
</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">O sistema já opera numa primeira etapa em fase de testes, informando via celular ao deficiente visual e a toda a população. Na segunda fase o motorista de ônibus receberá um</span><span class="apple-converted-space" style="background-color: white; font-family: Verdana;"> </span><em style="background-color: white; font-family: Verdana;">feedback </em><span style="background-color: white; font-family: Verdana;">(retorno) sabendo que no ponto que está cadastrado no programa tem um deficiente físico ou visual ou uma pessoa com necessidade especial, onde o motorista receberá o nome da pessoa no painel. Ele poderá parar o ônibus e chamar o usuário deficiente pelo seu nome.</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">A identificação de todas as linhas (hoje 60 linhas regulares e 70 especiais que só operam nos horários de pico) vai ser feita gradativamente. Segundo a concessionária do transporte coletivo, a frota possui atualmente 146 ônibus, sendo que 6 deles fazem o atendimento dos deficientes (cerca de 300 cadastrados) porta a porta com agendamento. Da frota, 22 ônibus são adaptados para o transporte dos portadores de deficiência.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">O deficiente visual Ailton Alves Guimarães, vice-presidente do Conselho Municipal de Pessoa com Deficiência ressalta que a conquista do novo sistema vai beneficiar a categoria, mas principalmente a todos os usuários do transporte coletivo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">“Antes da operação do sistema nós deficientes visuais tínhamos que sair na companhia de alguém ou ficar perguntando o nome da linha do ônibus que estava se aproximando e nem sempre a informação era correta. O sistema agora me dá segurança, autonomia de ir e vir para outros lugares, sabendo onde está o ônibus e por isso estou muito feliz”, disse.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;">Sérgio Soares, responsável pela empresa que desenvolveu o software, explicou que “o sistema vai beneficiar o usuário que antes tinha a informação de que o ônibus ia passar certa hora. Agora o usuário vai saber a que distância, a quantos pontos e a que hora ou minuto exato o ônibus vai chegar, não havendo mais a preocupação de chegar ao ponto e saber que o ônibus já passou. O sistema traz tranquilidade porque o usuário vai poder estar na escola, no trabalho, fazendo qualquer outra coisa aproveitando o tempo para que chegue no ponto de ônibus minimizando o tempo de espera”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana;">Para a segunda etapa onde o motorista vai saber em qual ponto há um deficiente esperando o ônibus, Cimatti disse também que a Athenas Paulista já está treinando os motoristas para operacionalizar os módulos instalados no interior dos ônibus.</span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: .75pt; mso-line-height-alt: 11.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Tahoma;"><br />
<strong>Fotos: Manoel Virginio/PMSC</strong><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-57425435810508997362012-07-14T14:53:00.000-07:002012-07-14T14:53:18.683-07:00DEPOIMENTO ... Alguma coisa do que foi e um pouco do que é<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: x-small;">A foto mostra Sr Francisco em</span><br />
<span style="font-size: x-small;">aula de locomoção, explorando </span><br />
<span style="font-size: x-small;">o espaço ao entorno do piso tátil.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBBD6KfR1EdhwMbCqx5wjb0c5WHCBN6VnBMFDOKnphTLSllQB3VPiYT3XswmCKvTa1V2BJ3wKg8HW-y5EUJHh1tEteWvvOy0fbOu-35YY0Ogb12rlxqQe4fJaT3bzbJ9EnkueGEszboBo/s1600/212.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBBD6KfR1EdhwMbCqx5wjb0c5WHCBN6VnBMFDOKnphTLSllQB3VPiYT3XswmCKvTa1V2BJ3wKg8HW-y5EUJHh1tEteWvvOy0fbOu-35YY0Ogb12rlxqQe4fJaT3bzbJ9EnkueGEszboBo/s320/212.JPG" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Areial é uma pequena cidade no interior da Paraiba, foi ali que passei toda a minha infância e adolescência ao lado de minha família. Naquela época quando ainda criança, algo diferente a minha volta comecei a perceber, escutar coisas assim como:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">“ ele não vê”, “ele não enxerga”, “ ele é meio cego”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Eu não sabia o que fazer, dia e noite nessa situação, então o tempo foi passando e eu fui crescendo e realmente fui descobrindo que eu era mesmo como diziam e passei a entender melhoras coisas; então comecei a sentir vergonha, e procurava fazer tudo para que ninguém percebesse que eu tinha esta dificuldade. Porem eu era um garoto feliz, embora não enxergasse bem á noite, mas durante o dia eu via tudo, para mim estava ótimo, eu trabalhava, jogava futebol, passeava com meus colegas, estudava e ainda ajudava minha mãe e meus irmãos, pois a esta altura não tinha mais pai vivo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Quando jovem, ia a festas como todos de minha idade, mas procurava sair dos lugares sempre antes de escurecer, sempre arrumava um motivo para que as pessoas não pudessem observar minha dificuldade.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;">A foto mostra Seu Francisco</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;">lendo as placas de informação </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;">em Braille na rodoviária.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguf0KM8Mx3X-r4UmmSrrwTZl6Ql6clb5llEmEYv8UNBicC7y482LtYs2quN2HKbm2GtNguZfjNfHW0D8YDEbTWc8wJq5_HRDN4lV0K7SnsVMOB4oYCXGlzEvOk5GOtzuy0VxYOr5hD4Zs/s1600/211.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguf0KM8Mx3X-r4UmmSrrwTZl6Ql6clb5llEmEYv8UNBicC7y482LtYs2quN2HKbm2GtNguZfjNfHW0D8YDEbTWc8wJq5_HRDN4lV0K7SnsVMOB4oYCXGlzEvOk5GOtzuy0VxYOr5hD4Zs/s320/211.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;">Na minha vida as coisas foram acontecendo naturalmente, aos 10 anos deixei minha terra e comecei a trabalhar em diferentes cidades deste país, me casei, tive filhos; e foi aqui </span><st1:personname productid="em São Carlos" style="font-family: Verdana;" w:st="on">em São Carlos</st1:personname><span style="font-family: Verdana;"> que em 1991 passei por uma consulta em uma das clinicas oftalmológicas, foi onde pela primeira vez ouvi o que jamais queria ouvir, pois a partir daquele momento fiquei ciente de que meu problema não tinha cura, a partir de então fiquei sabendo que eu era portador de Retinose Pigmentar.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana;">Faz aproximadamente 10 anos que eu perdi a visão totalmente. Portanto a partir de março de 2010 que as coisas realmente começaram acontecer para mim uma nova história um recomeço, alguém com boa vontade que me estimulou e incentivou, aprendi o Braille, voltei a estudar, tive a oportunidade de fazer orientação e mobilidade. Hoje posso dizer que tenho liberdade mesmo com todas as minhas limitações. Acredito que um dia serei um “Doutor”, como costumo brincar com minha família.<o:p></o:p></span></div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-60532993205921744512012-04-22T18:11:00.004-07:002012-04-23T16:24:01.866-07:00DEPOIMENTO... orientação e mobilidade em minha vida<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiramente vou me identificar:</span> <br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meu nome é Juliana Martins, sou Deficiente Visual desde nascença. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Perdi minha visão por causa de uma doença chamada:</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Retinopatia da Prematuridade.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com 5 anos me mudei para a Cidade de Santa Bárbara Doeste. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tive meu primeiro contato com a Orientação E Mobilidade no Distrito de Americana. Mas por causa da insegurança, não saía sozinha. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aos 8 anos voltei para São Carlos, onde resido atualmente. Aqui, eu também dependia da minha família para tudo. Foi quando eu conheci minha professora. Ela sempre me dizia que eu era capaz, mas eu pensava:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Jamais vou aprender a andar sozinha pela cidade".</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Esta foto mostra Juliana em </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">aula </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">de locomoção, a caminho </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">do Mercado </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Municipal, pela </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">entrada lateral do túnel."</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW6OQegZgvqLF2KIq6ohTbpqD4W9ruwVHmsdVJLGPkSpIUarS0qP6JuZ8E80AnLgGDEtcGoLyRYrkNob1bL2Glt79ARR_hvEkxrlyhcrQpZ3CoJYru_CAnatjmErl7kJdqJlA7v_VRjX8/s1600/FOTOS+301+ju.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" qda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW6OQegZgvqLF2KIq6ohTbpqD4W9ruwVHmsdVJLGPkSpIUarS0qP6JuZ8E80AnLgGDEtcGoLyRYrkNob1bL2Glt79ARR_hvEkxrlyhcrQpZ3CoJYru_CAnatjmErl7kJdqJlA7v_VRjX8/s320/FOTOS+301+ju.jpg" width="240" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Isso é uma grande besteira. Como pode um deficiente visual saber o caminho que deve tomar?”</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando eu andava de transporte público, pensava que estava sempre no mesmo lugar. Mas com o passar do tempo e o incentivo da minha professora, vi que não é assim. Comecei a sair primeiramente no meu bairro. Depois fui me aprofundando mais, e passei a usar o transporte público, já com uma certa noção de onde eu queria chegar. Devo confessar que no começo foi muito difícil. Pois além de tudo isso, a gente enfrenta muitos obstáculos tais como:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Lixeira fora do lugar;</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- plantas nas calçadas;</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- os orelhões; </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- calçadas em péssimo estado, enfim muitos obstáculos. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas principalmente a falta de informação das pessoas.</span><br />
<br />
"Esta foto mostra Juliana passando ao lado uma lixeira<br />
que se encontra fixada a parede"<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO0xpO7mKCAlDurSNSCjjcWTp67KThxum-sco94BA_fcqeuotusv8mE09KEPcU0si4xBDlqqqvV6JGi8GixVm6aq6rSD_b6-6WOO8jeCMMAZMuPYmtCpwjGT4trJM70DjT8M_TwmY_bvM/s1600/Imagem+193+ju.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" qda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO0xpO7mKCAlDurSNSCjjcWTp67KThxum-sco94BA_fcqeuotusv8mE09KEPcU0si4xBDlqqqvV6JGi8GixVm6aq6rSD_b6-6WOO8jeCMMAZMuPYmtCpwjGT4trJM70DjT8M_TwmY_bvM/s320/Imagem+193+ju.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
"Esta foto mostra galhos de arbustos invadindo<br />
a calçada, atrapalhando a passagem de pedestre,"<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh35SiTH47z4RCu_-hCgMO5gg5EphkBfeI5lEdRtKDUticmfXoKEYvD5eayo-ln6wdikAXh6fFnPXBoZovAN7ixKDAt_CGs5kE3E3FHLBzn1RhM-VDk1Z0mtMWfd-vDOBSx9PXnD_2wvEA/s1600/Imagem+435+ju.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" qda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh35SiTH47z4RCu_-hCgMO5gg5EphkBfeI5lEdRtKDUticmfXoKEYvD5eayo-ln6wdikAXh6fFnPXBoZovAN7ixKDAt_CGs5kE3E3FHLBzn1RhM-VDk1Z0mtMWfd-vDOBSx9PXnD_2wvEA/s320/Imagem+435+ju.jpg" width="240" /></a></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">"Esta foto mostra um orelhão fixado a </div><div align="justify">parede sem nenhuma sinalização tátil </div><div align="justify">em seu entorno". </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkPx3fP0F_tGtuAdzZ0CrJDxkNlppeEwxkMdaCbufa-hEcrikThyphenhyphenG8-VzxaWQyWB0pMlfLJZRZR4vwt3JucWwY1J8pjUrJJkYi3zklWbg55_7S-PsqGlcYPlt-WyqoxwVcO01fs1TWNNU/s1600/Imagem+450+ju.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" qda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkPx3fP0F_tGtuAdzZ0CrJDxkNlppeEwxkMdaCbufa-hEcrikThyphenhyphenG8-VzxaWQyWB0pMlfLJZRZR4vwt3JucWwY1J8pjUrJJkYi3zklWbg55_7S-PsqGlcYPlt-WyqoxwVcO01fs1TWNNU/s320/Imagem+450+ju.jpg" width="240" /></a></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje já me sinto mais segura, mas ainda há muito que aprender. Por isso eu digo:</span> </div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Jamais se deixe vencer por qualquer obstáculo, pois assim, você mostrará ser capaz”.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Juliana Martins.</span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-57137208798492353452012-02-02T05:29:00.003-08:002012-03-25T17:28:48.868-07:00SINDROME DE CHARGE<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi descrita pela primeira vez em 1979. Em 1981, o termo "CHARGE" passou a ser usado como um acrônimo para um grupo de características congênitas incomuns encontradas em um alguns recém-nascidos. As letras significam:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CHARGE é um acrónimo em que cada letra designa uma anomalia frequentemente presente nas crianças afectadas, nomeadamente:</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>C</strong> Coloboma (alterações da pupila/retina; défice visual) 80%</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>H</strong> Heart (cardiopatia congénita) 58%</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>A</strong> Atresia choanae (estenose parcial/completa das coanas) 87%</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>R</strong> Retarded growth (atraso do crescimento e desenvolvimento psico-motor94%</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>G</strong> Genital (anomalias genitais; micropénis, criptorquidismo) 75% </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>E</strong> Ear (anomalias dos pavilhões auriculares, surdez) </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A síndrome CHARGE é a principal causa de surdocegueira congênita. </span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Incidência, Etiologia e Diagnóstico</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A associação de CHARGE é uma entidade rara, com uma incidência de 1 em 20000 natos vivos. O desenvolvimento fetal das estruturas acima referidas dá-se entre a quarta e sexta semana de gestação, o que implica que o fator responsável por estas anomalias atua nesta fase precoce da embriogénese A etiologia é desconhecida, não havendo atualmente um exame laboratorial para o seu diagnóstico, sendo este essencialmente clínico. No entanto, visto que alguns síndromes genéticos cursam com algumas destas características, deve-se em casos específicos recorrer ao estudo cromossómico para excluir outras doenças.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Evolução</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um grande número de complicações, por vezes severas, contribuem para o prognóstico reservado em algumas destas crianças. Globalmente a mortalidade é de 28%. O atraso do crescimento intra-uterino (16%) e posteriormente o atraso de crescimento durante o 1º ano de vida (92%) também com atraso de desenvolvimento psicomotor em 72% das crianças afetadas vão-se associar a outras manifestações, para além das já referidas, tais como:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• infecções respiratórias recorrentes;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• surdez em 77% dos doentes, secundária a anomalias do SNC ou do ouvido médio;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• fistulas traqueo-esofágicas;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• onfalocelo;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• parésia facial;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• lábio leporino/fenda do palato;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">• anomalias renais.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A elevada taxa de complicações do foro audiovisual, via aérea, e do sistema nervoso central nas crianças com a associação de CHARGE implica uma abordagem multidisciplinar. No período neonatal é importante o rastreio de problemas associados aos sistemas já mencionados. É habitualmente necessário apoio oftalmológico e otorrinolaringológico a longo prazo assim como a monitorização periódica do desenvolvimento, com particular atenção às áreas mais afetadas, tal como a nutrição e o crescimento.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A investigação radiológica do esqueleto permite avaliar alterações da coluna cervical (escoliose). A ecografia abdominal permite diagnosticar as freqüentes anomalias renais devendo ser acompanhada pelo rastreio periódico das infecções urinárias e da hipertensão artéria. A maioria dos casos da associação de CHARGE são esporádicos, ou seja, ocorrem na ausência de história familiar. Como tal o risco de recorrência em futuros filhos é inferior a 1%. Nem sempre o prognóstico é desfavorável, dependendo das anomalias associadas. A intervenção precoce é importante, particularmente em crianças na fase pré-escolar com atraso do desenvolvimento e défices audiovisuais.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><a href="http://www.chargesyndrome.org/"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">www.chargesyndrome.org</span></a></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-69134867979781430752011-08-27T13:34:00.000-07:002011-08-27T13:34:46.602-07:00RETINOPATIA DA PREMATURIDADE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Inicialmente conhecida como <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Fibroplasia Retrolental</span>, a <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Retinopatia da Prematuridade </span>(<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">RP</span>) foi reconhecida pela primeira vez, em 1941 por Paul Chandler e Frederick Verhoeff. A <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">retinopatia da prematuridade </span>é uma doença bilateral da retina periférica relacionada à formação anômala dos vasos sanguíneos que atinge recém-nascidos prematuros e sua severidade apresenta uma relação inversa à idade gestacional e ao peso da criança ao nascimento. Em alguns casos, o tecido de novos vasos formados em decorrência da vascularização incompleta da retina pode não regredir espontaneamente evoluindo para uma proliferação fibrovascular em direção ao humor vítreo, formando membranas e trações retinianas. O descolamento da retina pode ser decorrente dessas trações. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyE0AlOne8dheq6RSh_m_U8Pj2fMPbR36hHHfoO6dHssg-54REzAeF0XTa-FNi1tVi_eP6FKAYr5R4xsL_gz_0Eh1iZtu8ipd8-g7OC-I4J7ojCmq3TnrAJJ2kSLCR4nF6WiNf8bJalpA/s1600/retinopatia+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyE0AlOne8dheq6RSh_m_U8Pj2fMPbR36hHHfoO6dHssg-54REzAeF0XTa-FNi1tVi_eP6FKAYr5R4xsL_gz_0Eh1iZtu8ipd8-g7OC-I4J7ojCmq3TnrAJJ2kSLCR4nF6WiNf8bJalpA/s1600/retinopatia+1.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Retinopatia é uma doença que pode levar à perda da visão em bebês prematuros, e é hoje a maior causa de cegueira infantil na América Latina. Atinge principalmente os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascimento (os bebês nascidos antes de 36 semanas e com peso abaixo de 1600 gramas são os mais propensos). A retinopatia da prematuridade é o crescimento desorganizado dos vasos sangüíneos que suprem a retina (camada mais interna do globo dos olhos) do bebê. Esses vasos podem sangrar e, em casos mais sérios, a retina pode descolar e ocasionar a perda da visão da criança. Ocorre por que o olho do bebê prematuro ainda não terminou o desenvolvimento necessário quando saiu da barriga da mãe. Os vasos que nutrem a retina (que é a parte do olho que capta a visão) ainda não terminaram o desenvolvimento na hora que o prematuro nasceu, e vão ter que crescer num ambiente diferente daquele controlado na barriga da mãe. Assim, alguns podem desenvolver vasos frágeis que sangram dentro do olho e a retina pode descolar da esclera (casca branca do olho), causando a perda de visão. Isso acontece mais nos bebês prematuros pela imaturidade desses vasos sanguíneos. Os vasos terminam de se formar até o final da gestação e nos prematuros não estão totalmente formados. Mesmo crescendo após o nascimento prematuro, podem crescer de modo desarranjado, ocasionando a retinopatia.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro fator que pode ocasionar a doença é o uso irracional de oxigênio no berçário. As Unidades de Terapia Intensiva não podem abrir mão do uso do oxigênio para salvar vidas ou para não deixar seqüelas cerebrais, mas o nível de oxigênio usado pelos médicos é mais baixo do que antigamente, sem que isso cause dano ao bebê ou aumente a possibilidade de retinopatia. A incidência dessa doença aumentou devido à tecnologia avançada da medicina que permite a sobrevida de bebês cada vez menores. Atinge meninos e meninas de maneira igual, um terço dos bebês com peso inferior a 1500 gramas e mais de 80% dos bebês com peso inferior a 1000 gramas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0fKWBNW3AxN1n_sNNPIOI3MJLaeOVC8cS4BIogjxS713l_QlhEcR2gy0etio-jYrukUJgrAApgF5Mcqt0LTwwTXBlWT0wI33M9ZTi8hOucnFSMqAJpdow3BpxsSPi__8URkCBG0eQesU/s1600/retinopatia+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0fKWBNW3AxN1n_sNNPIOI3MJLaeOVC8cS4BIogjxS713l_QlhEcR2gy0etio-jYrukUJgrAApgF5Mcqt0LTwwTXBlWT0wI33M9ZTi8hOucnFSMqAJpdow3BpxsSPi__8URkCBG0eQesU/s1600/retinopatia+3.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A avaliação da acuidade é importante e pode ser feito através do teste de olhar preferencial com os Cartões de acuidade de Teller. Quando o descolamento de retina está presente, devemos pesquisar em qual campo visual a criança percebe os estímulos visuais. Mesmo com respostas desencorajadoras, a prescrição da correção óptica deve ser considerada. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As respostas visuais dos bebês devem ser monitoradas pelo menos a cada três meses durante o primeiro ano de vida. Muito do que seria considerado baixa visão, na realidade trata-se de um atraso do desenvolvimento que pode ou não vir associado a outras deficiências, em especial em crianças prematuras.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A visão é a principal forma de comunicação e aprendizado no primeiro ano de vida interferindo consideravelmente no desenvolvimento global do lactente e a presença de uma alteração ocular nesse período constitui uma barreira para a este desenvolvimento. A estimulação visual e o trabalho conjunto entre terapeutas e oftalmologistas são fundamentais para que o lactente tenha a oportunidade de desenvolver ao máximo seu resíduo visual ao longo dos primeiros anos de vida. Na realidade, nesses casos realiza-se uma habilitação visual e quanto mais precoce, melhores os resultados obtidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nos Estados Unidos, em 1953, a RP foi responsável por 7.000 casos de cegueira. O uso controlado de oxigênio pelos médicos fez com que a proporção de cegueira causada por RP, somente nos Estados Unidos, caísse de 50% em 1950 para 4% em 1960. Atualmente, a incidência de retinopatia da prematuridade nos Estados Unidos é de 0,12% do total de nascimentos ou, um caso para cada 820 recém-nascidos e estima-se 300 novos casos de cegueira por RP neste país por ano. No Brasil, alguns estudos apontam um aumento dos casos de RP, principalmente em grandes centros. Estima-se que 16.000 recém-nascidos apresentem RP anualmente sendo que 10% destes podem ficar cegos caso não sejam tratados. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Oftalmologistas no mundo todo observaram que, ao lado dos avanços recentes da neonatologia, que têm garantido a sobrevivência de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, presencia- se uma elevada incidência da retinopatia da prematuridade (RP). A doença, que acomete o bebê prematuro, cuja retina não se encontra completamente vascularizada e pronta para entrar em contato com o ambiente externo, pode levar ao descolamento dessa parte do olho e até mesmo à perda da visão. Segundo a OMS, as principais causas da cegueira na infância variam de região para região e são determinadas, em grande medida, pelas condições socioeconômicas e pela disponibilidade e eficácia dos serviços de atenção primária e de cuidado ocular. Nos países em desenvolvimento, a retinopatia da prematuridade é apontada como uma importante causa da cegueira infantil, ao lado de outras doenças comuns também em países mais ricos, como catarata, anomalias congênitas e distrofias hereditárias da retina. Somente no Brasil, a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira estima que 33.000 crianças estejam cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente, e que pelo menos 100.000 têm alguma deficiência visual. No caso da retinopatia da prematuridade, o diagnóstico pode ser feito no recém-nascido por meio de exames adequados ao tipo de ocorrência da doença em cada Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas (UTIs). Em geral, é recomendável que todo bebê prematuro de até 32 semanas de gestação ou que tenha peso de nascimento inferior a 1.500 g seja examinado por um oftalmologista capacitado e com equipamento apropriado ainda nas primeiras semanas de vida. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sites:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">www.institutodavisao.med.br/.../pt.../noticias.php</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">www.v2020la.org/pub/boletin_7/JotaZero_6-9.pdf</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/relatorio_metodocanguru</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-87173872377533988792011-07-30T12:53:00.000-07:002011-07-30T12:53:33.944-07:00Acessibilidade & Educação<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A maioria de nossos edifícios foi construída quando a preocupação com acessibilidade era pequena ou inexistente. Hoje, os projetos para novas construções já passaram a incorporar o conceito de </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31ca25d92fO058020I00; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">acessibilidade</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31f8027e59O057018I00; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> A adaptação dos prédios a esse objetivo nem sempre é possível pelas dificuldades técnicas ou pela falta de investimento de recursos financeiros necessários. O cuidado com esta questão, pode e deve levar a providências simples que se não resolvem radicalmente podem amenizar ou diminuir as barreiras existentes.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esta é a realidade de nossas escolas </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNDu7l23J6fbAeQnfPNx8mpqspTjXlxKmXA3BsP4cPa8wHMxqyqzce0CXtfSr2ePwduKiAAtyDVP0P0QO5e5ZBdILkF_ea1E4UOFKs90iHp5O4u099TwcU4N3ULrCjm234h1V8atiD7S8/s1600/DSC00942.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNDu7l23J6fbAeQnfPNx8mpqspTjXlxKmXA3BsP4cPa8wHMxqyqzce0CXtfSr2ePwduKiAAtyDVP0P0QO5e5ZBdILkF_ea1E4UOFKs90iHp5O4u099TwcU4N3ULrCjm234h1V8atiD7S8/s320/DSC00942.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A foto ao lado mostra um portão semi aberto da entrada principal de uma escola sem acessibilidade.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjmQ-PeE6ztV29kKBfPdMYTxTEv5OZgVACOz_8jzbiaT7_kR677wCwENpIJ8_P0uwmy-qampt_pbJB24gluVqS6LhC93cX7SixgB4F_UicUIe6OTr4QoHPJhoz86KcqpMZbxebglqascQ/s1600/DSC00940.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjmQ-PeE6ztV29kKBfPdMYTxTEv5OZgVACOz_8jzbiaT7_kR677wCwENpIJ8_P0uwmy-qampt_pbJB24gluVqS6LhC93cX7SixgB4F_UicUIe6OTr4QoHPJhoz86KcqpMZbxebglqascQ/s320/DSC00940.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A foto ao lado mostra um portão semi aberto da entrada de alunos de uma escola sem acessibilidade.</span></span></div><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span> <br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span> <br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span> <br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span> <br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span> <br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span> <br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: MSTT31a3a67113O05701700; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O importante é ter muito presente a questão da acessibilidade no momento de executar reformas e ampliações nos prédios escolares. Aqui estão enfatizadas as questões centrais a serem discutidas com arquitetos e engenheiros, quando da preparação das obras para intervenção maior ou menor no prédio da escola, facilitando-lhes a tarefa, para que sejam atendidas as condições exigidas em normas técnicas oficiais, nas quais estão definidos os parâmetros básicos para tratamento dessa questão.</span> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A realidade de nossas escolas</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzPLjIkra227jhCqP0D9X5aBCK5aJlfyzA759Mb1j0HjZMYRR0qigk1d0ClRy6RjwEGmLxfpZwEkqfKs41VCDlw4J1q4f3ZhO8aOZffQNynB4BV6dIMMF4nstYLodlS8AmyN3mcHRFs1M/s1600/DSC00981.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzPLjIkra227jhCqP0D9X5aBCK5aJlfyzA759Mb1j0HjZMYRR0qigk1d0ClRy6RjwEGmLxfpZwEkqfKs41VCDlw4J1q4f3ZhO8aOZffQNynB4BV6dIMMF4nstYLodlS8AmyN3mcHRFs1M/s320/DSC00981.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A foto ao lado mostra o portão de saida ampla de uma escola porém inacessível.</span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <br />
<div style="text-align: justify;">A foto abaixo mostra o corredor de uma escola, estreito e ocupado por caixas e uma janela metálica encostrada na parede.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh60d-OhM5wUVQr_vRl7MFkVauy7tQavbg5jqey8PcfNCBm1RiRWG5_dyxyM10I9xEaO3F2RE3JS1mXtujChjObU-12AFHv1WOIsvT5I-dXcgHUMfpajXsrP3YUwgXcegBQsB0Rxh5CESE/s1600/DSC00887.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh60d-OhM5wUVQr_vRl7MFkVauy7tQavbg5jqey8PcfNCBm1RiRWG5_dyxyM10I9xEaO3F2RE3JS1mXtujChjObU-12AFHv1WOIsvT5I-dXcgHUMfpajXsrP3YUwgXcegBQsB0Rxh5CESE/s320/DSC00887.JPG" t$="true" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sabe-se que é difícil ter um padrão muito correto em todos os locais de acesso da população e ainda estamos longe de poder favorecer a todos o direito de ir e vir, principalmente quando se trata de pessoas com deficiência seja ela de qualquer natureza. Neste quadro encontramos uma situação bastante agravante quando reduzimos esta busca pelo acesso ás escolas e quando tratamos de crianças que são ainda mais excluídas. Pode-se observar que em escolas públicas este acesso é ainda mais deficitário e está longe de uma solução.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os ambientes inacessíveis são fatores preponderantes na dificuldade de inclusão na escola para as pessoas com deficiência e podem determinar que alguns sejam excluídos também do mercado de trabalho. O meio pode reforçar uma deficiência valorizando um impedimento ou torná-la sem importância naquele contexto. Na última década, com a reformulação de condutas nos meios de educação modernos, incorporou-se o conceito de Educação Inclusiva, que trouxe para as salas de aula do ensino regular, muitas das crianças anteriormente educadas em escolas especiais, devido a deficiências físicas e sensoriais as mais diversas. A conjunção dos conceitos atuais de Educação Inclusiva e Desenho Universal, nos leva a rever com premência a escola de hoje, não apenas como instituição de ensino, mas como espaço arquitetônico que a contém. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh015jKrPaoB3eq1Kn7aUayRP6yghgLoiiSUy_npwl5G_o32SUBrQCuyszJyr4MQiGh7Fc67oUVE9ANtE4OKR2Mbj-s3TjAIE7v2m6-e4979qDZ0rXSIzUd4HkmpqMvYGl1X_RIxn5V0FA/s1600/DSC00953.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh015jKrPaoB3eq1Kn7aUayRP6yghgLoiiSUy_npwl5G_o32SUBrQCuyszJyr4MQiGh7Fc67oUVE9ANtE4OKR2Mbj-s3TjAIE7v2m6-e4979qDZ0rXSIzUd4HkmpqMvYGl1X_RIxn5V0FA/s320/DSC00953.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A foto ao lado mostra uma quadra de escola com quatro degraus largos formando uma bancada, sem possibilidade de acesso a uma pessoa com cadeira de rodas, quadra inacessivel.</span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escolas devem ter salas de aulas amplas para circulação de cadeiras, portas mais largas, ideal 90 cm segundo a NBR 9050, maçanetas do tipo alavanca que podem mais facilmente manipuladas por quem quer que seja. Todos os elementos do mobiliário da edificação como bebedouros, aparelhos telefônicos, guichês e balcões de atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nossa realidade</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGV1NpTntFXhMjwTsbej2bw_2PsY5I5qEUgkwJ9MfYkLFXXI9DlmiaDzW1rs5GFOGcJQohBR8vdOAMC6CYPQSMZStgYM_zyIHvAmaiprorOcLZG5A9Vy5AnDxxQQVGXGFkMzF_VNle4A8/s1600/DSC00971.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGV1NpTntFXhMjwTsbej2bw_2PsY5I5qEUgkwJ9MfYkLFXXI9DlmiaDzW1rs5GFOGcJQohBR8vdOAMC6CYPQSMZStgYM_zyIHvAmaiprorOcLZG5A9Vy5AnDxxQQVGXGFkMzF_VNle4A8/s320/DSC00971.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiso7ksbUxFHBK0zwbTDmrtbN0c07mJKj9sjk8gNnAfMHWiHRzylIPjHLLaqcQ4hvg8x2HX-eWYEKe_2QXA-vWUbyj2A4bA5eYD9BLAAupRpguYUC55Rnk8nia-qMig5NCl9kzqBr3GaKA/s1600/DSC00917.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiso7ksbUxFHBK0zwbTDmrtbN0c07mJKj9sjk8gNnAfMHWiHRzylIPjHLLaqcQ4hvg8x2HX-eWYEKe_2QXA-vWUbyj2A4bA5eYD9BLAAupRpguYUC55Rnk8nia-qMig5NCl9kzqBr3GaKA/s320/DSC00917.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É grande a dificuldade de acesso aos bebedouros pelas pessoas com</span> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">deficiência física ou mobilidade reduzida, uma vez que geralmente não conseguem alcançá-los.Verificamos que serão precisos investimentos urgentes nas escolas publicas, uma vez que as mesmas não estão preparadas para receber estudantes deficientes e estão longe de se adequarem às normas estabelecidas pela NBR 9050 da ABNT. As escolas que possuem portas e corredores com largura ideal, espaço interno nos banheiros e que se enquadraram nestes itens, são construções antigas e que faltam muito ainda a estabelecer os padrões necessários exigidos pela norma.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: CenturyGothic; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As escadas e rampas devem ser providas de instalação de corrimãos laterais devidamente sinalizados e em duas alturas. Os sanitários e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis, próximos à circulação principal, preferencialmente próximo ou integrado às demais instalações sanitárias, e devem estar devidamente sinalizados. Em sanitários acessíveis isolados é</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: CenturyGothic; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">necessária a instalação de dispositivo de sinalização de emergência ao lado da bacia e do boxe do chuveiro, a uma altura de 400 mm do piso acabado, para acionamento em caso de queda.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_M33Shdu4b_h1f3ltEwPhfU2R2VCpsIswhzj2ccO0_UqZoMPFnYjqheDqhn5EAD_BtCdEBEp_Z5SdrVGNdlDVE-eqRWNL1O7wFuQVY-tuZhvjYE4XhH3fSo23dEU04weRhsUG7IFPAJ8/s1600/DSC00962.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_M33Shdu4b_h1f3ltEwPhfU2R2VCpsIswhzj2ccO0_UqZoMPFnYjqheDqhn5EAD_BtCdEBEp_Z5SdrVGNdlDVE-eqRWNL1O7wFuQVY-tuZhvjYE4XhH3fSo23dEU04weRhsUG7IFPAJ8/s320/DSC00962.JPG" t$="true" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A falta de acessibilidade nas escolas e na maioria dos prédios públicos mantém as pessoas com deficiência (apesar de todos os discursos sobre Equiparação de Oportunidades, Direitos Humanos, Democracia e Inclusão) em condições de dependência total, contrariando todos os discursos, contrariando os objetivos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o Desenho Universal que tarda a se concretizar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.acessibilidade.org.br/">http://www.acessibilidade.org.br/</a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div align="justify" style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-63056669171584334482011-07-12T07:14:00.000-07:002011-07-12T07:14:15.163-07:00ECOLOCALIZAÇÃO<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ecolocalização ou Biosonar é um sentido, uma sofisticada capacidade biológica de detectar a posição e/ou distância de objetos (obstáculos no ambiente) ou animais através de emissão de ondas ultra-sônicas, no ar ou na água, e análise ou cronometragem do tempo gasto para essas ondas serem emitidas, refletirem no alvo e voltarem à fonte sobre a forma de eco (ondas refletidas). Para diversos mamíferos, morcegos, golfinhos e baleias, essa capacidade é de importância crucial em condições onde a visão é insuficiente, de noite no caso dos morcegos ou em águas escuras ou turvas para os golfinhos, seja para locomoção ou para captura de presas. Alguns pássaros também utilizam a ecolocalização para voarem em cavernas. Baseado nessa capacidade natural os seres humanos desenvolveram a “ecolocalização artificial” com o advento do radar- sonar e aparelhos de ultra-sonografia. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os morcegos enxergam normalmente, apenas quando estão dentro da caverna, ou em locais sem claridade utilizam a ecolocalização (para caçarem insetos e encontrarem seus filhotes dentro das grutas). Navegam de modo semelhante. Usando apenas ecos, eles podem voar entre folhagem densa sem incidentes, pegando os insetos nas folhas com precisão enquanto passam. Apesar dos seres humanos não ouvirem tão bem, com pouco esforço eles podem conseguir um progresso surpreendente com uma técnica semelhante. Segundo o dicionário Michaelis do Milênio Ecolocalização significa: “Processo usado por um animal (um morcego, p ex), para orientar-se e evitar obstáculos, especialmente na escuridão, por meio da emissão de sons de alta freqüência, refletidos por superfícies do ambiente, e que indicam a distância relativa e a direção de tais superfícies.” </span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas últimas décadas, várias pessoas cegas desenvolveram um método como de morcego para determinar o ambiente ao seu redor, usando estalos de língua. Após o recente sucesso em Berlim, a técnica poderá se tornar mais disseminada na Alemanha. Alguns até mesmo usam o “flash sonar” para andar de bicicleta ou caminhar nas montanhas.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas vendadas, sem qualquer problema visual, podem aprender a detectar objetos ao seu redor após apenas um breve período de tempo. De fato, sem contar com qualquer instrução, algumas pessoas cegas simplesmente aprenderam sozinhas a técnica. Dave Janischak, um estudante colegial de 15 anos da cidade alemã de Marburg, no Oeste do país, descobriu um tipo de flash sonar quando tinha quatro anos. Na época, ele frequentava uma creche com um menino deficiente mental que passava o dia todo estalando sua língua. Naquilo que começou como provocação infantil, Janischak passou a imitar os estalos do menino. Mas ele descobriu rapidamente que fazer isso o ajudava a determinar seus arredores. “Eu de repente sabia onde estavam as portas”, ele diz, “e se estavam abertas ou fechadas”. Para pessoas que podem ver, o senso de percepção é dominado pela visão. De fato, ao longo da evolução, nossa audição passou a assumir um papel subordinado, se concentrando em coisas que fazem ruídos próprios –como uma onça faminta se arrastando na mata ou um convidado chamando do outro lado da sala em meio a uma festa barulhenta. Mas quando se trata de uma orientação baseada em som, os ecos podem ser enganadores. “Por esse motivo, os cérebros das pessoas que podem ver tendem a suprimir o eco espacial”, diz Lutz Wiegrebe, um neurobiólogo de Munique. “Ele é automaticamente cancelado como mero ruído de fundo.” Mas ele acrescenta que a informação não é perdida. “Você pode aprender rapidamente como fazer uso dele”, ele diz. “Para pessoas cegas, isso certamente faria sentido.”</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De fato, a maioria dos cegos sabe intuitivamente um pouco sobre como a ecolocalização funciona. Alguns batem na calçada com a bengala para localizar uma entrada; alguns estalam os dedos quando entram no banheiro da casa de outra pessoa, para localizar a pia, que retorna um eco vazio. Mas bater com a bengala em várias superfícies retorna um som diferente todas as vezes. E o estalar de dedos a várias distâncias do ouvido retorna diferentes sons processados pelo cérebro a cada vez.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apenas o estalar de língua permite uma impressão espacial precisa. Boca e ouvidos praticamente formam uma única unidade e, com a prática, sua colaboração se torna automática. Ainda assim, muitos cegos consideram o estalar desagradável no início. Reinhard Eiler, que ensina estudantes cegos em Marburg a experimentar. </span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daniel Kish, californianos utiliza um sentido semelhante ao sonar de morcegos e golfinhos para reconhecer o ambiente. foi o primeiro cego acreditado para guiar outros cegos nos Estados Unidos. Ainda bebê, um tumor na retina extirpou seus olhos. Com 2 anos, começou a estalar a língua. Com 10, adquiriu consciência da técnica que desenvolvera involuntariamente para conhecer o mundo. O barulho que sua boca produzia reverberava nas coisas e munia seu cérebro de dados valiosos: localização, dimensão e profundidade dos objetos, informação suficiente para alcançar uma grande independência. Pesquisadores canadenses suspeitavam que cérebros de pessoas que dominam a ecolocalização não processariam informações auditivas de forma convencional. Com o auxílio de um sofisticado aparato de ressonância magnética funcional, mergulharam nos neurônios de Kish e ficaram surpresos com o que encontraram: os ecos são tratados como imagens na cabeça do americano.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Brian Bushway, de 28 anos, também participou do experimento canadense. Uma atrofia do nervo óptico roubou sua visão há 14 anos. Desde então, aprendeu a utilizar a ecolocalização. Os cientistas queriam identificar possíveis diferenças neurológicas entre pessoas que deixaram de enxergar cedo ou em plena adolescência. Na prática, ambos apresentaram uma habilidade comparável, com ligeira vantagem para Kish.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ivan Freitas, professor de educação física em São Bernardo do Campo, perdeu a visão aos 6 anos, vítima de um glaucoma. Hoje, tem 39. Como Kish, começou a estalar a língua cedo. Perdeu a conta das vezes que lhe disseram: “Para de fazer esse barulho, menino! Que irritante!” Ficava quieto por algum tempo e, depois, voltava aos estalos. “Era mais forte do que eu. Nem percebia que fazia aquilo para me localizar”, comenta.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A maioria dos brasileiros que utilizam a ecolocalização é como Freitas. Diferentemente dos americanos, não criaram teorias elaboradas para aprimorar a técnica. Surgiu com a naturalidade de uma descoberta involuntária.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Kish fundou a World Access for the Blind. O lema do grupo – “our vision is sound” – pode ser traduzido como “nossa visão é o som” ou “nossa visão é acurada”, ambiguidade que descreve bem o objetivo da iniciativa: ajudar deficientes visuais a utilizar a ecolocalização para aumentar sua autonomia. “Nossa principal bandeira: a técnica pode ser ensinada. É como aprender piano. Nem todo mundo conseguirá tocar no Carnegie Hall, mas muita gente pode aprender a tocar”, garante Kish. A organização percorre o mundo, dando palestras e cursos. Ao Estado, Kish disse que já recebeu convites para vir ao Brasil, “mas ainda não deu certo”.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Laina começou a usar sua técnica nas corridas de pega-pega e logo passou para a bicicleta. Costuma seguir um dos irmãos ou amigos, enquanto pedala. Quando não tem “um guia”, fala sem parar, como forma de evitar os obstáculos. “Tenho certeza que essa minha experiência na infância me dá autonomia hoje para me locomover com mais segurança”, afirma. Ex-aluno do Instituto Benjamin Constant, no Rio, Laina acredita que todos os cegos utilizam uma forma rudimentar de ecolocalização, mesmo sem perceber. “Basta colocar uma proteção de borracha na ponta da bengala de muitos cegos para deixá-los loucos”, afirma. “Eles usam aquele barulhinho da ponta rígida batendo no chão para identificar obstáculos.” Segundo Laina, tricampeão paraolímpico de futebol de cinco (para cegos), esportes podem aprimorar a percepção sensorial.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ela afirma que a informação sonora permite perceber dados espaciais de grandes dimensões. “Para a maioria das pessoas, o som do trovão é igual em qualquer cidade. Mas para um cego é diferente. Ele percebe claramente quando está em uma cidade pequena ou em uma grande cidade. Os prédios abafam o som”, explica.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mel Goodale, principal responsável pela pesquisa canadense, afirma que a ecolocalização em humanos permitirá uma melhor compreensão do fenômeno em morcegos e outros animais, pois pessoas podem verbalizar suas experiências. Kish, por exemplo, compara os sons que produz ao flash de uma câmera fotográfica: iluminam o mundo e permitem a fixação de uma imagem no cérebro.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Juan Antonio Martínez, da Universidade de Alcalá de Henares, em Madri, afirma que pessoas que veem também podem aprender a ecolocalização. “Para deficientes visuais em particular e para todos nós em geral, a técnica pode significar uma nova forma de perceber o mundo”, afirma. Ele já desenvolveu pesquisas na área, procurando descobrir, por exemplo, quais sons produzidos pela língua são mais convenientes. “Treinar duas horas por dia durante duas semanas é o suficiente para distinguir se você tem um objeto na sua frente. Mais duas semanas e você consegue diferenciar árvores de um muro.”</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">.Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2011/06/27/ver-com-som-faz-crescente-sucesso.jhtm</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-12692145916990785912011-07-04T18:39:00.000-07:002011-07-05T06:43:58.640-07:00PRAÇAS PÚBLICAS: acessibilidade urgente...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoMzulUmOHl-PKCj0fmE8zI1KlNN-FFIwneZ79x50OevuQjFM_gvlUbZnah4qZ0zUzCl6Ff2dbDFYbvF7iYyDgtbMkVAduPPcQdltFkgfdorOgy-gSo3LZQFFNipr3YVl0wkMJcdRw5Es/s1600/335.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoMzulUmOHl-PKCj0fmE8zI1KlNN-FFIwneZ79x50OevuQjFM_gvlUbZnah4qZ0zUzCl6Ff2dbDFYbvF7iYyDgtbMkVAduPPcQdltFkgfdorOgy-gSo3LZQFFNipr3YVl0wkMJcdRw5Es/s320/335.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em uma definição bastante ampla, praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários. Normalmente, a apreensão do sentido de "praça" varia de população para população, de acordo com a cultura de cada lugar. Em geral, este tipo de espaço está associado à idéia de haver prioridade ao pedestre e não acessibilidade de veículos, mas esta não é uma regra. Todos os pedestres têm o direito, ou deveriam ter, à livre paisagem visual, ao meio ambiente saudável e ao desenvolvimento sustentável da Cidade, o direito de ir e vir, de circular livremente, a pé, em carrinho de bebê ou em cadeira de rodas, nas travessias de vias, calçadas, praças e passeios públicos, sem obstáculos de qualquer natureza, sendo-lhes assegurado mobilidade, acessibilidade, conforto, segurança enfim, todos e, especialmente às pessoas com deficiência, idosos, gestantes, obesos, devem entender por “Acessibilidade” a possibilidade e condições de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliário e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr_94FRYHcGKonhQhB4gMSdBgEfRnvYKsd0PUjlkvmP-juAdrwgZvWhvaGinSLs6JUNGQb-mY_iVM-v24paks3stE5nZ2si-pGucxcGK4wa1-BNOzpnV55wBtSYiEYTzjVEuVGBRV3rhg/s1600/PRA%25C3%2587A+1.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr_94FRYHcGKonhQhB4gMSdBgEfRnvYKsd0PUjlkvmP-juAdrwgZvWhvaGinSLs6JUNGQb-mY_iVM-v24paks3stE5nZ2si-pGucxcGK4wa1-BNOzpnV55wBtSYiEYTzjVEuVGBRV3rhg/s320/PRA%25C3%2587A+1.bmp" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Infelizmente esta não é a realidade de nossas praças públicas a acessibilidade está bem distante, como a maioria das obras novas que vemos serem construídas todos os dias. Mas para compreendemos melhor o que deveriam ser nossas praças, existem alguns termos muito importantes que se fazem necessário esclarecermos porque parece que não foram compreendidos, são eles:</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acessibilidade</span> <br />
<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9N0uKBYc-Z7BWUGPHc5qAGJYqLPp19YN2BvwP8vOnUvJMSqpKprd92muhqKR-pAJlk5RGSayps_DB9sPyabWOSuYEb8O6X5loRlzlt4Wsk7zONPhfAXz4skrLWP0VsitS3bhET0RQ8Ww/s1600/PRA%25C3%2587A2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9N0uKBYc-Z7BWUGPHc5qAGJYqLPp19YN2BvwP8vOnUvJMSqpKprd92muhqKR-pAJlk5RGSayps_DB9sPyabWOSuYEb8O6X5loRlzlt4Wsk7zONPhfAXz4skrLWP0VsitS3bhET0RQ8Ww/s320/PRA%25C3%2587A2.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desenho universal</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Barreiras</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informações, classificadas em:</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes que impedem ou dificultam o ingresso ao interior dos veículos de transporte público, privado, aos terminais, às estações e aos pontos de parada;</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mobiliário urbano</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conjunto de objetos existentes nas vias e espaços públicos, como semáforos, postes de sinalização e iluminação, telefones públicos, fontes públicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e outros.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Rota acessível</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado que conecta ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive as com deficiência. A rota acessível externa pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas; a interna pode incluir corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO1TjBFdb22iZWU2-i6PDBzEB-42NHspDxO8KN3nJ92vYQHQA7GkVdx9rKgQAvKQR5a2BVJIPAI8jfUaDe7bLttXAtLehpZCd3Zi6hiD8LjiQXkbZbUmTpNWaJFwRfN27d2YnWE-I7LI4/s1600/PRA%25C3%2587A+5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO1TjBFdb22iZWU2-i6PDBzEB-42NHspDxO8KN3nJ92vYQHQA7GkVdx9rKgQAvKQR5a2BVJIPAI8jfUaDe7bLttXAtLehpZCd3Zi6hiD8LjiQXkbZbUmTpNWaJFwRfN27d2YnWE-I7LI4/s320/PRA%25C3%2587A+5.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todos. Esta era a proposta, mas não é o que ocorre. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão se acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações; Em todas as áreas de estacionamento de veículos, localizadas em vias ou em espaços públicos, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas com deficiência com dificuldade de locomoção. As técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM_w-WxsyXILiXSnmrf8Vcj8BxPsUDQ-LBgMep-zJqjNQet4ql_7uFQ0pXqmM4EnRIhwFTNpqM9Vb26E60xQqVW9TOTCPYomUIDgelfHBnvwHkuppzSIwUY5-LWM4m2CLamc8OfrtpemY/s1600/355.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM_w-WxsyXILiXSnmrf8Vcj8BxPsUDQ-LBgMep-zJqjNQet4ql_7uFQ0pXqmM4EnRIhwFTNpqM9Vb26E60xQqVW9TOTCPYomUIDgelfHBnvwHkuppzSIwUY5-LWM4m2CLamc8OfrtpemY/s320/355.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As calçadas deveriam ter uma faixa livre de circulação entre 1.20 (mínimo) e 1.50m (recomendável) Nesta faixa denominada rota acessível, não deve haver, bancas de revistas, telefones públicos caixas de correio, postes, rebaixamento para acesso de veículos, orla de árvores e jardineiras. É proibido qualquer obstáculo que reduza a largura da faixa de livre circulação. As rotas acessíveis não podem ser interrompidas por qualquer obstáculo. Se houver algum obstáculo e este não puder ser removido, deve ser implantada sinalização com piso de tátil de alerta para evitar acidentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinalização de piso tátil de alerta e direcional</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinalização esta não contemplada em nossas praças públicas, vemos construções hoje como as anteriores a norma NBR9050. A sinalização com piso tátil tem por objetivo indicar rota outro indica alerta para o perigo (obstáculo, interrupção de calçada). Os pisos táteis de alerta e direcional deverão se diferenciar do piso adjacente através de texturas, proporcionando melhor identificação destes pelas pessoas com deficiência visual. Caso apresentem textura igual ou semelhante ao piso circundante, não atenderão plenamente suas funções, visto que não serão facilmente percebidos. O ideal é que os pisos das calçadas sejam lisos, porém, antiderrapantes, com faixas táteis texturizadas. Considerando o conjunto compreendido pelas calçadas e vias, deve ser instalada a sinalização tátil de alerta, com largura entre 25cm e 60cm. Esta deve apresentar-se perpendicularmente ao sentido de deslocamento nas seguintes situações: no início e término de escadas e rampas, afastada no máximo 32cm do ponto onde ocorre mudança de plano junto a desníveis, tais como plataformas de embarque e desembarque, passarelas palcos, vãos, entre outros. Deve ser instalada ao longo de toda a extensão onde houver risco de queda, e localizada a uma distância da borda de no mínimo 50 cm; no rebaixamento de calçada para a travessia da pista de rolamento no caso em que se opte pelo nivelamento da pista de rolamento com a calçada, promovendo um percurso acessível, deve-se instalar a sinalização tátil de alerta ao longo da interseção entre os trânsitos de pedestres e veículos, para que as pessoas com deficiência visual possam detectar o final da calçada e o início da pista de rolamento. Este piso tátil deve estar localizado na calçada a uma distância de 50 cm da pista de rolamento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A sinalização tátil direcional, com largura entre 20 cm e 60 cm, deve ser instalada no sentido do deslocamento nas seguintes situações:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">áreas de circulação, indicando a direção a ser seguida em espaços amplos externos ou internos, ou quando houver caminho preferenciais de deslocamento; no caso em que não houver a linha guia identificável ou quando esta for interrompida. Recomenda-se a utilização de peças de piso tátil direcional que possuam relevos com 5 mm de altura, estes serão mais facilmente identificados. Observa-se que pisos com relevo de 3 mm ou 4 mm de altura, normalmente, passam despercebidos por pessoas com deficiência visual.</span><br />
<br />
<img border="0" height="211" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu7PLOl4faVVYddSablWIPgbt_nSG2HCE0YcmpSIPYUTTBi5ca8eoUeUKg43R9EIR3R09fWE2YGCjFDO1vM9fx1MnB0VRzwFiGPaBkNs4YnfkFc2jkup1bRnSsZGXRPnbv3imgrLpw0_o/s320/PRA%25C3%2587A4.jpg" width="320" /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em alguns locais, até que existem algumas tímidas tentativas de sinalizações e rampas, mas muitas ainda fora dos padrões, inadequadas. Acessibilidade não é só rampa, não basta somente fazer a rampa porque se ela não estiver dentro dos padrões necessários para a locomoção das pessoas, não trará benefícios, falta no conceito de acessibilidade a inclusão do piso tátil, mapa tátil, sinalização sonora, recursos que facilitam a independência e mobilidade das pessoas cegas, não somente o piso tátil de alerta, que é o que mais vemos, mas o piso tátil direcional é necessário traçar caminhos, rotas que facilitem o percurso das pessoas com deficiência visual. É urgente a realização da acessibilidade real e não apenas aparente, somente assim poderá ser utilizada de forma autônoma, por todas as pessoas, especialmente pelas pessoas com deficiência.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-60481065446897969282011-05-04T06:06:00.000-07:002011-05-04T06:06:02.331-07:00DPS2000 - Acessibilidade no Transporte Coletivo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Ru4MWKalIHtQ8vPbmTYcke6oOa6x6eSfsIDVK-4-QGwHiB0cITUdLq5IMhan6OeiNaMBtdQwnk-DOm-vA7l23VBgrMsn8j63kZsBoTtZmfTgRepcH7ZsysbiRdU46BiqeVZpXpXldRw/s1600/DSC01307.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Ru4MWKalIHtQ8vPbmTYcke6oOa6x6eSfsIDVK-4-QGwHiB0cITUdLq5IMhan6OeiNaMBtdQwnk-DOm-vA7l23VBgrMsn8j63kZsBoTtZmfTgRepcH7ZsysbiRdU46BiqeVZpXpXldRw/s320/DSC01307.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A solução em acessibilidade no transporte denominada DPS2000, é um sistema pioneiro, concebido para possibilitar a deficientes visuais o acesso aos serviços de transporte público de forma autônoma e segura. Composição do Sistema:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span> </div>Receptor instalado em cada ônibus<br />
Transmissor portátil<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O sistema permite que o passageiro com deficiência visual sinalize o pedido de embarque ao motorista dos ônibus urbanos desejados usando um transmissor de rádio frequência portátil. A solicitação de embarque é identificada por um receptor instalado nos ônibus, que é acoplado a uma caixa de som para prover a identificação sonora da linha aos passageiros solicitantes. Dessa forma, deficientes visuais, idosos e até mesmo analfabetos não mais dependerão de outras pessoas no ponto de ônibus para ter acesso ao coletivo correto.</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghojCQ1GnVfAUucm6DEf2gMeJLsnh0LbhIPd-ikmrnXOR8vtkN5_Oj6ECnGe4Uv0RcU9AzvfGYuT8wWxmiR5bPnuxOkiBEu6RvWfMqvDozD23vgGqhzm9CreJFuENQpfobTecCG6TDRMw/s1600/DSC01309.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghojCQ1GnVfAUucm6DEf2gMeJLsnh0LbhIPd-ikmrnXOR8vtkN5_Oj6ECnGe4Uv0RcU9AzvfGYuT8wWxmiR5bPnuxOkiBEu6RvWfMqvDozD23vgGqhzm9CreJFuENQpfobTecCG6TDRMw/s320/DSC01309.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sistema sonoro do receptor permite inserir mensagens de patrocinadores no aparelho, de forma a anunciá-las toda vez que um ônibus for chamado através do DPS2000. Isso pode representar uma possibilidade adicional de custeio dos equipamentos para o município. Já o aparelho transmissor portátil, utilizado pelo passageiro com deficiência para chamar o ônibus, é operado através de menus de áudio e seu funcionamento é bastante intuitivo, sendo muito fácil de usar. O dispositivo tem bateria interna recarregável com autonomia de 25h de transmissão contínua e vem com carregador. </span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Jaú foi a primeira cidade brasileira a experimentar e adquirir o sistema, tornando acessíveis todos os 61 ônibus circulares urbanos de sua frota municipal a partir de novembro de 2010. Há cerca de um mês, as cidades do Rio de Janeiro e Niterói iniciaram um teste piloto para experimentar o sistema DPS2000. Nessas duas cidades, um total de 10 veículos foram equipados com o aparelho receptor e um grupo de deficientes visuais utilizará os transmissores portáteis em seu dia-a-dia por um período de 30 a 60 dias para avaliar seu funcionamento. O investimento nesse teste piloto foi realizado pela FETRANPOR (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado RJ).</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O plano de implantação do DPS2000 em cada cidade prevê também treinamento e acompanhamento dos motoristas e dos técnicos das empresas de ônibus após a conclusão da instalação dos receptores nos veículos, com custo que varia de acordo com as dimensões do sistema de transporte público de cada cidade. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwGftmaGPBhSK8qLBPO-QDZvO5KZLZp279cGp-YlUAi3RADQwHJm5bwZ3w18vgGqGRkKLXzdTAd8r_o_Bih6Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<br />
<a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/12/aparelho-ajuda-deficientes-visuais-andar-de-onibus-no-interior-de-sp.html">http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/12/aparelho-ajuda-deficientes-visuais-andar-de-onibus-no-interior-de-sp.html</a><br />
<br />
Reportagem do Fantástico (Rede Globo):<br />
<br />
<a href="http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1635503-15605,00-BONE+INTELIGENTE+AJUDA+CEGOS+A+DESVIAR+DE+OBSTACULOS+NA+RUA.html">http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1635503-15605,00-BONE+INTELIGENTE+AJUDA+CEGOS+A+DESVIAR+DE+OBSTACULOS+NA+RUA.html</a><br />
<br />
Geraes Tecnologias Assistivas Ltda.<br />
<a href="http://www.geraestec.com.br/">http://www.geraestec.com.br/</a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"></div></div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-69489454762840905852011-04-09T10:53:00.000-07:002011-04-27T07:27:00.093-07:00DEGENERAÇÃO MACULAR<div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJttb9C2hopUCkgPatlrY1xuzP4AnkF2pnV72DpNyBT8MvVFiaRBWgxKk2xfB8T-Z-5DfdKl_Ixim8CHv3J02WdZ-SxE1fJol3hTBpOadyOfi5rOpPH9gDKR9PNZjHaW_bjv6Io4TBHA0/s1600/degeneracao_macula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></b></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJNViRBnSFaTPLREeS5KJaiQurSGqouwGGmnYzdEszmaccOvTRuot5bXC8tO6AqZVSnyMkhNnS4Q081p2VqLyCk7_4MgdX6J6CaUUMrdqOrR6mEhfxrlBcD1Gae64vOK1UVuy2v3kuiZM/s1600/Deg+M+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJNViRBnSFaTPLREeS5KJaiQurSGqouwGGmnYzdEszmaccOvTRuot5bXC8tO6AqZVSnyMkhNnS4Q081p2VqLyCk7_4MgdX6J6CaUUMrdqOrR6mEhfxrlBcD1Gae64vOK1UVuy2v3kuiZM/s320/Deg+M+4.jpg" width="320px" /></a></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b><span style="color: #333333;">Hoje em dia com o aumento da sobrevida do brasileiro torna-se importante a prevenção para que a qualidade de vida e a visão não sejam afetadas. “A visão é o sentido do ser humano responsável por 85% a 90% do nosso relacionamento com o meio ambiente, com a vida; por isso é importante a prevenção e o diagnóstico precoce de possíveis doenças na visão”.</span> Degeneração Macular causa perda da visão central, atrapalhando atividades simples como ler, assistir TV e dirigir, <span style="color: #595959;">pode afetar um ou os dois olhos. Primeiramente, a pessoa tem a visão central bloqueada por um ponto negro, que depois se transforma em uma lacuna branca ou cinza. Esse dano à visão central pode se tornar permanente, mas a visão lateral (periférica) raramente é afetada. </span>A degeneração macular compreende alterações progressivas da retina, estrutura localizada no fundo do olho, responsável pela captação dos estímulos luminosos e transformação em sinal elétrico para o cérebro.</b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFJl82X4oekvH5NIAy8MkQ74iYD1QVHvwx_hz8pinBTlSUqFxm-JPVsJSxfhbgMM9df5-OrS6VOkG7hLN2gFLAscmixhbBj0FQDrn2dooKpQfdBCtmfBpEZzJNKAihq8SWRjSrm3z7mGo/s1600/FOTO+MACULA.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFJl82X4oekvH5NIAy8MkQ74iYD1QVHvwx_hz8pinBTlSUqFxm-JPVsJSxfhbgMM9df5-OrS6VOkG7hLN2gFLAscmixhbBj0FQDrn2dooKpQfdBCtmfBpEZzJNKAihq8SWRjSrm3z7mGo/s1600/FOTO+MACULA.bmp" /></a></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>A mácula é uma pequena área da retina responsável pela visão de detalhes. Quando a mácula é lesada, a visão torna-se embaçada e uma mancha escura cobrindo o centro da visão pode ser percebida. Esta lesão constitui a chamada degeneração macular que afeta tanto a visão de longe como a visão de perto, podendo dificultar ou impedir atividades importantes como a leitura. Embora a degeneração macular reduza a visão da parte central do campo visual, ela não afeta a visão lateral ou periférica. A degeneração macular por si só não resulta em cegueira total, pois a visão lateral preservada é útil para as atividades cotidianas.</b></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>Mudanças significativas têm surgido nos últimos anos no cenário da Oftalmologia. A progressiva alteração das características da pirâmide populacional elevou significativamente a parcela de indivíduos maiores de 50 anos em nosso país. Aspectos sociais e econômicos atuais associaram esse aumento da expectativa de vida a uma manutenção desses indivíduos na faixa da população economicamente ativa. Ocorre o <span style="color: #333333;">embaçamento da visão central, dificuldade para ler, escrever, costurar e de realizar outras atividades que exijam visão em detalhe podem ser os sintomas da degeneração macular. Ocorre o afinamento e o rompimento da retina prejudicam o funcionamento da mácula (parte sensível responsável pela nitidez, detalhamento, percepção de cores e visão para leitura).</span><span style="color: #595959;"></span></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b><span style="color: #333333;">É a principal causa de cegueira no mundo, em faixas etárias acima de 50 anos, estima-se que a degeneração macular atinja 30 milhões de pessoas em todo mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, no Brasil, são cerca de 10% da população, entre 65 e 74 anos; e 25% acima de 75 anos sofrem com a doença.Existem diversos tratamentos sob pesquisa, mas nenhum ainda eficaz para reverter ou deter a degeneração macular do tipo atrófica ou seca (mais de 80% dos casos detectados), esse tipo evolui lentamente para a perda parcial da visão.</span></b></div><div style="border-bottom: 1pt solid; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: rgb(153,153,153) 1pt solid; font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 7.5pt; margin-right: 0cm; padding-bottom: 5pt; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 5pt;"><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin-bottom: 2.5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;"><b>Os especialistas estimam que 70% dos casos de cegueira são evitáveis. Sem contar que é possível recuperar até 50% deles.</b></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista através de uma avaliação cuidadosa dos sintomas e exame detalhado da retina, que é feito através da identificação das lesões características após dilatação das pupilas, comumente com auxílio de exames complementares. <span style="color: #595959;">Existem dois tipos de degeneração da mácula. A primeira é a do tipo seca, responsável por 90% dos casos, o que equivale a 2,7 milhões de vítimas no Brasil. O outro tipo de degeneração macular é a úmida. Ambas se caracterizam pela diminuição no aporte de oxigênio para a mácula, provocada pelo envelhecimento. Como consequência, as células dessa região ocular morrem – o que leva à perda da visão central e, nos casos mais graves, à cegueira. A diferença é que, na degeneração macular úmida, para tentar vencer a falta de oxigênio, o organismo cria uma rede anômala de vasos sanguíneos sob a mácula. </span>Os sintomas da degeneração macular são variáveis. A condição pode não produzir sintomas nos seus estágios iniciais. Eventualmente apenas um dos olhos pode apresentar baixa visual, enquanto o outro olho pode manter boa visão por muitos anos. Quando ambos os olhos são afetados, a perda de visão central é percebida precocemente. </b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"></div><div style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirsAHMKeji-EyYglmwxoHT2kPntAXmt0K3I-12nRLedNACyb1WKrzLsF38CPowgNQvHMgQrzuzr2EK4GRB4QbNjkl1vqF7BvM8HQ9DnTJaD-blwhduDIAsISvUQ7FmvygXZ4JjwJvZsVM/s1600/Deg+M+6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirsAHMKeji-EyYglmwxoHT2kPntAXmt0K3I-12nRLedNACyb1WKrzLsF38CPowgNQvHMgQrzuzr2EK4GRB4QbNjkl1vqF7BvM8HQ9DnTJaD-blwhduDIAsISvUQ7FmvygXZ4JjwJvZsVM/s200/Deg+M+6.jpg" width="200px" /></a>É importante a detecção precoce e a definição adequada do momento em que o indivíduo deve receber suplementação vitamínica específica para diminuir o risco de evolução para a forma grave da doença, conhecida como forma úmida, acomete cerca de 10% dos indivíduos com degeneração macular e ocorre quando, além das alterações da forma seca, surgem também hemorragias e acúmulo de líquido devido ao surgimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina. Nesse momento, há uma perda visual de progressão rápida ou até mesmo súbita.</b></div><br />
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><b>Até poucos anos atrás, os tratamentos disponíveis para a forma úmida da degeneração macular apresentavam baixa eficácia e era frequênte vermos pacientes em plena atividade útil sofrerem perda visual progressiva, com grande limitação de sua qualidade de vida. Hoje, as novas medicações comumente aplicadas sob a forma de injeções intraoculares, propiciaram a interrupção da perda visual ou até mesmo a recuperação visual. Para isso, o diagnóstico precoce da forma úmida, mais rara e mais grave, é de grande importância, para imediata instituição do tratamento, a fim de que seja reduzido o risco de perda permanente de visão.</b></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJttb9C2hopUCkgPatlrY1xuzP4AnkF2pnV72DpNyBT8MvVFiaRBWgxKk2xfB8T-Z-5DfdKl_Ixim8CHv3J02WdZ-SxE1fJol3hTBpOadyOfi5rOpPH9gDKR9PNZjHaW_bjv6Io4TBHA0/s1600/degeneracao_macula.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJttb9C2hopUCkgPatlrY1xuzP4AnkF2pnV72DpNyBT8MvVFiaRBWgxKk2xfB8T-Z-5DfdKl_Ixim8CHv3J02WdZ-SxE1fJol3hTBpOadyOfi5rOpPH9gDKR9PNZjHaW_bjv6Io4TBHA0/s200/degeneracao_macula.jpg" width="200px" /></a></b> <style>
st1\:*{behavior:url(#ieooui) }
</style></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><b>Inúmeras pesquisas científicas no campo da degeneração macular estão em andamento. Muitas envolvem a identificação em cada paciente de genes que poderiam estar associados à doença. Esse trabalho pode ser muito útil na prevenção e tratamento da degeneração macular, tanto para o paciente como para seus familiares.<br />
<br />
Concluí-se que apesar da gravidade e crescente incidência da degeneração macular, essa doença é ainda desconhecida pela maioria das pessoas, e, portanto, a conscientização da importância do diagnóstico e dos novos recursos de tratamento é de e A degeneração macular é a principal causa de cegueira irreversível nos países desenvolvidos, e essa tendência vem se revelando também em nosso país. Ela atinge 8% dos indivíduos maiores de 50 anos, com um aumento exponencial com o avanço da idade, acometendo 2/3 da população acima de 90 anos. Além da idade, outros fatores de risco são:</b> </div><ul style="font-family: Verdana,sans-serif;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>História familiar</b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Pele clara</b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Tabagismo </b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Hipertensão arterial </b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Obesidade </b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Baixo consumo de vitaminas</b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Doença cardiovascular </b></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Exposição solar</b></li>
</ul><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A forma mais comum, e menos grave, de degeneração macular é a forma seca. Se caracteriza pelo acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina, que se depositam sob a forma de drusas e que, aliado a graus variáveis de atrofia do tecido retiniano, causam uma perda visual central, de progressão lenta, podendo dificultar a </span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><b>realização de algumas atividades como ler e escrever ou a identificação de traços de fisionomia. Recente aumento da incidência de degeneração macular foi acompanhado por uma sensível evolução nos métodos diagnósticos e, principalmente, no tratamento desta doença.</b></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b><br />
<span style="color: black;"><a href="http://www.mdsaude.com/2009/08/degeneracao-macular.html#ixzz1J2cZ68xu"><span style="color: #003399;">http://www.mdsaude.com/2009/08/degeneracao-macular.html#ixzz1J2cZ68xu</span></a></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-5189711686154571802011-03-30T17:34:00.000-07:002011-04-06T13:11:48.964-07:00RETINOSE PIGMENTAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEp26gDRbtxXC9DZrcx8judr17xfcuT8wy2pQRHUb1fmL070FNc_-O2G7c2xlawNngWeWbYHW5G0U52xqOihrgv1FZ4bieRaOHhJcKQKD3khqUGHD7-ywovnSJOsZIbNiczs7Yebz-TYE/s1600/retinose+11.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEp26gDRbtxXC9DZrcx8judr17xfcuT8wy2pQRHUb1fmL070FNc_-O2G7c2xlawNngWeWbYHW5G0U52xqOihrgv1FZ4bieRaOHhJcKQKD3khqUGHD7-ywovnSJOsZIbNiczs7Yebz-TYE/s320/retinose+11.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É uma doença genética que afeta a retina e o nervo óptico causando uma importante baixa visual. Na retinose pigmentar ocorre uma alteração em algumas células da retina, chamadas de cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por transformar a luz em impulsos nervosos que serão levados ao cérebro para a formação das imagens. Na retinose pigmentar essas células vão sendo progressivamente lesadas e a visão vai piorando aos poucos. Inicialmente a visão noturna e a visão periférica é que são comprometidas</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">; constitui –se de um grupo de doenças da retina com caráter de degeneração gradativa das células sensíveis à luz. Pessoas afetadas podem ter dificuldade de enxergar em locais com pouca luminosidade ou claridade excessiva; as pessoas com retinose esbarraram facilmente em objetos fora de seu campo visual.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Embora seja uma doença rara, estima-se que existam mais de 40 mil pessoas com retinose pigmentar no Brasil.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">CAUSA</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">A retinose pigmentar tem origem genética ou seja, o problema está nos genes, nas células. Como todo problema genético, a retinose passa dos pais para os filhos</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">, é causada por inúmeras mutações genéticas, hereditárias e relacionada a fatores ambientais (estresse, tabagismo, medicamentos etc.). Geralmente a retinose pigmentar de tipo dominante tende a se manifestar de forma mais branda do que alguns tipos de caráter recessivo. </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">Porém algumas pessoas apresentam retinose pigmentar sem ter nenhum caso na família. Isso acontece porque pode ocorrer uma mutação genética na hora da formação das células ainda na vida embrionária, ou também porque os pais tinham o gene da doença mas não manifestaram os sintomas. Já foram identificados mais de 40 genes causadores da retinose pigmentar. Para uma pessoa ter retinose pigmentar ou ela teve uma mutação genética ou herdou os genes da doença de um dos seus pais.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">O padrão de herança genética é variado, podendo ser autossômica recessiva (maioria dos casos), autossômica dominante ou recessiva ligada ao cromossomo X.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">Todo paciente com retinose deve fazer um <b><span style="font-family: Verdana;">aconselhamento genético</span></b> quando quiser ter filhos para saber as chances de transmiti - las aos seus descendentes.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIDRoBUFmopwlgt7RP42Kx12BXsf5-wPyjl08pF0r-_hx93kczr0V9VCPr186StqRer2wLXqaGa_5Cjlqs1DYR0oK1L4TTvDjmGGWKczE8MI_3pcC2IQNh0Eyya2HX-MevrDdPkW1ETN0/s1600/ret.+1.6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIDRoBUFmopwlgt7RP42Kx12BXsf5-wPyjl08pF0r-_hx93kczr0V9VCPr186StqRer2wLXqaGa_5Cjlqs1DYR0oK1L4TTvDjmGGWKczE8MI_3pcC2IQNh0Eyya2HX-MevrDdPkW1ETN0/s320/ret.+1.6.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">QUADRO CLÍNICO </span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"> A piora da visão noturna ocorre no final da infância, no campo visual durante a adolescência e piora da visão central na idade adulta. Isto ocorre porque as células da retina responsáveis pela visão noturna, chamadas bastonetes, são as primeiras a serem acometidas pela doença. Sua progressão é lenta o diagnóstico é feito com o exame de fundo de olho, que apresenta características típicas das distrofias de retina e confirmado com exame de eletrofisiologia ocular, chamado eletro-retinograma multifocal (ERG multifocal). Fotografias da retina, campo visual e OCT (tomografia de coerência óptica) também ajudam a documentar a doença e identificar complicações. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><b><span style="font-family: Verdana;">DIAGNÓSTICO</span></b><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Através de um exame de fundo de olho o oftalmologista é capaz de identificar alterações típicas da retinose pigmentar. A principal delas é a presença de pequenos pontos pretos na retina chamados “espículas ósseas”. Também são típicos o afinamento dos vasos da retina e a palidez do nervo óptico. Exames mais específicos que auxiliam o diagnóstico e avaliam a gravidade da doença são <b><span style="font-family: Verdana;">eletrorretinograma (ERG multifocal) e o potencial visual evocado (PEV).</span></b> Esses são exames complexos, chamados de <b><span style="font-family: Verdana;">eletrofisiologia ocular</span></b>, mas que se bem feitos podem auxiliar bastante o oftalmologista.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSn4w1Z2WUbAVuz96B_227qWmzIVAANdWur2OgXWjmhwxESeyd3GWk-crqoLItZenT5D3mnbgIPQkNkpT9IG3Id02Py1ele0JtONKLoXASZPjgl4ZIdbfENo3Q2oVHo3MNHiy_W62N05U/s1600/ret+1.7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSn4w1Z2WUbAVuz96B_227qWmzIVAANdWur2OgXWjmhwxESeyd3GWk-crqoLItZenT5D3mnbgIPQkNkpT9IG3Id02Py1ele0JtONKLoXASZPjgl4ZIdbfENo3Q2oVHo3MNHiy_W62N05U/s320/ret+1.7.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Outro exame que pode ajudar é o de campo visual para documentar a progressão da doença e o OCT (<b><span style="font-family: Verdana;">tomografia de coerência óptica</span></b>) que ajuda na detecção do edema macular, que ocorre em fases mais avançadas e compromete bastante a visão. Sendo uma doença genética, ela pode passar de pai (ou mãe) para filho (ou filha). Como já dito antes, toda pessoa com retinose pigmentar deve fazer um aconselhamento genético quando quiser ter filhos para saber as chances de transmitir a doença aos seus descendentes. A retinose pigmentar propriamente dita só afeta os olhos. No entanto, algumas pessoas manifestam alterações também em outros órgãos (ouvidos por exemplo). São as chamadas síndromes. Doenças que afetam vários órgãos e também afetam os olhos na forma de retinose pigmentar. Podemos citar como exemplo Sindrome de Bardet-Bidl, Sindrome de Usher, Síndrome de Cockayne entre outras. Todo paciente com retinose pigmentar deve fazer uma avaliação auditiva.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tratamento da retinose pigmentar</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Apesar de todos os estudos e pesquisas feitos <b><i><span style="font-family: Verdana;">ainda não existe um tratamento específico para a retinose pigmentar.</span></i></b> No entanto, o futuro é promissor. Novas pesquisas com terapia genética e uso de células tronco tem sido feitas e poderão interromper o processo de deteriorização das células da retina e até recuperar as células que já foram lesadas. Os resultados iniciais tem sido animadores mas nesse momento ainda não estão disponíveis para uso. Em fases muito avançadas alguns pesquisadores tem utilizado uma técnica de implante de um “chip eletrônico na retina”, uma espécie de olho biônico. Os resultados ainda são muito iniciais para dizer se funciona mesmo ou não, mas é mais uma esperança. A suplementação alimentar com <b><span style="font-family: Verdana;">vitamina A</span></b> (palmitato de retinol) em altas doses pode ajudar a retardar a progressão da doença, embora isso ainda não seja um consenso entre os pesquisadores e estudiosos do assunto. No entanto, não tome esses remédios por conta própria. Sempre procure a orientação de um médico. A vitamina A em altas dosagens pode causar problemas. O uso de suplementação de <b><span style="font-family: Verdana;">Omega 3</span></b> também tem tido resultados controversos. Alguns estudos mostraram benefício mas outros mostratram não ter nenhuma alteração ou evolução da doença. O mesmo vale para a <b><span style="font-family: Verdana;">vitamina C</span></b> (ácido ascórbico). Alguns pesquisadores sugeriram que alguns medicamentos devem ser evitados em pacientes com retinose pigmentar porque podem acelerar sua progressão. São elas: Isotretiniona (Roacutan), que é um medicamento usado para acne (espinha); Viagra e similares, usado para disfunção erétil. As pessoas com retinose pigmentar podem apresentar edema de mácula e nesses casos, o uso de medicamentos específicos para o <b><span style="font-family: Verdana;">edema macular</span></b> (<b><span style="font-family: Verdana;">avastin e lucentis</span></b>) podem ajudar a melhorar a visão, mesmo que parcialmente é comum o aparecimento de <a href="http://www.medicodeolhos.com/2010/04/catarata-diagnostico-e-cirurgia.html" style="color: black;"><b>catarata</b></a> ocorre de forma precoce e a cirurgia pode ser necessária. Em casos extremos, onde a visão atingiu níveis subnormais o uso de óculos especiais, lupas, lentes de aumento etc… podem pelo menos restaurar parte da visão permitindo que a pessoa leia determinados textos ou assista televisão. São os chamados auxílios para baixa visão. Alguns desses experimentos já foram realizados aqui no Brasil mas ainda em número reduzido de casos e com pouco tempo de acompanhamento o que inviabiliza o uso desses tratamentos de forma rotineira.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"><img alt="http://olho.org/wp-content/plugins/wp-o-matic/cache/d205a_LK11cz_M9qs" border="0" height="1" src="file:///C:/DOCUME%7E1/USURIO%7E1/CONFIG%7E1/Temp/msohtml1/01/clip_image002.gif" width="1" /></span><span style="font-family: Verdana;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-57781857148570953702011-03-28T16:23:00.000-07:002011-03-28T16:23:42.265-07:00AMAUROSE CONGÊNITA DE LEBER<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaq4A3juKFXJbVo04lcNNg7YXXZDqgq5HHRNBpI2ZOYuiFhXhMlPgMpmjeMl1r6jNI9vgaBC1Us6nq7lrOkcao4_TWaEZK0I5aPWdq8lLeXVzgkJV9k2Z1i06KP1KmQI9VBtXcMIBrfEs/s1600/Leber+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaq4A3juKFXJbVo04lcNNg7YXXZDqgq5HHRNBpI2ZOYuiFhXhMlPgMpmjeMl1r6jNI9vgaBC1Us6nq7lrOkcao4_TWaEZK0I5aPWdq8lLeXVzgkJV9k2Z1i06KP1KmQI9VBtXcMIBrfEs/s320/Leber+4.jpg" width="320" /></a></div><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <div style="text-align: justify;"><span class="articleseparator"><span style="font-family: Verdana;"> </span></span><span style="font-family: Verdana;">A doença de Leber é uma atrofia do nervo óptico, irreversível, resultante de uma mutação genética e que se manifesta, principalmente, nos homens, sendo as mulheres transmissoras, </span><span style="font-family: Verdana;">é um tipo de distrofia retiniana, com herança autossômica recessiva, que causa cegueira infantil. </span><span style="font-family: Verdana;"><span> </span>A doença manifesta-se por rápida perda de visão central, afeta os dois olhos simultaneamente ou sequencialmente e, a perda de visão completa ocorre em dois ou três meses. A recuperação de uma visão útil num ou nos olhos pode acontecer anos depois, em 10% dos doentes</span><span style="font-family: Verdana;"> é a designação de um grupo de distrofias retinianas de acometimento precoce, de caráter hereditário, caracterizada por deficiência visual moderada a severa identificada nos primeiros meses de vida, nistagmo, respostas pupilares pobres. A partir do locus alterado são descritas 5 formas da doença: Na maior parte dos caso a transmissão é de modo autossômico recessivo, apesar de casos descritos com transmissão dominante, e a heterogeneidade dos achados descritos na literatura reforça a impressão de que não de trata de uma entidade única. <span> </span>Há uma baixa acuidade visual variável em pessoas com <strong><span style="font-family: Verdana;">Amaurose Congênita de Leber</span></strong>, de 20/80 até a percepção luminosa, podendo apresentar-se ao nascimento ou nos primeiros dez anos de vida associada à retinose pigmentar, redução do campo visual (campo tubular), nistagmo (tremor dos olhos), cegueira noturna, não-detectável ou grave redução das respostas à eletroretinografiaSão descritos vários achados associados à ACL ( Amaurose Congênita de Leber), oculares, renais e neurológicos entre outros.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Características clínicas</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Durante os primeiros meses de vida os pacientes desenvolvem nistagmo ou "roving eyes". A acuidade visual varia de 20/200 a ausência de percepção luminosa; raramente é melhor que 20/200 (6% 20/50). Outros achados oculares são hipermetropia, estrabismo, ceratoglobo, catarata, ceratocone, blefarofimose, microcórnea, buftalmo, oftalmoplegia externa, fotofobia não relacionada à alterações corneanas. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Neurológicas</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Não existe na literatura consenso quanto ao binômio disfunções do Sistema Nervoso Central e Amaurose de Leber. Tipicamente a criança com cegueira congênita apresenta hipotonia, atraso na aquisição dos marcos do desenvolvimento motor e dificuldades de orientação e mobilidade que podem resultar exclusivamente da privação sensorial em períodos críticos do desenvolvimento, sem outras disfunções associadas do SNC. Nas pessoas com A. de Leber, embora estes sejam achados esperados devido à deficiência visual, são também descritos defeitos estruturais do SNC. Alguns destes achados não apresentam relação clara com o retardo mental, o atraso neuromotor ou ainda com o quadro oftalmoscópico, dilatação ventricular moderada, alargamento de sulcos, malformações cerebrais menores diversas, mas outras alterações são contudo mais importantes - hipoplasia do vermis cerebelar ou do cerebelo, encefalocele, micropoligiria e imaturidade de neurônios corticais . Inversamente, também são descritos pessoas com A. de Leber, inicialmente com diagnóstico de retardo mental que mais tarde demonstraram inteligência normal.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Uma das implicações do acometimento neurológico e psicomotor na A. de Leber diz respeito às suas possibilidades educacionais. Nickel e Hoyt <span> </span>constataram que apesar das alterações neurológicas encontradas elas não necessariamente determinam retardo mental ou impossibilidade de aprendizado. O tipo de acometimento da retina e do SNC leva a pensar em alterações precoces desencadeadas por mecanismo idêntico e durante um mesmo estágio do desenvolvimento, geneticamente determinadas. Outros achados neurológicos descrito em associação à ACL são surdez (neurossensorial, não especificada, autismo, disfunção neuromuscular, hemiparesia, microcefalia, convulsões, hidrocefalia.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Evolução da acuidade visual</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Em estudos onde foi possível a avaliação seriada da acuidade visual pode-se observar melhora, piora e estabilidade, sem contudo um padrão definido de evolução. Fulton e cols não encontraram associação estatisticamente significativa entre o curso da acuidade visual e dados clínicos como grau de hipermetropia, severidade das anormalidades de fundo de olho e "status"complicado/não complicado. Para se conhecer a acuidade visual - pontual ou sua evolução de pessoas com A. Leber, esta deve ser avaliada. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Diagnóstico diferencial</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Uma vez que o mecanismo da doença ainda não é conhecido, a ACL é um diagnóstico de exclusão, além de não ser definitivamente um fato consumado. Alguns pacientes com diagnóstico inicial de A. Leber posteriormente recebem outros diagnósticos (cegueira noturna estacionária congênita, acromatopsia, retinose pigmentar infantil, assim como o inverso também é descrito na literatura. Lambert e cols e Casteels e cols ressaltam que crianças com diagnóstico de Leber devem ser observadas quanto a atraso no desenvolvimento neuro psicomotor e caso este ocorra mais acentuadamente que o esperado pela deficiência visual outros diagnósticos devem ser pesquisados.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Discussão</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">A conduta junto a pessoas com A. de Leber será norteada pela idade do paciente e pelo motivo que o levou à consulta investigação de nistagmo (no 1° ano de vida), desatenção visual, atraso do desenvolvimento ou reabilitação a partir de um diagnóstico. Na avaliação visual destas pessoas quanto mais informações subjetivas e objetivas obtivermos sobre o seu status visual, mais subsídios serão obtidos no planejamento da reabilitação e no acompanhamento da doença propriamente dita. A avaliação da acuidade visual, como já foi mencionado, é importante, apesar de nem sempre conseguirmos realizá-la com os testes de olhar preferencial ou tabelas de optotipos. Pode – se, entretanto, avaliar o desempenho visual nestes casos, observando a atenção, o interesse por objetos apresentados, o acompanhamento de objetos, da face do examinador, contato visual, respostas como o sorriso, percepção de objetos no espaço, etc. Em casos mais difíceis podemos proceder a avaliação à penumbra, com objetos iluminados ou com brilho.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O restante da avaliação oftalmológica deve também ser o mais completa possível, devido aos achados oculares descritos que podem corroborar o diagnóstico, interferir no desempenho visual (ceratocone, alta hipermetropia, catarata, por exemplo) ou ainda que levem a outras hipóteses diagnósticas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Os exames eletrofisiológicos são importantes, assim como exames de imagem do SNC, entretanto um ERG extinto não determina que a estimulação visual não seja indicada. Mais recentemente o potencial evocado visual de varredura vem sendo utilizado para a estimativa da acuidade visual em crianças, mas pode ser não confiável em pacientes com nistagmo ou com o eletroencefalograma muito alterados. Crianças com deficiência visual moderada a severa tendem a apresentar melhor acuidade visual quando avaliada pela técnica de olhar preferencial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Quanto às condutas médicas, além o tratamento de condições associadas (catarata, estrabismo, buftalmo, etc), é muito importante a atenção às ametropias presentes, principalmente a alta hipermetropia. Mesmo com respostas visuais pobres, a prescrição da correção óptica deve ser considerada. Algumas vezes, se há uma dificuldade de acomodação podemos realizar uma hipercorreção com a finalidade de estimulação para perto - principalmente nos nos bebês. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">A estimulação visual em geral não é realizada pelo oftalmologista, mas a orientação da família e o trabalho em parceria com o profissional responsável são essenciais. Diferentemente do adulto, onde as funções visuais já estão consolidadas, o lactente está num período crítico de desenvolvimento destas funções, que dependem de condições favoráveis para seu acontecimento. A criança aprende a ver com a experiência visual e é este sentido - a visão - o principal motivador do desenvolvimento global, especialmente o motor. Além de graves atrasos globais do desenvolvimento, o lactente com experiências visuais pobres pode ainda desenvolver mecanismos compensatórios indesejáveis como os maneirismos (sinal óculodigital, auto-estimulação sonora, desvios comportamentais), trabalhados também na estimulação. Na realidade o termo habilitação visual é mais apropriado no que diz respeito a este trabalho e quanto mais precoce seu início melhor será o seu funcionamento ao longo da vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Nas demais faixas etárias o trabalho de reabilitação será pautado pela visão residual e pelas necessidades do paciente, o que também dependerá do seu nível cognitivo e dos resultados da estimulação precoce. Muitas vezes a visão muito baixa impossibilita o uso de recursos ópticos, sendo necessários recursos de substituição; o treinamento em orientação e mobilidade também deve ser lembrado. Como A. de Leber pode cursar com piora das funções visuais as necessidades das pessoas acometidas pela Sindrome podem se modificar ao longo do tempo. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Conclusão</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Pacientes com nistagmo, alterações do desempenho visual e sem alterações fundoscópicas podem ser pessoas com Amaurose de Leber. O ERG é importante no diagnóstico diferencial. Quanto à acuidade visual, apesar de seu importante comprometimento, deve ser sempre e repetidamente avaliada <span> </span>não existe um padrão esperado de sua evolução. Quanto ao comprometimento do SNC não existe um consenso, mas algumas alterações estruturais podem ser efetivamente encontradas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Quanto à capacidade cognitiva, das pessoas com leber parecem ser semelhantes a outras crianças com cegueira congênita e por isso devem ser adequadamente habilitados, apesar de casos descritos de retardo mental em graus variáveis. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><cite><span style="color: black; font-family: Arial; font-style: normal;">jornalvoxpopuli.com.br</span></cite><span style="color: black; font-family: Arial;"></span></div><div class="MsoNormal"><cite><span style="color: black; font-family: Arial; font-style: normal;">gruporetina.org.br</span></cite><span style="color: black; font-family: Arial;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-61496640530547351072011-03-13T18:15:00.001-07:002011-03-13T18:15:56.774-07:00PREVENÇÃO DA DEFICIÊNCIA VISUAL<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Será usado o nascimento como ponto de referência. Assim teremos as causas PRÉ-NATAIS (as que incidem antes do nascimento), As PERINATAIS ( que incidem a partir do momento do parto até as primeiras horas de vida) e as causas PÓS-NATAIS (depois do nascimento).</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">AS CAUSAS PRÉ-NATAIS </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">São genéticas, ocorrem por alterações de genes ou cromossomos, de forma acidental ou hereditáriamente transmitidas. Podem ser algumas delas: Síndrome de mau formações múltiplas, infecciosas: como rubéola, toxoplasmose, sífilis, citamegalovirose. Problemas na gestação: doenças como (diabetes e pressão alta), glaucoma, catarata.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Causas PERI-NATAIS: ocorridas a partir do momento do parto, como a prematuridade (quando o bebê nasce antes da data esperada); Fototerapia, indicada nos casos graves de icterícia, pode ser também responsável por deficiência visual grave.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">CAUSAS PÓS-NATAIS:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Desnutrição infantil: privação sócio econômica cultural, isto é, além de falta de alimentação adequada, falta de estimulação necessária ao seu desenvolvimento. Infecções do sistema nervoso central e periférico: Meningites, encefalites, septicemias (infeções generalizadas), poliomielite. Traumatismo craniano e ocular: por quedas, acidentes de transito, espancamentos, entre outros. Tumores no cérebro, no ouvido interno ou no globo ocular.</span><span style="font-family: Verdana;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Exija que sejam feitos testes preventivos em seu bebê, como o APGAR por exemplo. Tenha cuidados adequados, proporcionando amparo afetivo e ambiente propício para seu desenvolvimento. </span></div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">Teste de Apgar</span></h3><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; font-weight: normal;">Esse teste, desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, uma anestesiologista que o desenvolveu em 1952, pode predizer melhor a sobrevivência de um bebê do que o novo teste de alta tecnologia feito no sangue do cordão umbilical.</span></h3><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O Apgar se baseia em observações feitas no primeiro minuto de vida e é repetido aos 5 minutos. É preciso olhar a freqüência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, reação motora e cor, que indica a quantidade de oxigênio que atinge a pele. Cada um recebe uma nota que varia de 0 a 2. Um total de 7 ou mais indica uma condição excelente. Um total de 3 ou menos indica problemas graves e alto risco de óbito.</span></div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">Que exames médicos ajudam a detectar a ocorrência de deficiências?<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=171992115058777078" name="exames_prevenir"> </a></span></h3><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">No Estado de São Paulo, existem leis que tornam obrigatória a realização de exames para detectar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito, a credetização (limpeza dos olhos ao nascimento) e a vacinação (contra meningite, poliomielite e sarampo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Em todo o Brasil, deve ser exijido do hospital o exame do pézinho, teste da orelhinha, teste do olhinho e o teste do apgar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O vírus da rubéola é outro dos responsáveis pelo surgimento de deficiências visuais e auditivas durante a formação dos bebês no útero materno. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"> Outros exames laboratoriais necessários para a mãe são os de urina e fezes, o da toxoplasmose e o da <a href="http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=1699#sifilis"><span style="color: black;">sífilis.</span></a> da mulher entre 15 e 29 anos vacine-se.</span></div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">Antes de engravidar:</span></h3><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt; font-weight: normal;">Vacine-se contra a rubéola. Na gravidez ela afeta o bebê em formação, causando malformações, como cegueira, deficiência auditiva, etc). Procure um serviço de aconselhamento genético(principalmente quando houver casos de deficiência ou casamentos consangüíneos na família). Faça exames para detectar doenças e verificar seu tipo sangüíneo e a presença do fator RH</span><span style="font-size: 12pt;">. </span><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;"></span></h3><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12pt;">Durante a gravidez:</span></h3><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Consulte um médico obstetra mensalmente; Faça exames de controleSó tome os remédios que o médico lhe receitar; Faça controle de pressão alta, diabetes e infecções; Faça uma alimentação saudável e balanceada; Não se exponha ao raio X ou outros tipos de radiação; Evite o cigarro e as bebidas alcoólicas e evite contato com pessoas que tenham doenças infecciosas. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Os cinco sentidos</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">1- TÁTIL - CINESTÉSICO</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Na ausência da visão, as informações mais completas e confiáveis são obtidas através do sentido tátil - cinestésico. O tato associado a cinestesia, as sensações térmicas e a percepção básica permite a criança com deficiência visual o reconhecimento, a localização e a discriminação do seu corpo e dos objetos que a cercam, estabelecendo assim, uma efetiva interação com o seu meio. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">2- AUDIÇÃO</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Os estímulos sonoros são uma das principais fontes de contato com o ambiente; por isto a estimulação auditiva deverá ser realizada associando-se o som ao seu respectivo significado, a fim de evitar respostas repetitivas e automatizadas, tão prejudiciais á utilização da informação auditiva como meio de aprendizagem. A audição é um sentido de extrema importância para a pessoa cega porque através da localização e discriminação dos sons ela seleciona pistas e pontos de referência que irão facilitar a sua orientação e mobilidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">3- OLFATO</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Desde cedo, a criança com deficiência visual deverá ser orientada a desenvolver e utilizar ao máximo o sentido do olfato. A identificação, discriminação e localização de odores variados (alimentos, remédios, flores e outros) permite a pessoa com deficiência visual maior domínio do ambiente, facilitando o reconhecimento de farmácias, restaurantes, etc., bem como prevenindo situações de risco – cheiro de gasolina, gás, fumaça, dentre outros.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">4- PALADAR</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O paladar é também um sentido importante para o desenvolvimento global da criança cega. A percepção gustativa lhe permite reconhecer, discriminar e selecionar alimentos com os principais sabores: doce, amargo, salgado, ácido e outros. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">5- VISÃO RESIDUAL</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Havendo indícios de que a criança possui alguma baixa visão, deverá ser encaminhada imediatamente a um programa de estimulação visual, de forma integrada as demais funções: SENSÓRIO-MOTORAS, COGNITIVAS, PSICO-AFETIVAS E SOCIAIS. Assim, a criança será motivada a usar o resíduo visual que possui com eficiência nas atividades lúdicas, de vida diária e na locomoção, garantindo futuramente a sua autonomia, independência e adequação social. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Verdana;">Uma criança quando nasce cega, dependerá da audição e do tato para adquirir conhecimentos e formar imagens mentais. Porém, se a criança ficou cega após os cinco anos, terá retido imagens visuais e será capaz de relacioná-las com imagens auditivas e táteis com mais facilidade.</span></span> <span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Verdana;">Como principais limitações da cegueira, podemos citar a privação de importantes pistas sociais (gestos, movimentos e expressões fisionômicas de outras pessoas), restrição da mobilidade independente em ambientes não familiares, impedimento de acesso direto à palavra escrita (sem a visão poderá passar a usar o Braille ou o Sorobã, que são mais demorados), dentre outras.</span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Verdana;">Além das limitações impostas pela presença da cegueira ou visão subnormal, várias conseqüências incidirão sobre o desenvolvimento da criança.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black; font-family: Verdana;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Verdana;">No desenvolvimento motor, onde a visão funciona como "auto-estimulo" para o bebê, poderá acarretar atraso na mobilidade auto-iniciada (levantar o tronco quando está de bruços, sentar-se sozinha,...); atraso na iniciativa para alcançar objetos; atraso no movimento de preensão (seguras as mãos, pegar objetos,...); atraso na coordenação das mãos; surgimento de maneirismos (regressão aos padrões motores primitivos, com movimentos não direcionados, característicos até os três meses como movimentos reflexos).</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black; font-family: Verdana;"> </span></span><span style="color: black; font-family: Verdana;"><br />
<span class="apple-style-span">O bebê cego nos primeiros meses de vida quase não se movimenta, por isso deverá ter uma estimulação precoce utilizando objetos com pistas sonoras (sons agradáveis) e seus pais deverão ser orientados para colocar o bebê em diferentes posições para que possa viver a experimentação das várias posições corporais e desenvolver sua movimentação.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Verdana;">No desenvolvimento cognitivo poderá apresentar atraso da noção de permanência de um objeto, dificultando a capacidade de reconhecer a realidade externa como diferente da sua; utilização da coordenação áudio-manual (busca de um objeto quando estimulado por um som) com maior freqüência do que a visual-manual, que estará comprometida, levando a uma menor manipulação e experimentação dos objetos; demora na compreensão de dimensões de objetos e na aquisição de noção de causalidade (causa e efeito) e dificuldade no aprendizado através da manipulação e jogos de construção (blocos), nestes casos podendo ser utilizada a argila como alternativa.</span></span><span style="color: black; font-family: Verdana;"><br />
<br />
O<span class="apple-style-span"> desenvolvimento da linguagem também é afetado com a criança utilizando um número menor de palavras funcionais relacionadas ao seu ambiente (ali, lá, acima,...) e pode surgir o verbalismo, quando a criança vivência a experiência do outro pelo uso das palavras ou expressões sem corresponder com situações que tenha vivenciado.</span><br />
<span class="apple-style-span">O importante é criar o ambiente propício para a criança com deficiência visual conseguir alcançar um desenvolvimento compatível com o estágio de vida que se encontrar até que possa ter a capacidade de se tornar independente e ativa socialmente. Para tanto é extremamente importante que pais, cuidadores e profissionais de saúde formem uma "equipe humana" onde cada um terá seu papel na estimulação precoce da criança, inserindo-a verdadeiramente no contexto social. Neste sentido, a equipe de saúde (pediatria, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia,...) deverá ser transdiciplinar e não sendo possível, pelo menos multidisciplinar, para que o</span><br />
<span class="apple-style-span">tratamento seja o mais eficiente e o menos traumático possível, dando a criança toda a confiança e tranqüilidade para seu desenvolvimento.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">A criança demonstra de várias maneiras se possui alguma deficiência visual pela forma como lida com os brinquedos Os pais podem ter nos brinquedos grandes aliados na detecção de problemas na visão. A criança demonstra de várias maneiras se possui alguma deficiência visual pela forma como lida com os brinquedos. O jeito com que abotoa a roupa, o movimento que faz para encaixar peças ou mesmo pegar objetos são termómetros para identificar possíveis problemas visuais. O movimento dos olhos ao acompanhar os brinquedos, por exemplo, é um sinal de como está a visão dos bebês. <br />
A posição dos olhos deve ser simétrica em todas as direções. Caso contrário, a criança pode ter estrabismo. Outros detalhes que devem ser observados nos filhos são: se os pequenos levam o brinquedo muito próximo aos olhos; se estão a fazer uma ligação adequada da parte motora com a visual; se demoram a chutar uma bola; se tropeçam com frequência; se estendem apenas uma mão para apanhar objetos; se separa e combina cores corretamente; se não gosta de brincar de encaixar peças ou tem dificuldades em escolher a peça adequada e colocá-la na posição correta. Até mesmo o uso de lápis de cor pode ser um indicativo de como anda a visão. Note se a criança usa todas as cores, quais ela prefere (se claras ou escuras) e veja se o lápis sai muito do local do desenho. Com esta simples observação, é possível visualizar se ela tem um bom controlo de amplitude e se possui uma visão de cores apurada. Crianças com problemas de visão piscam e fazem caretas mais frequentemente, fecham ou apertam um olho para focar melhor, confundem palavras semelhantes, escrevem de modo sobreposto ou fora da linha, compreendem cada vez menos na medida em que a leitura progride, perdem interesse rápido no que estão a ler, queixam-se de dores de cabeça, sonham acordados ao invés de prestar atenção ao quadro e não conseguem concluir o jogo dos sete erros entre dois desenhos semelhantes. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: black;"><cite><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.associacaobaianadecegos.org.br/"><span style="font-style: normal;">www.associacaobaianadecegos.org.br</span></a></span></cite></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">http://www.terravista</span></div><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">http://www.drmundi.com.br/artigo.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-3742047022569350222011-03-13T16:33:00.000-07:002011-03-13T16:33:25.210-07:00DEFICIÊNCIA VISUAL<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><img src="http://img2.blogblog.com/img/video_object.png" style="background-color: #b2b2b2; " class="BLOGGER-object-element tr_noresize tr_placeholder" id="ieooui" data-original-id="ieooui" /> <style>
st1\:*{behavior:url(#ieooui) }
</style> <![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;"> </span></strong><span style="font-family: Verdana;">O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira). A definição de deficiência visual é quantitativa. É considerada cegueira a acuidade visual de 6/60 ou menos no melhor olho com correção apropriada, e uma restrição do campo visual menor que 20 graus, caracterizando a “visão de túnel” (6/60 significa que a pessoa precisa de uma distância de seis metros para ler o que normalmente se leria a sessenta metros). Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção óptica convencional, Uma pessoa com baixa visão é aquela que possui seu funcionamento visual comprometido, mesmo após tratamento e/ou correção de erros refracionais comuns. Ela tem acuidade visual inferior a 10 graus de seu ponto de fixação (20/200 a 20/70 pés no melhor olho após correção máxima) mas, apesar disso, utiliza ou é possivelmente capaz de utilizar a visão para o planejamento e a execução de uma tarefa. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;">CLASSIFICAÇÃO</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Há vários tipos de classificação. De acordo com a intensidade da deficiência, temos a deficiência visual leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão. De acordo com comprometimento de campo visual, temos o comprometimento central, periférico e sem alteração. De acordo com a idade de início, a deficiência pode ser congênita ou adquirida. Se está associada a outro tipo, como surdez, por exemplo, a deficiência pode ser múltipla ou não.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"><br />
<strong><span style="font-family: Verdana;">DADOS ESTATÍSTICOS</span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Segundo a OMS-Organização Mundial de Saúde, cerca de 1% da população mundial apresenta algum grau de deficiência visual. Mais de 90% encontram-se nos países em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, a população com deficiência visual é composta por cerca de 5% de crianças, enquanto os idosos são 75% desse contingente. Dados oficiais de cada país não estão disponíveis.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;">CAUSAS</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">De maneira genérica, podemos considerar que nos países em desenvolvimento as principais causas são infecciosas, nutricionais, traumáticas e causadas por doenças como as cataratas. Nos países desenvolvidos são mais importantes as causas genéticas e degenerativas. As causas podem ser divididas também em: congênitas ou adquiridas.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;">Causas congênitas</span></strong><span style="font-family: Verdana;">: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.</span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;">Causas adquiridas</span></strong><span style="font-family: Verdana;">: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;">FATORES DE RISCO</span></strong><span style="font-family: Verdana;"></span></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Histórico familiar de deficiência visual por doenças de caráter hereditário: por exemplo glaucoma.</span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Histórico pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas que podem levar a comprometimento visual, por exemplo: esclerose múltipla.</span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Senilidade, por exemplo: catarata, degeneração senil de mácula.</span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade.</span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Não utilização de óculos de proteção durante a realização de determinadas tarefas (por exemplo durante o uso de solda elétrica).</span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Não imunização contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e conseqüente acometimento visual.</span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana;">IDENTIFICAÇÃO</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Alguns sinais característicos da presença da deficiência visual na criança são desvio de um dos olhos, não seguimento visual de objetos, não reconhecimento visual de familiares, baixa aproveitamento escolar, atraso de desenvolvimento. No adulto, pode ser o borramento súbito ou paulatino da visão. Em ambos os casos, são vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor, lacrimejamento, flashes, retração do campo de visão que pode provocar esbarrões e tropeços em móveis. Irritações crônicas nos olhos, indicadas por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas, náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura. esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto quando se olham objetos distantes, excessiva cautela no andar, correr raramente e tropeçar sem razão aparente, desatenção anormal durante realização de trabalhos escolares, queixas de enevoamento visual e tentativas de afastar com as mãos os impedimentos visuais, inquietação ou nervosismo excessivo depois de um prolongado e atento trabalho visual, pestanejar excessivamente, sobretudo durante a leitura., segurar habitualmente o livro muito perto, muito distante ou em outra posição enquanto se lê, inclinar a cabeça para um lado durante a leitura, capacidade de leitura por apenas um período curto de cada vez, fechar ou tampar um olho durante a leitura.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Em todos os casos, deve ser realizada avaliação oftalmológica para diagnóstico do processo e possíveis tratamentos, em caráter de urgência.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><strong><span style="font-family: Verdana;"><span> </span>DIAGNÓSTICO</span></strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Obtido através do exame realizado pelo oftalmologista que pode lançar mão de exames subsidiários. Nos casos em que a deficiência visual está caracterizada, deve ser realizada avaliação por oftatmologista especializado em baixa visão, que fará a indicação de auxílios ópticos especiais e orientará a sua adaptação. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Um projeto que vem sendo desenvolvido pelo instituto de pesquisas científicas israelense <strong><span style="font-family: Verdana;">Nano Retina </span></strong>pode ser uma nova esperança para pessoas com <strong><span style="font-family: Verdana; font-weight: normal;">deficiências visuais</span></strong>. Trata-se de um dispositivo, que vem sendo chamado de <strong><span style="font-family: Verdana;">Bio-Retina</span></strong>, que fará com que à pessoas que sofrem de degeneração na retina, uma das principais causas da cegueira, voltem a enxergar devido a tecnologia baseada na capacidade do cérebro de interpretar dados visuais. Uma vez que implantado, em um processo que não deve durar mais do que meia hora, o aparelho proporcionará, inicialmente, visão em preto e branco, mas a expectativa é que ele seja desenvolvido para cores.Os testes em pacientes devem começar em 2013, nos Estados Unidos. Os pesquisadores israelenses esperam que dentro de cinco ano o mesmo já esteja no mercado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana;">As forma de prevenção:</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">* Aconselhamento genético: casais com alta probabilidade de terem filhos com deficiência devem ter consciência do fato.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">* Exame pré-natal: acompanhamento da gestação diminui o risco de má formação do bebê.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">* Vacina contra rubéola: mulheres que não contraíram rubéola devem ser vacinadas pelo menos três meses antes de engravidar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">* Condições de parto: ambiente com recursos de reanimação e berçário.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">* Vacinação da criança.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">* Prevenção de acidentes</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">http://www.afb.org/</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Fonte:<a href="http://www.entreamigos.com.br/textos/defvisu/inbadev.htm" target="_blank"><span style="color: windowtext;"> http://www.entreamigos.com.br/textos/defvisu/inbadev.htm </span></a></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-171992115058777078.post-73244236710063221612011-03-09T15:37:00.000-08:002011-03-09T15:37:36.631-08:00O CORPO - O USO DOS SENTIDOS EM ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">A "orientação e mobilidade" é, certamente, o componente mais importante no processo de reabilitação e integração do deficiente visual. A imagem de um indivíduo movimentando-se nas ruas, atravessando-as, passando entre os carros, entrando nos transportes públicos, desviando-se dos obstáculos com destreza usando apenas uma bengala branca, é comum nos dias que correm. Esta capacidade de mobilidade e de orientação é conseguida recorrendo a uma aprendizagem muito específica que tem como objectivo fazer com que o cego use todos os seus outros sentidos de uma forma coordenada e constante que o levam a saber onde está, por onde deve ir e como reconhecer os vários locais. Além de aprender a usar convenientemente a audição, o olfacto, o tacto, etc., o cego também aprende a criar pontos de referência que o ajudam a identificar determinados locais.<span> </span>Um sinal de trânsito, um declive, mudança de piso, saliência numa parede, podem ajudar um cego a identificar um determinado local. Ouvir de que lado vêm os carros ou sentir de onde vem o vento, pode ajudar um cego a saber se está junto a uma rua e se pode atravessá-la. Um cheiro a bolos ou a café pode ajudá-lo a identificar uma confeitaria. Aprendem-se também técnicas que permitem alguma segurança na mobilidade de forma a prevenir alguns incómodos ou até mesmo acidentes. </span><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;">O ser humano, através da visão, tem a possibilidade de identificar objetos, além de distinguir cores, formas, tamanhos e distâncias. Para Hall (1986: 133), a distância faz parte de um dos sistemas de coordenadas na relação de nosso corpo com outros corpos e objetos.</span><span lang="PT" style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></div><div> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;">A visão se apresenta como um sentido de grande importância na captação de estímulos e projeções espaciais, facilitando o relacionamento do homem na sociedade. De acordo com Hall, a percepção de um cego atinge um raio de seis a trinta metros, enquanto as pessoas com visão poderiam atingir as estrelas. Além disso, na maioria das vezes, os cegos têm comprometidas as suas relações pessoais, através da exclusão social, pois fogem do padrão de normalidade estabelecido. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1993, 10% da população brasileira é portadora de deficiência, sendo 0,5% portadores de deficiência visual, num total aproximado de 700 mil cidadãos.<br />
Vários segmentos da sociedade, a exemplo dos idosos, crianças e deficientes e, no caso específico deste estudo, os cegos congênitos, estão à margem da sociedade. Segundo Lemos (1981), estes cegos, cuja perda de visão ocorre a partir do nascimento até cerca de cinco anos de idade, ocupam um espaço marginal por não apresentarem produção como as pessoas ditas normais. Para Glat (1995), o “isolamento social dessas pessoas ainda persiste”, e elas poderiam estar ocupando espaços considerados dignos em nossa sociedade, ou seja, o espaço social, que para Bourdieu (1990) funciona como um “espaço de estilos de vida”, onde deve ser valorizada cada ação individual.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
O corpo é um espaço; quando valorizamos a ação individual estamos respeitando o espaço corporal. A construção espacial é simbólica, e é no corpo que sua noção é registrada. Por isso ele é o espaço fundador, referências dentro e fora, sair e entrar, engolir e expelir, projetar e incorporar. De acordo com Merleau-Ponty (1994: 328), “o espaço não é o ambiente (real ou lógico) em que as coisas se dispõem, mas o meio pelo qual a posição das coisas se torna possível”. E tudo isso é apreendido pelo corpo. Nesse sentido, o corpo constrói uma relação consigo mesmo, através da imagem corporal elaborada em sua apreensão de mundo. Para Vayer (1985: 93),</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
“a consciência de si mesmo ou experiência de si mesmo é evidentemente o conjunto de retroações originadas das interações indivíduo-mundo, mais precisamente sua interpretação e memorização pelo sistema nervoso sob a forma de conjuntos estruturados de informação e de programas.”</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
Vayer (1985: 96) nos alerta para a grande diversidade terminológica decorrente dos modelos culturais, que nos levam a utilizar termos diferentes: imagem do corpo; imagens motoras; esquema postural; esquema de atitude, esquema corporal. Segundo o mesmo autor, são os distúrbios ou as dificuldades da existência que nos fazem perceber a estrutura corporal, porque a construção mental do esquema corporal é ligada à história de vida de cada indivíduo, respeitando as influências culturais e individuais. As pessoas cegas, assim como as videntes, não constróem sozinhas o esquema corporal. No jovem cego congênito, além da necessidade do toque corporal, há também a necessidade de diálogo verbal com os pais, sobre o esquema corporal e a imagem do seu corpo. Contudo, conforme Telford & Sawrey (1988), se este diálogo verbal não for bem esclarecido, devido à perda de elementos da comunicação não-verbal (posturas, gestos e expressões faciais), a imagem do corpo do cego congênito poderá ficar deturpada, influenciando no seu movimento.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
O movimento, além de abranger atos motores, atinge também a dimensão social, como o direito de ir e vir. Para Bourdieu (1989), o espaço de relações é tão real quanto o espaço geográfico, ampliando a expansão do indivíduo, permitindo-lhe variar a rede de relações corporais e sociais. O deslocamento nos diferentes espaços proporcionará ao indivíduo cego estímulos da memória e da organização espaço-temporal a fim de propiciar maior interação com a sociedade, evitando o seu isolamento e permitindo movimentos do corpo. O movimento corporal, ao ser racionalizado, recebe grande influência do meio social. Le Boulch (1988: 51) refere-se ao movimento da seguinte forma:</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span> </span><br />
“os movimentos expressivos do corpo, suas reações tônicas, assumem uma dimensão social na medida em que se revestem de um sentido pragmático ou simbólico para outrem.”</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
Telford & Sawrey (1988) apontam algumas dificuldades, que, além de privarem os cegos de importantes pistas sociais, provocam racionalizações dos movimentos para sua adaptação: a) impedimento direto à palavra impressa; b) restrição da mobilidade independente em ambientes não familiares; c) limitação de percepção de objetos grandes demais para serem apreendidos pelo tato. A racionalização do movimento corporal na pessoa cega é mais prejudicial porque dificulta o conhecimento da distância em relação a objetos ou ao tamanho do espaço. Segundo Fonseca (1995), isto ocorre porque o conhecimento do corpo é transformado em conhecimento do espaço, através da intuição e da conceituação lógica, já que, para o autor, a organização espaço-temporal está integrada com motricidade, e a relação com os objetos que ocupam determinado espaço se dá a partir do próprio corpo. O corpo necessita passar por várias experiências. Há necessidade de se trabalhar a construção de um sujeito social. Ao referir-se ao movimento como modo de expressão, Le Boulch (1988) nos diz que</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span> </span><br />
“o movimento do homem se desenvolve em presença do olhar de outrem e assume dessa forma uma relação de significante e significado, em outras palavras, ele apenas existe continuado por um outro ‘ser expressivo’ que o acolhe e o interpreta.”<br />
<br />
Daí a problemática do cego, que não percebe a presença dos olhares. O olhar facilita relações pessoais. Um simples olhar, mesmo a uma determinada distância, pode ser um código de aprovação ou reprovação de uma relação de amizade. A falta de um olhar que lhe transmita aceitação ou não pode influenciar a mobilidade do cego entre as pessoas.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
Trabalhar na dimensão macro de proporcionar possibilidades de expressão do corpo no espaço parece ser um meio de evitar a mecanização, que conduz o corpo como um objeto ocupando determinado espaço sem possuir mobilidade. Essa ocupação de posição no espaço depende da orientação do corpo em relação a objetos e outros homens. Através do corpo, o indivíduo deve ocupar vários espaços, usando a locomoção e orientação. Merleau-Ponty (1994: 341) diz: </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
“a orientação no espaço não é um caráter contingente do objeto, é o meio pelo qual eu o reconheço e tenho consciência dele como de um objeto.”</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
<span> </span>O corpo é reconhecido na orientação espacial a partir da consciência corporal. Assim, como se tem consciência da existência de objetos, deve-se ter também consciência do próprio corpo. A ocupação de espaços dá-se através do estado ou da mobilidade de um corpo e se consolida pela manutenção dessa mobilidade ou desse estado. Daí a principal preocupação com a orientação e mobilidade do cego, que inicia-se na adequada estruturação espaço-temporal. Trata-se de um direito assegurado pela Constituição da República Federativa do Brasil (5 de outubro de 1988, art. 5º, parágrafo XV): </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
“É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.”<br />
<br />
e pela Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989, que diz no seu art. 1º: <br />
<br />
“ficam estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência, e sua efetiva integração social”.<br />
<br />
Portanto, desenvolver a orientação e mobilidade do cego é dar-lhe condições de usufruir e exercer o direito de ir e vir com independência. Segundo Pereira (1990: 43), orientação “é um processo que o cego usa através de outros sentidos para o estabelecimento de suas posições em relação com todos os objetos significativos do seu meio circundante; e mobilidade é a capacidade de deslocamento do ponto em que se encontra o indivíduo para alcançar outra zona do meio circundante”.<br />
A lei maior também protege o cidadão do cerceamento da liberdade de locomoção, concedendo-lhe habeas-corpus sempre que for impedido (Constituição Brasileira, 1988). Logo, criar barreiras que limitem ou impeçam a orientação e mobilidade de uma pessoa cega é desumano e inconstitucional.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
A orientação e a mobilidade, apesar de serem de grande importância para a liberdade do cego, constituem-se áreas com insuficiência de estudos.<br />
<br />
O interesse pelo assunto surgiu em 1929, com o uso de cães-guias, nos EUA. Após a II Guerra Mundial, a orientação foi sistematizada para atender ao número elevado de soldados que ficaram cegos, com o objetivo de torná‑los o mais independentes possível. Mais tarde, o médico Richard Hoover, preocupado com o aspecto funcional das bengalas de madeira, que possuíam muito peso, desenvolveu uma bengala mais leve e com técnica adequada, que passou a chamar-se bengala longa ou Hoover, funcionando como extensão do corpo. A bengala possui tanta importância que, no dia 15 de outubro, festeja-se o Dia Internacional da Bengala Branca (desde 1980). A data foi eleita na França, durante o encontro da União Mundial de Cegos (UMC), que vê na bengala o símbolo da integração na sociedade das pessoas cegas (Organización Nacional de Ciegos, 1938: 38).</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
A partir da eficiência comprovada desse material, organizou-se o primeiro curso de orientação e mobilidade na Universidade de Boston, e logo após, na Universidade Western Michigan, um outro voltado para adultos, mas relacionado com um programa para a criança e o adolescente cegos, já que eles podem apresentar, na área motora, um comportamento de inatividade, causando-lhe, conseqüentemente, sedentarismo, com possíveis prejuízos físicos, psicológicos e sociais. Os estudos relativos ao tema são recentes, começando a desenvolver-se há duas décadas, aproximadamente (Carol, 1961).</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
A orientação e a mobilidade, aplicadas na educação da criança e do adolescente cegos, são fruto de estudos e observações, como explica Mira y Lopes (1985: 103). Dentre seus achados, ele nos apresenta:</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span> </span><br />
a) há semelhança de etapas de desenvolvimento entre a criança cega e a vidente; <br />
<br />
b) os sentimentos de auto-estima e interação são relacionados com a independência física;</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span> </span><br />
c) a capacidade de movimentar-se livremente leva o indivíduo a uma melhor participação e a um maior reconhecimento da sociedade.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
Essas considerações sugerem que a diferença entre atitudes e comportamentos das pessoas cegas e videntes é tênue, e se estabelece de acordo com a história da relação de cada pessoa com seu ambiente. O que nos leva a acreditar ainda mais no trabalho de conscientização da sociedade na superação de uma das maiores perdas do cego: a adequação social, que poderá ser desenvolvida através de um consistente trabalho de orientação e mobilidade.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
Esta adequação social deverá contribuir também na eliminação de estigmas relacionados à cegueira, que levam determinadas pessoas a pensar, por exemplo, que os cegos vivem na eterna escuridão. A relação simétrica entre visão e luz, e entre escuridão e cegueira, culturalmente condicionada, tem prejudicado as relações sociais para o cego, pois assim a cegueira ganha um significado simbólico negativo. Ver é ver a luz, ver é perceber. É um processo passivo, em que nossa rotina é atingida por luz. Segundo Chevalier & Gheerbrant (1994: 570), “a luz é o símbolo patrístico do mundo celeste e da eternidade, enquanto a escuridão é voltar ao indeterminado, onde se misturam pesadelos e monstros”, as “Idéias Negras" podemos encontrar no Novo Testamento mais um simbolismo negativo: “o cego de nascença” simboliza o povo que nunca tomou consciência de sua própria condição de oprimido, e assim não chegou a ver a real condição humana. A desorientação ou orientação inadequada prejudica a mobilidade da pessoa cega, fazendo com que a considerem desajeitada. Para Goffman (1988: 114), “a cegueira pode levar à impressão de falta de cuidado, por isso o cego deve fazer um esforço especial para aprender ou reaprender a propriedade motora”, ou seja, variadas formas de atividades e movimentos corporais. Desse modo, seu deslocamento é um constante aprendizado sobre o próprio corpo e suas relações com outros corpos no espaço.<br />
<br />
Admilson Santos, MS, - Professor assistente da Universidade Federal da Bahia (UFBA) / Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify; vertical-align: middle;"><a href="" name="fim"></a><a href="http://www.ibc.gov.br/?itemid=106#fim#fim" title="accesskey:f"><span><span class="apaga1"><span style="color: #212e42; font-family: Verdana; font-size: 10pt; text-decoration: none;">Fim da Página</span></span></span><span></span></a><span></span><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> Site Desenvolvido pela Acessibilidade Brasil 2005 | <a href="http://www.acessobrasil.org.br/" title="Visite a página da Acessibilidade Brasil"><span style="color: #212e42; text-decoration: none;">www.acessobrasil.org.br</span></a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><h2 style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;"><span style="display: none; font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Atalhos de Navegação </span></h2><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; display: none; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="display: none; font-family: Symbol; font-size: 10pt;"><span>·</span></span><span style="display: none; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.ibc.gov.br/?itemid=106#inicio#inicio" title="Início da Página">Início da Página (alt+i)</a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; display: none; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="display: none; font-family: Symbol; font-size: 10pt;"><span>·</span></span><span style="display: none; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.ibc.gov.br/?itemid=106#busca#busca" title="Busca em todo o Site">Busca no Site (alt+b)</a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; display: none; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="display: none; font-family: Symbol; font-size: 10pt;"><span>·</span></span><span style="display: none; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.ibc.gov.br/?itemid=106#onde#onde" title="Onde Estou?">Onde Estou? (alt+o)</a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; display: none; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="display: none; font-family: Symbol; font-size: 10pt;"><span>·</span></span><span style="display: none; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.ibc.gov.br/?itemid=106#menu#menu" title="Menu Principal">Menu Principal (alt+m)</a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; display: none; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="display: none; font-family: Symbol; font-size: 10pt;"><span>·</span></span><span style="display: none; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><a href="http://www.ibc.gov.br/?itemid=106#conteudo#conteudo" title="Conteúdo">Conteúdo do Site (alt+c)</a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Orientação e Mobilidadehttp://www.blogger.com/profile/08063449278633594602noreply@blogger.com0