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terça-feira, 30 de novembro de 2010

TESTE DO OLHINHO... agora é só fazer




Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% de todos os casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados ou tratados. No Brasil, estima-se que cerca de 30% da deficiência visual esteja entre crianças. Números que só confirmam o quanto a prevenção das doenças oculares é, não só importante para a qualidade de vida da população, como também essencial para promover a saúde pública. E por conta deste diagnóstico, o Teste do Olhinho já é lei em muitas cidades e Estados brasileiros.

São Paulo

A Lei 12.551/2007 sancionada pelo governador José Serra (PSDB), garante a realização do Teste do Olhinho e está em vigor no Estado de São Paulo desde 5 de março de 2007. A Amusp, envolvida com a prevenção da deficiência visual, articulou, com o apoio da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), o projeto de lei que previa a obrigatoriedade do exame e apresentou a proposta para o então deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop-SP) Arnaldo Jardim (PPS). O deputado elaborou a partir daí um substitutivo do projeto de lei nº 595, de 2002, de autoria do deputado Vitor Sapienza. No final de dezembro de 2006, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo o novo projeto e, logo, a Lei foi sancionada tornando o Teste do Olhinho obrigatório em todos os hospitais e maternidades paulistas.

Mato Grosso

Desde janeiro de 2008, o Estado do Mato Grosso tem à disposição a Lei nº 8.800/2008. A Lei torna obrigatória a realização do Teste do Olhinho e define que os casos alterados deverão ser encaminhados para cirurgia em no máximo 30 dias a partir da data do exame.

Mato Grosso do Sul

A Lei nº 2.897/2004 prevê a obrigatoriedade do Teste do Olhinho em todo o Estado do Mato Grosso do Sul. Sancionada em outubro daquele ano, a Lei estabelece ainda multas para as unidades hospitalares que não aplicarem o exame.

Minas Gerais

Sancionada em 2007 a Lei nº 17.078 aumentou a ação da Lei 16.672/2007, que já obrigava a aplicação do Teste do Olhinho nos hospitais e maternidades mineiros. A resolução dispõe ainda sobre a obrigatoriedade do Sistema Único de Saúde (SUS) em submeter crianças entre 7 e 10 anos a um exame oftalmológico completo.

Santa Catarina

Em vigor desde 2005, a Lei nº 13.345/2005 estabelece a obrigatoriedade da realização de exames de identificação de catarata congênita, nos recém-nascidos, em todo o Estado. Distrito Federal

Em 2008, foi sancionada a Lei n° 4.189/2008, tornando obrigatória a realização do Teste do Olhinho no Distrito Federal.

Em São Carlos a AMU (Associação Mulher UNIMED) desde 23 de fevereiro de 2007 juntamente com a Câmara Municipal, através de um Projeto Lei  sancionou a obrigatoriedade da realização em todas as crianças nascidas, o Teste do Olhinho.






domingo, 28 de novembro de 2010

A VISÃO E O DIABETES

Existem cerca de 12 milhões de indivíduos que são diabeticos no Brasil. Desses, metade ignora sua condição, ficando, assim, mais suscetível a uma série de problemas decorrentes da doença. Dia 14 de novembro comemorou-se o Dia Mundial do Diabetes. Nada mais oportuno para alertar a população para os riscos que os diabéticos correm de complicação na visão e até mesmo de cegueira, caso a doença não seja mantida sob controle.

A perda de visão é 25 vezes mais freqüente em quem tem diabetes. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes apontam que a falta de informação associada à ausência de sintomas pode causar cegueira em 40% dos diabéticos e mais da metade desses casos poderiam ser evitados se os pacientes realizassem regularmente os exames oftalmológicos e mantivessem as taxas de açúcar (glicemia) sob controle.

Dificuldade de foco, catarata, glaucoma e danos na retina são as principais complicações oftalmológicas provocadas pelo diabetes mal controlado. A retinopatia diabética, por exemplo, é responsável por 2% dos casos de cegueira no mundo inteiro. O que muita gente não sabe é que essa complicação pode ser prevenida.

Para compreender melhor a retinopatia diabética é preciso conhecer mais sobre sua origem. É, então, que existe a necessidade de saber o que é diabetes. Quando digerimos alimentos, principalmente os carboidratos, eles se transformam em açúcar – ou melhor, em moléculas de glicose – que vão parar no sangue. É ele quem vai abastecer todas as células do corpo. Mas tem de haver insulina. Vamos imaginar que a insulina é uma chave que abre a porta das células, deixando a glicose entrar. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas. Entretanto, esse mecanismo pode falhar. Quando falta insulina, a glicose fica acumulada no sangue e, então, surge o diabetes. O aumento da concentração de açúcar no sangue, torna-o mais denso, causando muitas complicações, entre elas, os problemas circulatórios.

Essa circulação problemática afeta os vasos sangüíneos de todo o corpo e também os da retina, a camada de fibras nervosas situada no fundo do olho, que percebe a luz e ajuda a enviá-la até o cérebro. Os pequeninos vasos da retina são lesados. Isto leva, passado algum tempo, aos distúrbios de visão ou, como já dissemos, até à cegueira. A melhor proteção contra a retinopatia diabética é submeter-se a exames periódicos da visão efetuados pelo médico oftalmologista. É particularmente importante detectar a doença em um estágio precoce, pois, às vezes, a retinopatia pode estar presente sem nenhum sinal perceptível. Nesses exames, o oftalmologista irá examinar o interior do olho do diabético, usando um instrumento chamado oftalmoscópio. Essa rotina deve fazer parte da vida dos diabéticos pelo menos a cada seis meses.

Em muitos casos, não existe a necessidade de tratamento, apenas do acompanhamento periódico do oftalmologista, para registrar se a doença está avançando ou não. Caso o avanço seja constatado, existem tratamentos que podem deter a progressão das lesões e, assim, melhorar a qualidade da visão. Aplicações de laser na retina são indicadas para fortalecer os vasos, controlando ou evitando a ocorrência de vazamento de líquidos e sangue na retina. Quando já houve uma hemorragia significativa dentro do olho ou descolamento da retina, o tratamento com laser é insuficiente. Nesse caso, é necessária a realização de uma cirurgia chamada vitrectomia, que é a retirada da hemorragia intra-ocular e correção do descolamento da retina.

Os riscos de desenvolver retinopatia diabética aumentam quanto maior o tempo em que o indivíduo convive com o diabetes. Hoje, estudos apontam que 80% das pessoas que tenham sofrido de diabetes por pelo menos 15 anos apresentam algum tipo de lesão nos vasos sanguíneos da retina. É importante saber que um tratamento precoce consegue atrasar o progresso da retinopatia diabética e reduzir o risco de cegueira, no entanto não o exclui completamente. Por isso, é importante prevenir o diabetes, o grande causador de complicações na visão e de outras conseqüências negativas que vão da cabeça aos pés.


Confira alguns links interessantes de sites relacionados com a visão.


Instituto Penido Burnier

Banco de Olhos de Campinas

Paciente (Receptores) na fila de espera por córneas

RETINOPATHIA DIABÉTICA


O diabetes pode afetar crianças e adultos é uma doença que ocorre quando o pâncreas é incapaz de o processar corretamente. A insulina é o hormônio que regula o nível do açúcar (glicose) no sangue. A prevalência de Retinopatia Diabética (RD) em diabéticos insulino-dependentes (DID) é de 40% enquanto em diabético não insulino dependentes (DNID) é de 20%. A faixa etária mais acometida está entre 30-65 anos, sendo o sexo feminino afetado com maior freqüência.

Os diabéticos são mais propensos a desenvolver problemas oculares, tais como cataratas e glaucoma, mas as doenças que afetam a retina são a principal ameaça à visão. A maioria dos pacientes diabéticos desenvolve mudanças na retina após aproximadamente 20 anos. O efeito do diabetes na retina é chamado Retinopatia Diabética. Com o tempo, o diabetes afeta o sistema circulatório da retina. A retina é uma camada de prolongamento dos nervos, onde estão as células receptoras responsáveis por perceber a luz e ajudar a enviar as imagens ao cérebro. O dano aos vasos sangüíneos da retina pode ter como resultado vazamento de fluído ou sangue e que poderão causar fibrose e desorganizar a retina. Isto pode distorcer as imagens ou tornar as imagens que a retina envia ao cérebro borradas. O diabetes lesa os vasos sangüíneos da retina e pode ocasionar crescimento anômalo dos vasos numa fase mais avançada da doença. Os riscos de desenvolver retinopatia diabética aumentam quanto maior o tempo de doença dos pacientes. Provavelmente 80% das pessoas que tenham sofrido de diabetes por pelo menos 15 anos apresentam algum tipo de lesão nos vasos sangüíneos da retina.

Fatores de Risco

Duração do diabetes: fator mais importante. Depois de 10 anos de doença, a incidência é de 50%, depois de 30 anos, é de 90%. Controle metabólico: a manutenção de uma normoglicemia (açúcar controlado nos sangue) não vai prevenir o aparecimento da doença, mas pode retardá-la por alguns anos. Fatores diversos podem alterar o prognóstico: gravidez, anemia, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, dislipidemia, doença renal.


Sinais e Sintomas

Os efeitos da retinopatia diabética na visão variam dependendo do estágio da doença. Alguns sintomas comuns de retinopatia diabética são listados abaixo, entretanto, o diabetes pode causar outros sintomas no olho.


. Visão borrada (ligado freqüentemente aos níveis de açúcar no sangue)
. Moscas volantes e flashes
. Perda repentina da visão


Como diagnosticar a Retinopatia Diabética?

A melhor proteção contra a retinopatia diabética é submeter-se a exames periódicos da visão efetuados por um oftalmologista (médico especialista em olhos). A retinopatia grave pode existir mesmo sem sinais perceptíveis.
Para detectar a presença de retinopatia diabética, o oftalmologista examina o interior do olho usando um instrumento chamado oftalmoscópio. É preciso que as pupilas sejam dilatadas por algumas gotas de colírio.
Se o seu oftalmologista comprovar a presença de retinopatia diabética, pode decidir tirar fotografias a cores da retina ou pode recorrer a um exame especial chamado angiografia com fluoresceína para determinar se requer algum outro tratamento.
A angiografia com fluoresceína é um exame que consiste em injetar um corante fluorescente com uma seringa no braço do paciente e após, tirar uma série de fotografias dos olhos.

Tratamento

Em muitos casos o tratamento não é necessário mas, periodicamente, o paciente deverá se submeter a um exame oftalmológico. Em outros casos pode-se recomendar um tratamento para deter o avanço das lesões causas pela retinopatia diabética e, se possível, melhorar a qualidade da visão.










Na fotocoagulação, mira-se um raio laser na retina para selar os vasos sangüíneos, com pequenas aplicações, reduzindo aí o edema macular (mácula é a região da retina que possibilita ver detalhes minúsculos, como letras e números).

Para tratar a formação de vasos sangüíneos anormais (neovascularização) as aplicações são espaçadas ao longo das áreas laterais da retina. As pequenas cicatrizes resultantes da aplicação do laser reduzem a formação de vasos sangüíneos anormais e ajudam a manter a retina sobre o fundo do olho evitando o descolamento da retina.

Se a retinopatia diabética é descoberta em suas primeiras etapas, a cirurgia a laser pode desacelerar o ritmo de perda da visão.

Em casos onde se encontra retinopatia diabética proliferativa avançada, o oftalmologista poderá recomenda "vitrectomia".


O que você deveria saber

. O que é retinopatia diabética?
. Quais são as fases da retinopatia diabética?
. Quem corre o risco de desenvolver uma retinopatia diabética?
. Como a retinopatia diabética causa perda de visão?
. Retinopatia diabética têm qualquer sintoma?
. Quais são os sintomas da retinopatia diabética proliferativa, quando há sangramento?
. Como são descobertos o edema macular e a retinopatia diabética?
. Como o edema de macular é tratado?
. Como é tratada a retinopatia diabética?
. O que acontece durante tratamento de laser?
. O que é uma vitrectomia?
. Qual a diferença entre tratamento a laser e vitrectomia na retinopatia diabética proliferativa?
. O que eu posso fazer se já perdi um pouco da visão por retinopatia diabética?
. Que pesquisa está sendo realizada?
. O que posso fazer para proteger minha visão?
. O que eu deveria perguntar para o meu oftalmologista?
. Onde eu posso adquirir mais informação?

O que é retinopatia diabética?

Retinopatia diabética é uma complicação do diabetes e é a causa principal de cegueira. Acontece quando o diabetes danifica os vasos sangüíneos minúsculos dentro da retina (tecido sensível à luz), situados na parte posterior do globo ocular. É necessária uma retina saudável para uma boa visão.
Se você tem retinopatia diabética, no princípio você pode não notar nenhuma mudança em sua visão. Com o passar do tempo, a retinopatia diabética pode piorar a visão e até levar a perda total dela; a retinopatia diabética normalmente afeta ambos os olhos.

Quais são as fases de retinopatia diabética?

A retinopatia diabética tem quatro fases:

1. Não Proliferativa (inicial) - Nesta fase mais prematura, acontecem os microaneurismas (pequenas áreas de dilatação dos minúsculos vasos sangüíneos da retina).

2. Não Proliferativa (moderada) - Com o avançar da doença, alguns vasos sangüíneos que nutrem a retina são bloqueados.

3. Não Proliferativa (severa) - É quando muitos mais vasos sangüíneos são bloqueados e privam várias áreas da retina da chegada do sangue; com isto, estas áreas não são oxigenadas. Estas áreas da retina enviam sinais ao "corpo" para cultivar vasos sangüíneos novos para sua respectiva nutrição. Com isto, teremos os vasos neoformados (neovascularização).

4. Retinopatia Proliferativa - É a fase avançada da doença. Os sinais enviados pela retina solicitando melhor nutrição causam o crescimento de vasos sangüíneos anômalos (neovascularização). Esta condição é chamada de retinopatia diabética proliferativa. Estes vasos sangüíneos novos são anormais e frágeis. Eles crescem ao longo da retina e ao longo da superfície do humor vítreo (gel que preenche o globo ocular).










Retinopatia Diabética Background

Retinopatia Diabética Proliferativa

A Presença de vasos sangüíneos não causa sintomas ou perda de visão. No entanto, eles têm paredes frágeis que podem romper-se espalhando sangue pela cavidade vítrea, que poderá resultar em perda de visão.


. Quem corre o risco de desenvolver uma retinopatia diabética?

Todas as pessoas com diabetes tipo 1 e 2 correm este risco. Por isso, todo portador de diabetes deveria fazer o exame do fundo de olho ao menos uma vez por ano. Entre 40 a 45 por cento dos americanos diabéticos apresentam alguma fase da retinopatia diabética.
Na gravidez, a retinopatia diabética podem ser um problema para mulheres diabéticas. Para proteger a visão, toda mulher grávida com diabetes deveria ser submetida a um exame do fundo de olho o mais cedo possível.


Como a retinopatia diabética causa perda de visão?

Vasos sangüíneos danificados pela retinopatia diabética podem causar perda de visão de dois modos:

1. Vasos sangüíneos frágeis, anormais, podem crescer desordenadamente e se romper. Assim, espalham sangue para o centro do olho (cavidade vítrea), que poderá levar a perda de visão.

2. O fluído (líquido) pode vazar no centro da mácula, parte do olho responsável pela visão mais discriminativa. Este líquido faz a mácula inchar-se (edema) e altera a visão. Esta condição é chamada de edema macular. Pode acontecer em qualquer fase da retinopatia diabética, embora seja mais provável acontecer nas fases mais avançadas da doença. Aproximadamente 50% das pessoas com retinopatia diabética proliferativa têm edema macular.
Retinopatia diabética freqüentemente não tem nenhum sinal de advertência precoce. Não espere por sinais e sintomas. Esteja seguro e faça pelo menos uma vez ao ano um exame de fundo do olho com o oftalmologista.

Sintomas de retinopatia proliferativa, quando há sangramento


Hemorragia Vítrea

No princípio, você verá alguns pontos de sangue, ou manchas "flutuando" em sua visão. Se as manchas aparecerem, procure o oftalmologista o mais cedo possível. Você poderá precisar de um tratamento urgente, antes que aconteça uma hemorragia mais séria. Hemorragias tendem a acontecer mais de uma vez, freqüentemente durante sono.

Às vezes, mesmo sem tratamento, as manchas diminuem, e você enxergará melhor. Porém, se a hemorragia persistir, irá causar uma visão severamente borrada. Você precisa ser examinado por seu oftalmologista ao primeiro sinal de visão borrada, antes de outras hemorragias acontecerem.
Se ficar sem tratamento, a retinopatia proliferativa pode causar perda severa de visão e cegueira. Quanto mais cedo você receber tratamento, mais provável a sua eficácia.


Como o edema macular e a retinopatia diabética são descobertos?

São descobertos durante o exame oftalmológico:

Exame do fundo do olho: são pingados colírios em seus olhos para dilatar as pupilas. O oftalmologista, com auxilio de uma lente de aumento especial, própria para examinar a retina e nervo óptico, verificará se há sinais de alterações na retina. Depois do exame, sua visão para perto pode permanecer borrada durante algumas horas.

- Tonometria: é o uso de um instrumento para medir a pressão intra-ocular. Podem ser aplicados anestésicos no seu olho para este exame.

- Angiografia fluoresceínica: neste exame um corante especial é injetado em seu braço. São tiradas fotos da passagem do corante pelos vasos sangüíneos da sua retina. O exame permite que seu oftalmologista identifique qualquer vaso sangüíneo anômalo e recomende algum tratamento se necessário for.


. Como o edema macular é tratado?

Edema Macular pode ser tratado com aplicações de laser. Este procedimento é chamado tratamento de "laser focal". Seu oftalmologista faz pequenas aplicações de laser, que queimam as áreas de vazamento na retina, em toda a área que cerca a mácula. Estas queimaduras reduzem a velocidade do vazamento de líquido e reduzem a quantia de líquido na retina. A aplicação de laser normalmente é feita em uma sessão. Um novo tratamento mais adiante pode ser necessário.
Um paciente pode precisar de aplicação de laser focal mais de uma vez para controlar o vazamento do "líquido". Se você tem edema macular e necessita de aplicações de laser em ambos os olhos; só um olho será tratado de cada vez, com intervalo de uma semana.
Tratamento de laser focal estabiliza a visão e reduz o risco de perda de visão em 50 por cento. Em um pequeno número de casos, se a visão estiver perdida, esta poderá ser melhorada. Procure seu oftalmologista se você tem perda de visão.



Confira alguns links interessantes de sites relacionados com a visão.


Instituto Penido Burnier

Banco de Olhos de Campinas

Paciente (Receptores) na fila de espera por córneas





































































































































terça-feira, 23 de novembro de 2010

CÃES GUIA PARA CEGOS

Todos os cães podem servir como cães-guia?

Não. Os cães-guia têm de ter características muito próprias e específicas. Na verdade, mesmo entre as raças que estão mais indicadas para tal, somente um de cada quatro podem servir para desempenhar a contento as tarefas necessárias. Um cão-guia tem de ser especialmente calmo, dócil, obediente e suficientemente inteligente e maduro para tomar decisões quando necessário. Não pode ladrar e muito menos morder ou tentar morder às pessoas que circunstancialmente o possam rodear. Deve ter um andar fluente e certo. Não pode ter, por exemplo, displasias da anca, doença tão comum entre os cães de médio e grande porte.

Que raças podem ser usadas?

Presentemente a raça mais utilizada é o retriever do Labrador. Contudo são igualmente usadas outras. Golden retrievers, pastores alemães e boxers. Tal procedimento fica a dever-se ao facto de se ter de atender a vários condicionalismos como por exemplo, o clima onde vão atuar, a morfologia do utilizador e a sociedade onde este está inserido. Por exemplo, se vamos atribuir um cão-guia a um utilizador que seja muito alto, temos de pensar igualmente na altura do cão. Se fosse atribuído um cão demasiado baixo, resultaria evidentemente num desconforto para o utilizador, uma vez que este tem de conservar uma posição anatomica apropriada, mas tal não pode resultar em esforço, o que seria absolutamente desnecessário. Tem de se atender além disso a outros fatores. Se o utilizador freqüêntar transportes públicos, se o cão for demasiado grande, não se poderá colocar por baixo dos bancos, o que pode resultar em incomodo para os outros concidadãos. A raça mais utilizada é a retriever do Labrador.

Conhecendo um pouco de sua história

Primitivamente chamava-se aos Labradores de “pequenos Terra-nova” e ambas as raças apresentam a particularidade física de possuírem os dedos ligados por uma membrana. O Terra-nova recebeu a influência dos mastins, o que lhe proporcionou um maior porte, esqueleto forte e um pêlo mais comprido. Esses mastins tiveram seguramente origem nas montanhas dos Pirenéus, para aí levados pelos marinheiros bascos que se dedicavam à caça da baleia. Ao olharmos para um labrador podemos apreciar por um lado o seu corpo roliço, forte, com um bom tecido adiposo sob a pele que serve de câmara protetora contra o frio, e por outro um manto de pelagem apertada, espessa e impermeável. O seu tamanho, não muito grande (originariamente estes cães eram mais pequenos do que os atuais, produtos da criação britânica), o seu peito largo, que lhes permitia uma boa respiração para nadar nas águas geladas do Atlântico Norte, os seus pés com membrana, e o seu manto impermeável, faziam do Labrador o cão perfeito para acompanhar as grandes barcaças de pesca e atirar-se à água, se fosse necessário, para recuperar uma rede ou um objeto que tivesse caído.

O labrador é hoje uma das raças mais populares nos Estados Unidos, tanto como animal de companhia como na vertente de cão de caça, contando com centenas de associações por todo o país, que velam pelos seus cuidados e promoção. Os cães americanos não são oriundos da ilha da Terra Nova, pois são filhos de cães britânicos levados para o Novo Mundo no princípio do século XX. A senhora Howe ofereceu vários Labradores a reputados “sportman” de Long Island (Nova Iorque) antes da Primeira Grande Guerra Mundial. A primeira inscrição da raça nos registros do American Kennel Club teve lugar em 1917 e tratava-se de uma fêmea, oriunda da Escócia, chamada Brocklehirst Floss. A inscrição nos registros do American Kennel Club não pressupõe o reconhecimento imediato de uma raça, mas sim o início de um processo que se conclui com o reconhecimento oficial ou com o afastamento. A raça foi oficialmente reconhecida em 1932. A sua difusão nos Estados Unidos está estreitamente ligada à emigração escocesa. A caça era praticada como desporto, tal como na Europa, por uma minoria ligada à nobreza de sangue ou de dinheiro. Os caçadores americanos mais abonados, para evitar que se caçasse nas suas extensas terras, levaram consigo, desde a Escócia, guardadores de bosques, pois os mais acreditados eram originários daquela terra. Assim, eles encarregaram-se de levar e cuidar dos primeiros labradores, que os auxiliavam na caça e faziam o cobro das peças abatidas pelos “sportman”.

Por que ter um cão guia?

Infelizmente não existem técnicas milagrosas que possam resolver todos os problemas a todas as pessoas cegas. A utilização de um cão-guia é, pois, mais uma das técnicas ao nosso dispor mas infelizmente não dá para a maioria dos casos. Portanto, nem todas as pessoas cegas preenchem os requisitos para utilizar esta técnica. Para se possuir um cão-guia, tem de se ser equilibrado, física e emocionalmente. Tem de se ter boa orientação, mobilidade e equilíbrio. Tem de gostar de animais. Tem de ter uma vida estável, quer sobre o ponto de vista familiar ou profissional. No caso de viver em família, esta deverá aceitar bem o cão dentro de casa e tratá-lo tão bem como o dono. Ele ressentir-se-á extraordinariamente do contrário. Se a pessoa puder preencher todos estes requisitos, não vejo impedimento a que se possa candidatar a ter um cão-guia.

O deficiente visual que pensa em trocar a bengala por um cão-guia tem duas alternativas no Brasil: aguardar pacientemente na fila de espera de uma ONG por tempo indeterminado ou comprar o animal fora do país. O número reduzido de cães-guia no Brasil é um reflexo da dificuldade que existe para conseguir um animal treinado. Para se ter uma idéia, há 1,4 milhão de deficientes visuais no país, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Entrar na fila do Projeto Cão-Guia da ONG Integra, em Brasília. Uma das maiores vantagens do cão-guia em relação à bengala, segundo o parecer de uma pessoa cega que utiliza, é a possibilidade de desviar de objetos acima do chão. “Com a bengala, você tem domínio de 1,5 metro à frente e não detecta um orelhão ou um galho de árvore. Em troca da proteção, para que trabalhe perfeitamente, ele precisa seguir a rotina rígida, receber alimentos nos horários corretos, além de fazer visitas freqüêntes ao veterinário e, ao menos uma vez por ano, passar por uma reciclagem do treinamento.

Custo do treinamento

Em média, o treinamento demora dois anos e custa o equivalente a R$ 25 mil no Brasil. Os deficientes visuais cadastrados no Projeto Cão-Guia e na Escola de Cães-Guia Helen Keller não pagam pelo animal, mas precisam enfrentar a fila de espera de tempo indeterminado. A coordenadora do Projeto Cão-Guia, Michele Pöttker, afirma que há cerca de 300 deficientes visuais na fila de espera da instituição. A ONG teria capacidade para entregar 25 cachorros por ano, mas, por falta de recursos, em 2009, preparou apenas quatro. No total, em nove anos, o projeto beneficiou 35 pessoas. A Escola de Cães-Guia Hellen Keller, que também é uma instituição filantrópica, espera entregar os primeiros animais treinados a partir de agosto de 2010. Já quem tem dinheiro para adquirir um cão no exterior precisa pagar a viagem e os gastos do período de adaptação de cerca de um mês para integrar animal e dono, além do valor cobrado pelo cão.


Lerparaver.com





domingo, 21 de novembro de 2010

ACESSIBILIDADE...nada sobre nós sem nós

O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua atuação no campo dos Direitos Humanos, na defesa de valores como dignidade e combate à discriminação. Se uma pessoa com deficiência se sentir desrespeitada em seus direitos, o Estado brasileiro e a sociedade continuam sendo os responsáveis pela promoção, defesa e garantia dos direitos humanos desse cidadão ou cidadã desde a Lei n° 7.853/89, se incumbe de atuar para o cumprimento constitucional dos direitos difusos e coletivos do segmento. No entanto, se houver algum caso em que todas as instâncias nacionais de garantia e defesa dos direitos humanos forem insuficientes, a Convenção introduz a força de monitoramento internacional, por meio de um comitê da ONU para esta finalidade.


























 Os direitos humanos, democracia e acessibilidade são indissolúveis, pois representam o respeito e a valorização da diversidade humana, como instrumento de bem-estar e de desenvolvimento inclusivo. Cada pessoa é única e singular e precisa conviver com toda a sociedade oferecendo o seu saber e as suas habilidades, em uma troca de permanente aperfeiçoamento. Os marcos legais, representam um caminho para a promoção e a garantia de igualdade social. Como acesso pleno ainda é um tema recente, a sua adoção depende de mudanças culturais. Assim, as decisões governamentais, as políticas públicas e os programas são indispensáveis para impulsionar uma nova atitude de pensar e de agir. É papel das organizações de defesa de direitos e do Estado atuarem de maneira vigilante para que a legislação seja cumprida e continuamente aperfeiçoada. Possibilitar igualdade de oportunidades para todo cidadão é dever do estado e cada um de nós deve fazer a sua parte para que isto seja cumprido e assim, possamos ter um Brasil para mais brasileiros.

















A Norma 9050 de acessibilidade está no término de sua revisão, infelizmente não teve uma representatividade significativa das pessoas com deficiência na elaboração destas alterações. Com todo o respeito aos arquitetos e engenheiros e todos os profissionais que participaram com empenho nesta revisão, a responsabilidade na elaboração de mudanças tão importantes que dizem respeito às pessoas com deficiência e a todos nós na verdade, por que em qualquer momento de nossas vidas poderemos vir a necessitar e nos beneficiar da acessibilidade. Existe um interesse de que estas mudanças ocorram, que venham atender as necessidades das pessoas com deficiência, que sejam respeitadas, implementadas nos projetos novos, que as edificações antigas sejam modificadas.
 Que as pessoas com deficiência que necessitam destas alterações, sejam consultadas, que trabalhem juntamente com os arquitetos e engenheiros para que não se construam rampas, escadas, pisos táteis inacessíveis, intransitáveis, que as calçadas venham a ser ocupadas pelos pedestres e não por mesas, cadeiras e outros objetos. Que exista a consciência de que acessibilidade não é apenas rampa e piso tátil de alerta que muitas vezes não levam a local algum ou terminam em paredes, que se coloquem no lugar das pessoas cegas e percebam que o piso direcional é necessário; que esta acessibilidade seja bem feita as pessoas com deficiência merecem respeito.
As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos sejam adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer outros elementos verticais de sinalização que devam ser instalados em itinerário ou espaço de acesso para pedestres deverão ser dispostos de forma a não dificultar ou impedir a circulação, e de modo que possam ser utilizados com a máxima comodidade. Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas com de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem e sejam devidamente sinalizados de modo que a pessoa com deficiencia visual os encontre. Os elementos do mobiliário urbano sejam projetados e instalados em locais que permitam sejam eles utilizados por todos. As pessoas com deficiência sempre estiveram e hoje mais do sempre nunca na luta, na busca pela implementação de seus direitos e exigência do respeito que todos merecemos.
Acessibilidade –– Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

UMA HISTÓRIA DE VIDA..vencendo obstáculos

Ser deficiente representa a superação de obstáculos a serem transpostos. Neste sentido, para não ser excluído, afirma ROSS (1998), a pessoa com deficiência precisa esforçar-se mais para mostrar sua capacidade e potencialidade. A deficiência visual aparece neste contexto social como um impedimento do sujeito para desenvolver suas outras capacidades, de gestão, de tomada de decisão e criatividade, mas este estado físico não afeta a produção intelectual. A família tem papel fundamental para auxiliar na superação destes obstáculos, ela é o pilar de sustentação para que as pessoas com deficiência possam seguir em frente, passando, então, por um longo processo de superação até chegar à aceitação da nova realidade.









Esta é história de uma pessoa com deficiência visual, que como muitos que conhecemos é um exemplo de superação, perdeu totalmente á visão na idade adulta, tem retinose pigmentar uma alteração hereditária rara, na qual a retina degenera de forma lenta e progressiva, conduzindo finalmente à cegueira. A retinose ataca retina causando destruição das suas células; perde-se pouco a pouco a visão, primeiro a noturna depois a diurna, a perda de percepção das cores e tonalidades e contrastes ocorre de forma gradual.

















A pessoa cega é suficientemente capaz de executar qualquer tipo de tarefa, respeitando-se, é claro, as limitações de cada um. A família com certeza deve ser parte deste processo que não é fácil superar sozinho. Infelizmente o que não ocorreu neste caso; com a perda da visão, teve que buscar sozinho mecanismos para vencer esta luta e não havia no município, serviços para o atendimento de pessoas com deficiência visual, nem mesmo os de orientação e mobilidade, que pudesse auxiliá-lo; então devido á necessidade de sobrevivência inerente ao ser humano, buscou soluções próprias para vencer suas dificuldades; relata que iniciou seu processo de busca pela independência primeiramente com uma antena de rádio, cabo de vassoura, canos de tubo PVC, enfim criou estratégias para que pudesse vencer a limitação em sua mobilidade causada pela perda da visão.
Foi criticado por utilizar-se destes recursos, pelo fato de caminhar sozinho, pelas ruas, em uma época que as pessoas com deficiência permaneciam dentro de suas casas; ele andava pelas proximidades de sua residência com seus recursos construídos manualmente, teve que vencer barreiras físicas (falta de acessibilidade) e humanas (preconceitos), sem apoio algum para recuperar sua independência

Hoje não se adapta as bengalas convencionais, utiliza-se dos recursos criados por ele complementando com ponteiras rolers utilizadas em bengalas comuns apesar de sua resistência; tem sido um enorme prazer aprender e conviver com uma pessoa tão rica em experiência, conhecer técnicas que desenvolveu para localização de obstáculos, proteções para seu próprio corpo durante a execução da locomoção, em esquinas, travessia de rua, enfim mesmo sem os recursos hoje disponíveis utiliza-se dos serviços de orientação e mobilidade com autonomia e segurança.















Pude conhecê-lo pela necessidade em aprender Braille; as vezes caminhamos juntos para trocar informações a respeito da locomoção, utilização e identificação do piso tátil, acessibilidade recente por ele até então desconhecida. Gostaria de saber audiodescrever com a sabedoria, clareza e habilidade de Lívia Motta (Audiodescritora), os seus gestos e movimentos corporais, quando demonstrava a forma de utilização de sua bengala na tentativa de proteger seu corpo, não é fácil o manejo de um recurso com mais dois metros, pois é desta forma que adquiriu segurança em seu caminhar.

















ROSS, P R.. Educação e trabalho: a conquista da diversidade ante as políticas neoliberais. ROSS, . In: BIANCHETTI, Lucédio; FREIRE, Ida Mara (orgs.). Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. 3. ed. São Paulo: Papirus, 1998.



































































































































































terça-feira, 16 de novembro de 2010

APROVADA LEI DE ACESSIBILIDADE - EUA

O presidente americano Barack Obama assinou no último mês de outubro um projeto de lei que determina que empresas garantam a pessoas com deficiência visual e auditiva acesso a diversas tecnologias.

Esta legislação, exige acesibilidade aos programas de televisão, telefones inteligentes, a Internet, menus em DVD players, guias de programação na TV a cabo, e outros.

Para Paul Schroeder, vice-presidente de programas e políticas da American Foundation for the Blind (AFB), a iniciativa possibilitará que milhões de pessoas com deficiência tirem partido das novas tecnologias.

“Esta lei baseia-se no espírito do Americans with Disabilities Act e garante que pessoas com deficiência participem plenamente no século 21″, disse Carl R. Augusto, presidente da AFB.

Com forte atuação de movimentos representativos de pessoas com deficiência dos Estados Unidos, para além do envolvimento de um grande número de competentes juristas e experts em tecnologias assistivas, a demanda de acessibilidade ganhou força no congresso americano conseguindo arregimentar um importante e atuante grupo bipartidário que trabalhou para a aprovação da lei.

Fonte: American Foundation for the Blind, com informações do Blog de Beto Pereira

President Obama Signs Historic Technology Access Bill

New Law Makes Technology More Usable for Americans with Vision Loss and other Disabilities

Washington, DC (Friday, October 8, 2010)—Today, joined by disability-rights advocates and tech industry representatives, President Obama signed into law the 21st Century Communications and Video Accessibility Act. The legislation requires smart phones, television programs and other modern communications technologies to be accessible to people with vision or hearing loss.

"This law is life-changing for the millions of us with disabilities who are too often unable to take advantage of new technologies," said Paul Schroeder, Vice President of Programs & Policy at the American Foundation for the Blind (AFB). "It opens the door to the digital age, and gives Americans with visual or hearing impairments equal access to smart phones, emergency broadcast information, the menus and controls on televisions and cable TV guides, and much more.”.

Signed into law during National Disability Employment Awareness Month, this legislation is expected to create more opportunities in the work place, the classroom, and everyday life. "It will help Americans with disabilities work more productively, respond to emergencies more effectively, and participate even more in society and culture," said Mark Richert, Director of Public Policy at AFB and a principal negotiator with the communications and TV industries.

"This law builds on the spirit of the Americans with Disabilities Act and ensures people with disabilities can fully participate in the 21st century," said Carl R. Augusto, AFB's President & CEO. "We applaud the many advocates and lawmakers who fought tirelessly to make this law a reality.”.

The legislation gives individuals with vision or hearing loss improved access to television programming, smart phones, the Internet, menus on DVD players, program guides on cable TV, and more. Specifically, it:

  • Mandates mobile phone companies to make web browsers, text messaging, and e-mail on smart phones fully accessible.
  • Restores and expands requirements for video description of television programs, in addition to requiring cable companies to make their program guides and selection menus accessible to people with vision loss.
  • Ensures people with vision loss have access to emergency broadcast information.
  • Provides $10 million in funding each year for assistive technology for deaf-blind individual.
  • Ensures that Internet-enabled mobile phones are hearing aid compatible.

The 21st Century Communications and Video Accessibility Act passed Congress with bipartisan support. A number of members played a key role in moving the legislation forward. In the U.S. Senate, the bill was championed by Senator Pryor (D-AR), with the support of Senator Kerry (D-MA), Senator Rockefeller (D-WV), Senator Hutchison (R-TX), and Senator Ensign (R-NV). In the U.S. House, it was championed by Rep. Ed Markey (D-MA), with the support of Rep. Henry Waxman (D-CA), Rep. Rick Boucher (D-VA), Rep. Joe Barton (R-TX), and Rep. Cliff Stearns (R-FL).