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domingo, 28 de novembro de 2010

RETINOPATHIA DIABÉTICA


O diabetes pode afetar crianças e adultos é uma doença que ocorre quando o pâncreas é incapaz de o processar corretamente. A insulina é o hormônio que regula o nível do açúcar (glicose) no sangue. A prevalência de Retinopatia Diabética (RD) em diabéticos insulino-dependentes (DID) é de 40% enquanto em diabético não insulino dependentes (DNID) é de 20%. A faixa etária mais acometida está entre 30-65 anos, sendo o sexo feminino afetado com maior freqüência.

Os diabéticos são mais propensos a desenvolver problemas oculares, tais como cataratas e glaucoma, mas as doenças que afetam a retina são a principal ameaça à visão. A maioria dos pacientes diabéticos desenvolve mudanças na retina após aproximadamente 20 anos. O efeito do diabetes na retina é chamado Retinopatia Diabética. Com o tempo, o diabetes afeta o sistema circulatório da retina. A retina é uma camada de prolongamento dos nervos, onde estão as células receptoras responsáveis por perceber a luz e ajudar a enviar as imagens ao cérebro. O dano aos vasos sangüíneos da retina pode ter como resultado vazamento de fluído ou sangue e que poderão causar fibrose e desorganizar a retina. Isto pode distorcer as imagens ou tornar as imagens que a retina envia ao cérebro borradas. O diabetes lesa os vasos sangüíneos da retina e pode ocasionar crescimento anômalo dos vasos numa fase mais avançada da doença. Os riscos de desenvolver retinopatia diabética aumentam quanto maior o tempo de doença dos pacientes. Provavelmente 80% das pessoas que tenham sofrido de diabetes por pelo menos 15 anos apresentam algum tipo de lesão nos vasos sangüíneos da retina.

Fatores de Risco

Duração do diabetes: fator mais importante. Depois de 10 anos de doença, a incidência é de 50%, depois de 30 anos, é de 90%. Controle metabólico: a manutenção de uma normoglicemia (açúcar controlado nos sangue) não vai prevenir o aparecimento da doença, mas pode retardá-la por alguns anos. Fatores diversos podem alterar o prognóstico: gravidez, anemia, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, dislipidemia, doença renal.


Sinais e Sintomas

Os efeitos da retinopatia diabética na visão variam dependendo do estágio da doença. Alguns sintomas comuns de retinopatia diabética são listados abaixo, entretanto, o diabetes pode causar outros sintomas no olho.


. Visão borrada (ligado freqüentemente aos níveis de açúcar no sangue)
. Moscas volantes e flashes
. Perda repentina da visão


Como diagnosticar a Retinopatia Diabética?

A melhor proteção contra a retinopatia diabética é submeter-se a exames periódicos da visão efetuados por um oftalmologista (médico especialista em olhos). A retinopatia grave pode existir mesmo sem sinais perceptíveis.
Para detectar a presença de retinopatia diabética, o oftalmologista examina o interior do olho usando um instrumento chamado oftalmoscópio. É preciso que as pupilas sejam dilatadas por algumas gotas de colírio.
Se o seu oftalmologista comprovar a presença de retinopatia diabética, pode decidir tirar fotografias a cores da retina ou pode recorrer a um exame especial chamado angiografia com fluoresceína para determinar se requer algum outro tratamento.
A angiografia com fluoresceína é um exame que consiste em injetar um corante fluorescente com uma seringa no braço do paciente e após, tirar uma série de fotografias dos olhos.

Tratamento

Em muitos casos o tratamento não é necessário mas, periodicamente, o paciente deverá se submeter a um exame oftalmológico. Em outros casos pode-se recomendar um tratamento para deter o avanço das lesões causas pela retinopatia diabética e, se possível, melhorar a qualidade da visão.










Na fotocoagulação, mira-se um raio laser na retina para selar os vasos sangüíneos, com pequenas aplicações, reduzindo aí o edema macular (mácula é a região da retina que possibilita ver detalhes minúsculos, como letras e números).

Para tratar a formação de vasos sangüíneos anormais (neovascularização) as aplicações são espaçadas ao longo das áreas laterais da retina. As pequenas cicatrizes resultantes da aplicação do laser reduzem a formação de vasos sangüíneos anormais e ajudam a manter a retina sobre o fundo do olho evitando o descolamento da retina.

Se a retinopatia diabética é descoberta em suas primeiras etapas, a cirurgia a laser pode desacelerar o ritmo de perda da visão.

Em casos onde se encontra retinopatia diabética proliferativa avançada, o oftalmologista poderá recomenda "vitrectomia".


O que você deveria saber

. O que é retinopatia diabética?
. Quais são as fases da retinopatia diabética?
. Quem corre o risco de desenvolver uma retinopatia diabética?
. Como a retinopatia diabética causa perda de visão?
. Retinopatia diabética têm qualquer sintoma?
. Quais são os sintomas da retinopatia diabética proliferativa, quando há sangramento?
. Como são descobertos o edema macular e a retinopatia diabética?
. Como o edema de macular é tratado?
. Como é tratada a retinopatia diabética?
. O que acontece durante tratamento de laser?
. O que é uma vitrectomia?
. Qual a diferença entre tratamento a laser e vitrectomia na retinopatia diabética proliferativa?
. O que eu posso fazer se já perdi um pouco da visão por retinopatia diabética?
. Que pesquisa está sendo realizada?
. O que posso fazer para proteger minha visão?
. O que eu deveria perguntar para o meu oftalmologista?
. Onde eu posso adquirir mais informação?

O que é retinopatia diabética?

Retinopatia diabética é uma complicação do diabetes e é a causa principal de cegueira. Acontece quando o diabetes danifica os vasos sangüíneos minúsculos dentro da retina (tecido sensível à luz), situados na parte posterior do globo ocular. É necessária uma retina saudável para uma boa visão.
Se você tem retinopatia diabética, no princípio você pode não notar nenhuma mudança em sua visão. Com o passar do tempo, a retinopatia diabética pode piorar a visão e até levar a perda total dela; a retinopatia diabética normalmente afeta ambos os olhos.

Quais são as fases de retinopatia diabética?

A retinopatia diabética tem quatro fases:

1. Não Proliferativa (inicial) - Nesta fase mais prematura, acontecem os microaneurismas (pequenas áreas de dilatação dos minúsculos vasos sangüíneos da retina).

2. Não Proliferativa (moderada) - Com o avançar da doença, alguns vasos sangüíneos que nutrem a retina são bloqueados.

3. Não Proliferativa (severa) - É quando muitos mais vasos sangüíneos são bloqueados e privam várias áreas da retina da chegada do sangue; com isto, estas áreas não são oxigenadas. Estas áreas da retina enviam sinais ao "corpo" para cultivar vasos sangüíneos novos para sua respectiva nutrição. Com isto, teremos os vasos neoformados (neovascularização).

4. Retinopatia Proliferativa - É a fase avançada da doença. Os sinais enviados pela retina solicitando melhor nutrição causam o crescimento de vasos sangüíneos anômalos (neovascularização). Esta condição é chamada de retinopatia diabética proliferativa. Estes vasos sangüíneos novos são anormais e frágeis. Eles crescem ao longo da retina e ao longo da superfície do humor vítreo (gel que preenche o globo ocular).










Retinopatia Diabética Background

Retinopatia Diabética Proliferativa

A Presença de vasos sangüíneos não causa sintomas ou perda de visão. No entanto, eles têm paredes frágeis que podem romper-se espalhando sangue pela cavidade vítrea, que poderá resultar em perda de visão.


. Quem corre o risco de desenvolver uma retinopatia diabética?

Todas as pessoas com diabetes tipo 1 e 2 correm este risco. Por isso, todo portador de diabetes deveria fazer o exame do fundo de olho ao menos uma vez por ano. Entre 40 a 45 por cento dos americanos diabéticos apresentam alguma fase da retinopatia diabética.
Na gravidez, a retinopatia diabética podem ser um problema para mulheres diabéticas. Para proteger a visão, toda mulher grávida com diabetes deveria ser submetida a um exame do fundo de olho o mais cedo possível.


Como a retinopatia diabética causa perda de visão?

Vasos sangüíneos danificados pela retinopatia diabética podem causar perda de visão de dois modos:

1. Vasos sangüíneos frágeis, anormais, podem crescer desordenadamente e se romper. Assim, espalham sangue para o centro do olho (cavidade vítrea), que poderá levar a perda de visão.

2. O fluído (líquido) pode vazar no centro da mácula, parte do olho responsável pela visão mais discriminativa. Este líquido faz a mácula inchar-se (edema) e altera a visão. Esta condição é chamada de edema macular. Pode acontecer em qualquer fase da retinopatia diabética, embora seja mais provável acontecer nas fases mais avançadas da doença. Aproximadamente 50% das pessoas com retinopatia diabética proliferativa têm edema macular.
Retinopatia diabética freqüentemente não tem nenhum sinal de advertência precoce. Não espere por sinais e sintomas. Esteja seguro e faça pelo menos uma vez ao ano um exame de fundo do olho com o oftalmologista.

Sintomas de retinopatia proliferativa, quando há sangramento


Hemorragia Vítrea

No princípio, você verá alguns pontos de sangue, ou manchas "flutuando" em sua visão. Se as manchas aparecerem, procure o oftalmologista o mais cedo possível. Você poderá precisar de um tratamento urgente, antes que aconteça uma hemorragia mais séria. Hemorragias tendem a acontecer mais de uma vez, freqüentemente durante sono.

Às vezes, mesmo sem tratamento, as manchas diminuem, e você enxergará melhor. Porém, se a hemorragia persistir, irá causar uma visão severamente borrada. Você precisa ser examinado por seu oftalmologista ao primeiro sinal de visão borrada, antes de outras hemorragias acontecerem.
Se ficar sem tratamento, a retinopatia proliferativa pode causar perda severa de visão e cegueira. Quanto mais cedo você receber tratamento, mais provável a sua eficácia.


Como o edema macular e a retinopatia diabética são descobertos?

São descobertos durante o exame oftalmológico:

Exame do fundo do olho: são pingados colírios em seus olhos para dilatar as pupilas. O oftalmologista, com auxilio de uma lente de aumento especial, própria para examinar a retina e nervo óptico, verificará se há sinais de alterações na retina. Depois do exame, sua visão para perto pode permanecer borrada durante algumas horas.

- Tonometria: é o uso de um instrumento para medir a pressão intra-ocular. Podem ser aplicados anestésicos no seu olho para este exame.

- Angiografia fluoresceínica: neste exame um corante especial é injetado em seu braço. São tiradas fotos da passagem do corante pelos vasos sangüíneos da sua retina. O exame permite que seu oftalmologista identifique qualquer vaso sangüíneo anômalo e recomende algum tratamento se necessário for.


. Como o edema macular é tratado?

Edema Macular pode ser tratado com aplicações de laser. Este procedimento é chamado tratamento de "laser focal". Seu oftalmologista faz pequenas aplicações de laser, que queimam as áreas de vazamento na retina, em toda a área que cerca a mácula. Estas queimaduras reduzem a velocidade do vazamento de líquido e reduzem a quantia de líquido na retina. A aplicação de laser normalmente é feita em uma sessão. Um novo tratamento mais adiante pode ser necessário.
Um paciente pode precisar de aplicação de laser focal mais de uma vez para controlar o vazamento do "líquido". Se você tem edema macular e necessita de aplicações de laser em ambos os olhos; só um olho será tratado de cada vez, com intervalo de uma semana.
Tratamento de laser focal estabiliza a visão e reduz o risco de perda de visão em 50 por cento. Em um pequeno número de casos, se a visão estiver perdida, esta poderá ser melhorada. Procure seu oftalmologista se você tem perda de visão.



Confira alguns links interessantes de sites relacionados com a visão.


Instituto Penido Burnier

Banco de Olhos de Campinas

Paciente (Receptores) na fila de espera por córneas





































































































































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