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sábado, 9 de abril de 2011

DEGENERAÇÃO MACULAR

Hoje em dia com o aumento da sobrevida do brasileiro torna-se importante a prevenção para que a qualidade de vida e a visão não sejam afetadas. “A visão é o sentido do ser humano responsável por 85% a 90% do nosso relacionamento com o meio ambiente, com a vida; por isso é importante a prevenção e o diagnóstico precoce de possíveis doenças na visão”. Degeneração Macular causa perda da visão central, atrapalhando atividades simples como ler, assistir TV e dirigir, pode afetar um ou os dois olhos. Primeiramente, a pessoa tem a visão central bloqueada por um ponto negro, que depois se transforma em uma lacuna branca ou cinza. Esse dano à visão central pode se tornar permanente, mas a visão lateral (periférica) raramente é afetada. A degeneração macular  compreende alterações progressivas da retina, estrutura localizada no fundo do olho, responsável pela captação dos estímulos luminosos e transformação em sinal elétrico para o cérebro.







A mácula é uma pequena área da retina responsável pela visão de detalhes. Quando a mácula é lesada, a visão torna-se embaçada e uma mancha escura cobrindo o centro da visão pode ser percebida. Esta lesão constitui a chamada degeneração macular que afeta tanto a visão de longe como a visão de perto, podendo dificultar ou impedir atividades importantes como a leitura. Embora a degeneração macular reduza a visão da parte central do campo visual, ela não afeta a visão lateral ou periférica. A degeneração macular por si só não resulta em cegueira total, pois a visão lateral preservada é útil para as atividades cotidianas.
Mudanças significativas têm surgido nos últimos anos no cenário da Oftalmologia. A progressiva alteração das características da pirâmide populacional elevou significativamente a parcela de indivíduos maiores de 50 anos em nosso país. Aspectos sociais e econômicos atuais associaram esse aumento da expectativa de vida a uma manutenção desses indivíduos na faixa da população economicamente ativa.  Ocorre o embaçamento da visão central, dificuldade para ler, escrever, costurar e de realizar outras atividades que exijam visão em detalhe podem ser os sintomas da degeneração macular. Ocorre o afinamento e o rompimento da retina prejudicam o funcionamento da mácula (parte sensível responsável pela nitidez, detalhamento, percepção de cores e visão para leitura).
É a principal causa de cegueira no mundo, em faixas etárias acima de 50 anos, estima-se que a degeneração macular atinja 30 milhões de pessoas em todo mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, no Brasil, são cerca de 10% da população, entre 65 e 74 anos; e 25% acima de 75 anos sofrem com a doença.Existem diversos tratamentos sob pesquisa, mas nenhum ainda eficaz para reverter ou deter a degeneração macular do tipo atrófica ou seca (mais de 80% dos casos detectados), esse tipo evolui lentamente para a perda parcial da visão.
Os especialistas estimam que 70% dos casos de cegueira são evitáveis. Sem contar que é possível recuperar até 50% deles.
O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista através de uma avaliação cuidadosa dos sintomas e exame detalhado da retina, que é feito através da identificação das lesões características após dilatação das pupilas, comumente com auxílio de exames complementares. Existem dois tipos de degeneração da mácula. A primeira é a do tipo seca, responsável por 90% dos casos, o que equivale a 2,7 milhões de vítimas no Brasil. O outro tipo de degeneração macular é a úmida. Ambas se caracterizam pela diminuição no aporte de oxigênio para a mácula, provocada pelo envelhecimento. Como consequência, as células dessa região ocular morrem – o que leva à perda da visão central e, nos casos mais graves, à cegueira. A diferença é que, na degeneração macular úmida, para tentar vencer a falta de oxigênio, o organismo cria uma rede anômala de vasos sanguíneos sob a mácula. Os sintomas da degeneração macular são variáveis. A condição pode não produzir sintomas nos seus estágios iniciais. Eventualmente apenas um dos olhos pode apresentar baixa visual, enquanto o outro olho pode manter boa visão por muitos anos. Quando ambos os olhos são afetados, a perda de visão central é percebida precocemente. 
É importante a detecção precoce e a definição adequada do momento em que o indivíduo deve receber suplementação vitamínica específica para diminuir o risco de evolução para a forma grave da doença, conhecida como forma úmida, acomete cerca de 10% dos indivíduos com degeneração macular e ocorre quando, além das alterações da forma seca, surgem também hemorragias e acúmulo de líquido devido ao surgimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina. Nesse momento, há uma perda visual de progressão rápida ou até mesmo súbita.

Até poucos anos atrás, os tratamentos disponíveis para a forma úmida da degeneração macular apresentavam baixa eficácia e era frequênte vermos pacientes em plena atividade útil sofrerem perda visual progressiva, com grande limitação de sua qualidade de vida. Hoje, as novas medicações comumente aplicadas sob a forma de injeções intraoculares, propiciaram a interrupção da perda visual ou até mesmo a recuperação visual. Para isso, o diagnóstico precoce da forma úmida, mais rara e mais grave, é de grande importância, para imediata instituição do tratamento, a fim de que seja reduzido o risco de perda permanente de visão.
Inúmeras pesquisas científicas no campo da degeneração macular estão em andamento. Muitas envolvem a identificação em cada paciente de genes que poderiam estar associados à doença. Esse trabalho pode ser muito útil na prevenção e tratamento da degeneração macular, tanto para o paciente como para seus familiares.

Concluí-se que apesar da gravidade e crescente incidência da degeneração macular, essa doença é ainda desconhecida pela maioria das pessoas, e, portanto, a conscientização da importância do diagnóstico e dos novos recursos de tratamento é de e A degeneração macular é a principal causa de cegueira irreversível nos países desenvolvidos, e essa tendência vem se revelando também em nosso país. Ela atinge 8% dos indivíduos maiores de 50 anos, com um aumento exponencial com o avanço da idade, acometendo 2/3 da população acima de 90 anos. Além da idade, outros fatores de risco são:
  • História familiar
  • Pele clara
  • Tabagismo
  • Hipertensão arterial
  • Obesidade
  • Baixo consumo de vitaminas
  • Doença cardiovascular
  • Exposição solar
A forma mais comum, e menos grave, de degeneração macular é a forma seca.  Se caracteriza pelo acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina, que se depositam sob a forma de drusas e que, aliado a graus variáveis de atrofia do tecido retiniano, causam uma perda visual central, de progressão lenta, podendo dificultar a
realização de algumas atividades como ler e escrever ou a identificação de traços de fisionomia. Recente aumento da incidência de degeneração macular foi acompanhado por uma sensível evolução nos métodos diagnósticos e, principalmente, no tratamento desta doença.