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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PASSEIO PÚBLICO – Falta de padronização das calçadas ainda compromete direito de ir e vir do pedestre

Os buracos e os desníveis das calçadas estão entre os principais obstáculos encontrados para um caminhar seguro. Diante do problema, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) orienta prefeituras para a adoção de medidas que favorecem a infraestrutura urbana e auxiliam na mobilização dos proprietários. Embora o poder público estipule regras para a construção de calçadas e disponibilize material informativo para orientar os proprietários de imóveis sobre o passeio público, ainda são muitos os obstáculos para um caminhar seguro e acessível. Buracos, pedras soltas, desníveis, uso de pisos escorregadios são alguns dos exemplos que diariamente vitimam pedestres menos atentos ou os mais vulneráveis a tropeços, quedas e até mesmo fraturas.
Para uniformizar o passeio público, mobilizar os donos de imóveis demanda um esforço conjunto de prefeituras e órgãos técnicos, que além de definir parâmetros para a construção de calçadas auxiliem na transferência de conhecimento para que a paisagem e as condições de uso estejam dentro do chamado Desenho Universal. “O termo refere-se a parâmetros para a construção arquitetônica ou adaptação de espaços físicos, acessível a todos os cidadãos”, explica o gerente da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) da regional São Paulo.
Segundo ele, promover o desenho universal é a tarefa da ABCP ao estabelecer parcerias com prefeituras, estimulando a adoção de práticas que favorecem a conscientização da necessidade de um caminhar seguro e de uma paisagem urbana mais bonita.
 Desenho Universal aplicado ao passeio público
A definição legal do conceito de Desenho Universal foi estabelecida pela Lei 10.098, de 2000, e pelo Decreto 5.296, quatro anos mais tarde, tendo sido normatizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para enquadrar as calçadas nos parâmetros do Desenho Universal, o calçamento precisa oferecer boas condições de trafegabilidade, manutenção fácil e qualidade urbana.
Dentro desse conceito, muitas prefeituras, em parceria com a ABCP, adotaram medidas para melhorar a infraestrutura urbana e mobilizar os proprietários de imóveis. Nesses moldes, estão as calçadas que prevêem a existência de até três faixas. A 1ª faixa, chamada de faixa de serviço, estaria destinada a árvores, rampas de acesso para veículos ou pessoas com deficiência, postes, orelhões, lixeiras, entre outros artifícios. A 2ª faixa prevê um passeio livre, exclusivo ao trânsito seguro de pedestres e a 3ª, a faixa de acesso, funcionaria como uma faixa de apoio à propriedade, principalmente para estabelecimentos comerciais, onde poderiam ser disponibilizados toldos, mesas de bar, floreiras.
ABCP, por meio de pesquisas e do desenvolvimento de processos da cadeia produtiva do cimento, promove essas adequações transferindo conhecimento e orientando o corpo técnico das prefeituras, além de gestores e executores de obras, explica Moschetti. “Destacamos os tipos de pavimentos, dentre os quais estão o ladrilho hidráulico, o pavimento intertravado, as placas de concreto e os concretos moldados in loco, entre eles o estampado, que garantem a qualidade e o atendimento às normas para construção e reformas de calçadas. Disseminando essas informações, o dono do imóvel pode buscar orientação qualificada junto à prefeitura da sua cidade e proceder com a reforma, para que todos se beneficiem”.
Bem estar social
Como meio para a circulação das pessoas, as calçadas cumprem o papel de proteger os pedestres que nela trafegam. Daí a importância de um poder público fiscalizador, que notifique donos de imóveis frente à necessidade de adequação do calçamento e de proprietários conscientes, que ponham fim à situação de risco que uma calçada mal conservada pode ocasionar. O trânsito livre não é importante apenas para os idosos, parcela mais vulnerável a quedas e fraturas, ou pessoas com deficiência, que ganham em autonomia com um passeio público seguro. Condições adequadas de acessibilidade contribuem para a qualidade de vida e o bem estar de todos. Para saber se uma calçada está em boas condições, basta verificar se não existem desníveis, como degraus, buracos, pedras soltas ou outros obstáculos para a passagem de pedestres. A arborização alinhada, com espaço para as raízes, também é essencial. Caso não haja essa conformidade, o ideal é procurar o poder público para orientação de como proceder com uma reforma que assegure o trânsito livre.









Sobre a ABCP
A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) é uma entidade sem fins lucrativos, mantida pela indústria brasileira do cimento, que há 75 anos promove estudos sobre o cimento e suas aplicações. Reconhecida nacional e internacionalmente como centro de referência em pesquisas da construção, a ABCP também atua no desenvolvimento de tecnologias sobre o concreto e mantém uma equipe de profissionais graduados à disposição do mercado, para treinamentos, consultoria e suporte a grandes obras da engenharia brasileira. Tudo isso para garantir a qualidade e as boas práticas do produto que representa. Para saber mais sobre a ABCP, visite o site www.abcp.org.br.
Para conhecer o programa “Soluções para Cidades”,



domingo, 6 de outubro de 2013

SAIBA COMO PROTEGER A VISÃO E EVITAR PROBLEMAS NO OLHO AO LONGO DA VIDA

Cuidar dos olhos é um hábito que deve fazer parte de toda a vida. Isso porque a visão tende a diminuir com a idade e, por isso, é importante preservá-la para evitar problemas ao longo dos anos. Existem recomendações que valem para todas as idades, como evitar coçar os olhos, por exemplo, já que isso pode machucá-los e facilitar o surgimento do ceratocone, uma deformidade na córnea. Além disso, é preciso tomar cuidado na hora de usar o computador já que, nesse momento, a pessoa pisca menos e o olho pode ficar seco, como alertaram os oftalmologistas.
Confira abaixo quais os cuidados mais importantes em cada fase da vida:
0 aos 10 anos de idade

Nesse período, as crianças aprendem a enxergar e a visão é desenvolvida. Porém, esse aprendizado depende muito de condições adequadas e, caso ocorra algum estímulo errado, a criança pode ter ambliopia, um problema por causa do mau desenvolvimento da visão. Ela pode, portanto, aprender a enxergar do jeito errado e ficar “cega” de um dos olhos, o que pode ser o estrabismo ou um grau de óculos diferente.
Em caso de estrabismo, a criança precisa começar um tratamento com um tampão, que vai forçar o olho com problemas a enxergar direito. Quanto antes for feito isso, melhor, porque a correção só é possível até os 6 ou 8 anos de idade. Se não houver nenhuma queixa da criança, ela deve fazer a primeira visita ao oftalmologista entre os 3 e 4 anos, fase em que é possível examinar melhor e ouvir o que ela tem a dizer sobre sua visão. Depois disso, a visita pode ser feita em intervalos de 1 ou 2 anos.

10 aos 20 anos de idade

Essa é a fase em que costumam aparecer a miopia e o ceratocone. Na adolescência, os pais devem ficar atentos ao mau rendimento dos filhos na escola e às queixas de cansaço visual, embaçamento da visão, entre outros problemas.
Outro fator muito comum nessa época é o uso contínuo do computador, que faz o jovem forçar os olhos e piscar menos. Com a visão mais exposta, os olhos ficam mais secos, como explicou o oftalmologista Renato Neves. Para evitar isso, o ideal é fazer pausas do computador a cada hora para fazer bem não só para os olhos, mas também para a circulação do corpo e para as costas.

20 aos 40 anos de idade

Nessa época, assim como em todas as outras, a dica é evitar o cigarro, que compromete a circulação sanguínea da retina, reduz a quantidade de antioxidantes no sangue e afeta a visão. Mesmo quem parou de fumar há 15 ou 20 anos apresenta mais chances de sofrer doenças oculares do que aqueles que nunca fumaram – por isso, quanto mais cedo o paciente parar, menores são as chances de doenças como a degeneração macular.
Para as mulheres, é preciso tomar cuidado com o prazo de validade da maquiagem. Depois do prazo, o produto pode sofrer modificações que causam alergia. As lentes de contato também exigem atenção porque se não forem bem higienizadas, podem irritar ou contaminar os olhos. Além disso, não é recomendado dormir com a lente nos olhos.
A automedicação também é perigosa porque pode agravar doenças oculares - por isso, é importante evitar remédios vendidos sem receita. Colírios com cortisona, por exemplo, aumentam a pressão ocular e podem levar ao glaucoma ou até mesmo à catarata precoce. Por isso, a lágrima artificial é o produto com menos risco, já que é uma espécie de colírio sem medicamentos. Na hora de aplicá-la, é preciso manter as mãos limpas e afastar a pálpebra dos olhos, como explicaram os oftalmologistas.

40 aos 50 anos de idade

A partir dessa época, é importante ir ao oftalmologista uma vez ao ano para fazer um simples exame de medir a pressão dos olhos. Se a pressão estiver alta, pode levar ao glaucoma, doença silenciosa que pode causar cegueira irreversível. Para ajudar a tratar isso, são usados colírios para diminuir a pressão ou, se isso não for suficiente, um tratamento com laser ou cirurgia. A partir dos 40 anos, 99,9% da população tem a chamada “vista cansada” ou presbiopia, que é a dificuldade de enxergar de perto por perda da capacidade de foco. Isso acontece porque a lente dos olhos, o cristalino, vai perdendo sua capacidade com o envelhecimento. Para corrigir, existem dois tipos de cirurgia: com laser ou um implante de lentes, semelhante à cirurgia de catarata.

A partir dos 50 anos de idade

Nessa fase, aumentam as chances de doenças como catarata e degeneração macular, um problema na parte central da retina, responsável pela percepção de detalhes, formas e cores. Para diminuir o risco desse problema, é importante ter uma alimentação equilibrada e com boa quantidade de antioxidantes, substâncias que podem retardar o surgimento dessas doenças. Alimentos ricos em vitaminas A, E, D e zinco são importantes, assim como os ricos em luteína, que também protegem os olhos das lesões causadas pelos raios solares. Entre esses alimentos, estão a couve, espinafre, brócolis, milho, ervilhas e ovos, por exemplo.